Relatório - Gestantes SUS Rio Negro .PR de 07/03/2025 por Secretaria Municipal de Saúde (Requerimento nº 1 de 2025)

Documento Acessório

Tipo

Relatório

Nome

Gestantes SUS Rio Negro .PR

Data

07/03/2025

Autor

Secretaria Municipal de Saúde

Ementa

Dados e estatísticas sobre Gestantes e o Sistema Único de Saúde- SUS - na Secretaria Municipal de Saúde de Rio Negro e a resposta aos questionamento do Requerimento nº 01 de 2025 de autoria da Vereadora Neusa Heuko Swarowski

Indexação

Gestantes classificadas com risco intermediário e alto risco são referenciadas para acompanhamento no Hospital Nossa Senhora do Rocio e baixo
risco referenciadas para Maternidade Catarina Kuss em Mafra/SC e gestante da comunidade Lajeado dos Vieiras referenciada para Maternidade Rio negrinho/SC.
1 ) Quantas mulheres são atendidas no pré- natal Sus em Rio Negro?
147 gestantes até a data de hoje.
2 ) Quantas gestantes são encaminhadas para ter bebê em Campo Largo?
Dados de 2024 :
Campo Largo (SUS) 42 / Curitiba 03/Rio Negro (ParticularHBJ) 75/ Mafra (SUS) 145/ Rio Negrinho (SUS) 18/ São Bento do Sul 6 / Três Barras 1
Fonte: http://www.tabnet.sesa.pr.gov.br/tabnetsesa/tabnet?sistema/sinasc99diante/nascido_99diante, 14/02/2025 às 13:42.
3)Quais os serviços prestados pela Casa da Mulher à Mulher Rionegrense?
Para as gestantes realizamos serviço de apoio com competências da Atenção Ambulatorial Especializada (Obstetrícia)
● Garantir o acesso e a qualidade da atenção multiprofissional humanizada
● Disponibilizar com antecedência as agendas de consultas, exames eprocedimentos para utilização pelo município.
● Realizar atendimento às gestantes e puérperas compartilhadas pelas equipes da APS com base na estratificação de risco, estabilização clínica e autocuidado apoiado, conforme as características do Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC), ou seja, na modalidade de atenção focada no cuidado multiprofissional e interdisciplinar, de acordo com as competências e atribuições de cada categoria profissional.
● Receber a gestante em qualquer período do pré-natal, conforme os critérios clínicos estabelecidos nesta Linha Guia (estratificação de risco, estabilização clínica e autocuidado apoiado) identificados pela APS
. ● Organizar o atendimento conforme as características do Modelo de Atenção Ambulatorial Especializada, no formato de atenção contínua, caracterizada por ciclos de atendimentos individuais sequenciais para avaliação clínica por todos os profissionais e prescrição das condutas e recomendações, sistematizados em único plano de cuidados para cada pessoa.
● O plano de cuidado deve ser assumido como o principal instrumento de comunicação entre as equipes, sendo inicialmente elaborado pela equipe da APS, revisado e complementado pela equipe da AAE, e monitorado por ambas as equipes.
● Disponibilizar os exames de apoio diagnóstico e terapêuticos padronizados. Caso seja necessário a realização de exames laboratoriais complementares, estes poderão ser solicitados por nível de atenção e realizados pela APS. Os exames de imagem de rotina são de responsabilidade da APS, e os exames complementares serão solicitados a critério médico de acordo com a necessidade clínica da gestante.
● Realizar o registro do atendimento no prontuário e Carteira da Gestante, bem como nos formulários e encaminhamentos.
● Realizar ações de capacitação e apoio presencial ou a distância para as equipes da APS, AAE e usuários.
● Realizar o compartilhamento ou a transição da atenção da AAE para a APS por meio do Plano de Cuidados da Gestante. A continuidade do cuidado é um dos princípios que deve ser garantido à gestante durante todo o ciclo gravídico puerperal. As equipes da APS e AAE devem atuar de forma articulada. Ou seja, as decisões clínicas deverão manter objetivos e conduta comuns com relação aos critérios de manejo recomendados pelas diretrizes/protocolos clínicos e os instrumentos pactuados, e com canais de comunicação e apoio recíproco, ágeis e úteis, para uma gestão da clínica efetiva.
● Realizar ações de promoção ao Planejamento Sexual e Reprodutivo Para as mulheres realizamos serviço de apoio com competências da Atenção
Ambulatorial Especializada (Ginecologia) Saúde da Mulher e Cuidados Garantir acesso a serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de diversas
condições ao longo da vida. Esse cuidado vai além das consultas médicas e envolve um acompanhamento contínuo que considera as especificidades
biológicas, sociais e emocionais de cada paciente.

Principais Cuidados

1. Saúde Sexual e Reprodutiva. Aconselhamento e acesso a métodos contraceptivos. Planejamento familiar e pré-natal humanizado. Diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Prevenção e manejo de complicações no climatério e menopausa.
2.Prevenção e Diagnóstico Precoce . Exames de rastreamento, como o Papanicolau, para prevenção do câncer do colo do útero. Mamografias regulares para detecção precoce do câncer de mama. A atenção à saúde da mulher, quando estruturada de forma eficiente, contribui para a redução da morbimortalidade feminina e melhora a qualidade de vida das mulheres. Investir nesse cuidado significa promover saúde, prevenir doenças e garantir um atendimento humanizado e acessível para todas.Os motivos de encaminhamento selecionados são os mais prevalentes para a especialidade Ginecologia são:

SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• sangramento uterino anormal em mulher na menacme e: ausência de resposta ao tratamento clínico otimizado por 3 meses, após excluídas causas secundárias como alteração tireoidiana, hiperprolactinemia, escape por anticoncepcional hormonal de baixa dosagem, métodos contraceptivos que contenham somente progestágenos ou doença inflamatória pélvica; ou
• mioma intramural ou subseroso, refratário ao tratamento clínico otimizado por 3meses; ou
• mioma intramural ou subseroso em paciente que deseja gestar; ou
• mioma submucoso; ou
• pólipo endometrial ou espessura endometrial maior ou igual a 12 mm por ecografia pélvica transvaginal realizada na primeira fase do ciclo menstrual; ou
• adenomiose, refratária ao tratamento clínico otimizado por 3 meses; ou
• idade igual ou maior que 45 anos; ou
• pelo menos um fator de risco para câncer de endométrio.

Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Oncologia
Ginecologia (preferencialmente) ou Ginecologia:

• sangramento uterino pós-menopausal.

PÓLIPO ENDOMETRIAL: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• mulher na menacme com pólipo endometrial e:
• sangramento uterino anormal; ou
• múltiplos pólipos; ou
• pólipo prolapsado; ou
• pólipo maior do que 1,5 cm no maior diâmetro; ou
• fatores de risco para neoplasia endometrial.

Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Oncologia Ginecologia (preferencialmente) ou Ginecologia:
• mulher na menopausa com pólipo endometrial.

Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia: • mulher no período da menopausa com:
• cisto simples maior ou igual a 10 cm; ou
• cisto simples maior que 3 cm e menor que 10 cm, que tenha aumentado ou não
regredido em seguimento anual com ecografias pélvicas transvaginais; ou
• cisto unilocular, não simples e com margem interna lisa; ou
• cisto hemorrágico;
• mulher na menacme com:
• cisto unilocular (simples ou não simples) ou cisto hemorrágico maior ou igual a 10 cm; ou
• cisto simples ou cisto hemorrágico maior que 5 cm e menor que 10 cm, que tenha aumentado ou não regredido em 2 ecografias pélvicas transvaginais com intervalo de 3 meses entre elas; ou
• cisto unilocular, não simples e com margem interna lisa maior que 3 cm e menor que 10 cm, que tenha aumentado ou não regredido em 2 ecografias pélvicas transvaginais com intervalo de 3 meses entre elas; ou • cisto unilocular, com parede interna irregular (menor que 3 mm de altura); ou
• massa anexial sugestiva de endometrioma;
• massa anexial compatível com teratoma/cisto dermoide sem fatores de risco para malignidade.

MIOMATOSE : Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• paciente com mioma intramural ou subseroso e sangramento uterino anormal refratário ao tratamento clínico otimizado por 3 meses;
• paciente com mioma intramural ou subseroso e sangramento uterino anormal em mulher que deseja gestar;
• paciente com mioma submucoso e sangramento uterino anormal;
• miomatose com sintomas compressivos (aumento da frequência urinária, esvaziamento vesical incompleto, constipação).

ANORMALIDADES DA ESTÁTICA PÉLVICA: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• paciente com prolapso genital sintomático e desejo de tratamento cirúrgico.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• incontinência urinária associada a prolapso genital com desejo de tratamento cirúrgico.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia ou Urologia:
• incontinência urinária sem resposta ao tratamento clínico otimizado (quadro 3) por 3 meses; • incontinência urinária complicada (sintomas de armazenamento e/ou de esvaziamento do trato urinário inferior refratários ao tratamento clínico, infecções urinárias recorrentes, dor pélvica, doença neurológica, história de cirurgia ou radioterapia pélvica)

DOR PÉLVICA CRÔNICA, ADENOMIOSE E ENDOMETRIOSE: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• dor pélvica de origem ginecológica há mais de 6 meses, refratária ao tratamento específico da condição, não associada à gestação;
• dor pélvica crônica associada a alteração em exame de imagem ou exame físico1 sugestivo de adenomiose ou endometriose.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Urologia:
• cistite intersticial/síndrome da bexiga dolorosa (quadro 4) refratária a tratamento clínico por pelo menos 3 meses na APS.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Tratamento da Dor:
• dor pélvica crônica, associada ou não a sintomas urinários e sexuais, na ausência de outras causas identificáveis, refratária a tratamento conservador por pelo menos 3 meses na APS.

CLIMATÉRIO: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• persistência de sintomas associados ao climatério após tratamento clínico otimizado1 por 6 meses

NEOPLASIA DE ENDOMÉTRIO: Condições clínicas que indicam a necessidade de ecografia transvaginal:
• paciente na menopausa com sangramento uterino anormal;
• paciente na menacme com sangramento uterino anormal de provável causa estrutural (sangramento intenso, intermenstrual ou pós-coital, presença de dor pélvica ou sensação de pressão abdominal, útero aumentado de volume, massa pélvica) ou falha do tratamento clínico.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia:
• mulher na menopausa sem sangramento uterino anormal com:
• espessura endometrial maior que 5,0 mm e menor ou igual a 11 mm evidenciada em ecografia pélvica transvaginal e fatores de risco para câncer de endométrio1;
ou
• endométrio de difícil delimitação, difuso ou heterogêneo em ecografia pélvica transvaginal.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Oncologia Ginecologia (preferencialmente) ou Ginecologia:
• mulher na menopausa com sangramento uterino anormal e:
• espessura endometrial maior ou igual a 5,0 mm evidenciada em ecografia pélvica transvaginal; ou
• endométrio de difícil delimitação, difuso ou heterogêneo em ecografia pélvica tranvaginal; ou
• sintoma persistente, independente da espessura endometrial; ou
• mulher na menopausa sem sangramento uterino anormal com espessura endometrial maior que 11 mm evidenciada em ecografia pélvica transvaginal.

NEOPLASIA DO COLO UTERINO: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia ou Oncologia Ginecologia:
Resultado de um exame citopatológico (CP) do colo uterino com:
• células escamosas atípicas de significado indeterminado quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H);
• células glandulares atípicas de significado indeterminado (possivelmente não neoplásico ou quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau) (AGC);
• células atípicas de origem indefinida (possivelmente não neoplásica ou quando não se pode excluir lesão de alto grau);
• lesão intraepitelial de alto grau (HSIL);
• lesão intraepitelial de alto grau não podendo excluir microinvasão;
• mulheres imunossuprimidas (HIV e transplantadas), com doença autoimune ou em uso de drogas imunossupressoras com:
• lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL); ou
• células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásico (ASC-US). Resultado de dois CP consecutivos (conforme intervalo indicado) com: • ASC-US; • LSIL.

CONDILOMA ACUMINADO, VERRUGAS VIRAIS E MOLUSCO CONTAGIOSO: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para
Ginecologia:
• mulheres com condiloma acuminado (verruga anogenital) com indicação de tratamento cirúrgico (lesões extensas ou muito numerosas).

LESÕES VULVARES: Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Ginecologia :
• lesões em vulva que não se resolvem após terapia proposta para o diagnóstico clínico inicial;
• neoplasia intraepitelial de vulva (NIV) 1 confirmada em anatomopatológico
• lesões vulvares com suspeita clínica de malignidade:
• assimetria, bordas irregulares, variação de cor, mudança rápida, sangramento; ou
• úlceras que não cicatrizam; ou
• enduradas ao toque;
• suspeita clínica ou diagnóstico de líquen escleroso vulvar confirmado em
anatomopatológico e:
• surgimento de nova lesão com suspeita clínica de malignidade; ou
• áreas previamente acometidas com desenvolvimento de características suspeitas de malignidade;
Os motivos de encaminhamento selecionados são os mais prevalentes para a especialidade Ginecologia.

4) Quantos e quais sãos os profissionais que atuam na Casa da Mulher?
Lembrando que nossa unidade compreende como Casa da Saúde da Mulher e da Criança, no momento faltando o profissional pediatra que iniciou conosco na reabertura desta casa em julho 2020, porém, contamos com a especialidade no complexo de saúde.
Limpeza: Cirlei Aparecida Spott (40h)/ Recepção : Sandra Mara da Silveira (40h)/ Técnico de Enfermagem: Denise Ruthes Schmidt Elias (40h)
Enfermeira: Daniele Cristina Wormsbecher (40h)/ Médico gineco-Obstetra: Rafael Jacoboski Freitas (10h)- Atendimento SEG,TERCA e quarta feira pelas manhas/Médica gineco-Obstetra: Ana Carolina Rauen Sprotte (10h) - Atendimento somente nas quintas feiras.

Número de atendimento no de 2024 conforme relatório anual.
Atendimento Quantidade:
Preventivo 331
Atendimento ginecológico/obstétrico 1212
Atendimento e consulta de enfermagem 373
Agendamento Alto Risco 49
Ações educativas 2
Mamografias Realizadas 287

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