5ª Audiência Pública da 1ª Sessão Legislativa da 36ª Legislatura

“Invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos da presente audiência pública, convocada nos termos do art. 21, inciso XII, da Lei Orgânica do Município de Rio Negro, e dos artigos 196 a 199 do Regimento Interno desta Casa.”

A audiência pública é um instrumento de participação cidadã, onde a população pode trazer suas demandas, sugestões e preocupações diretamente aos representantes do poder público. É um espaço aberto e democrático para o diálogo, a transparência e a construção de soluções coletivas. Sua participação é essencial para que as decisões sejam tomadas de forma mais justa e alinhada com as necessidades da comunidade. Conforme o Regimento Interno da Câmara Municipal de Rio Negro (Art. 196 a 199), a audiência pública pode ser realizada para tratar de matérias legislativas em trâmite ou temas de interesse público relevante. A participação da sociedade é fundamental para enriquecer o debate e fortalecer a democracia

Regras Gerais da Audiência Pública:

1. A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.
2. Todos os inscritos previamente poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.
3. Após a manifestação dos inscritos, será aberto o espaço para manifestação das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.
4. Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.

Regras Gerais de Participação:

1. Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.
2. Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.
3. Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.
4. Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.

https://www.rionegro.pr.leg.br/audiencia-publica-1/audiencias-publicas-2013-agua-para-o-interior

Objetivos das Audiências:

1. Ouvir diretamente a população sobre os problemas de acesso à água tratada;
2. Identificar e registrar outras necessidades comunitárias (energia elétrica, estradas, saúde, educação, etc.);
3. Estabelecer um canal direto entre o Legislativo e os moradores das áreas rurais;
4. Promover o diálogo com a Sanepar e demais órgãos competentes;
5. Registrar, por meio de documento oficial, todas as demandas levantadas.
6. Além disso, aproveitamos a presença da comunidade para ouvir outras dificuldades que os produtores vêm enfrentando, como questões de energia elétrica, estradas, e tantas outras que surgem no dia a dia.

Regras Gerais da Audiência Pública:

A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.

Todos os inscritos previamente poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.

Após a manifestação dos inscritos, será aberto o espaço para manifestação das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.

Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.

Regras Gerais de Participação:
Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.
Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.
Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.
Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.
Oradores Inscritos:

1 - Erdson Mello;

2 - Waldemar Deda;

3 - Sebastião;

4 - Bruno

Fizeram uso da Tribuna os seguintes Oradores previamente inscritos, nesta Audiência Pública:

Sr. Erdson Mello:

Boa noite, pessoal. Obrigado pela presença de vocês, os moradores do nosso vilarejo. A presença dos vereadores aqui presentes.

E esses dias eu fui até a Câmara de Vereadores lá conversar com o Dayer, e é onde ele comentou sobre essas reuniões nas comunidades. Lá nós discutimos alguns assuntos das necessidades da comunidade, de sistema de água, melhoria no nosso sistema de água, patrulhamento, pedra, que também está complicado em alguns lugares, está precisando de pedra. O que mais que nós conversamos aquele dia lá, onde nós tivemos a ideia de discutir esses assuntos nessa reunião, para nós ver o que nós conseguimos de melhoria. E as necessidades, questão de luz também, tem muitos moradores novos se instalando agora, com necessidade de instalar luz, estão tendo problemas com autorização na prefeitura, precisam de autorização para a companhia instalar luz, estão tendo problemas que não conseguem essa autorização. Então também vamos discutir isso para ver se achamos uma solução para esses problemas. Só isso.

Sr. Waldemar Deda:

Boa noite a todos. Acho que a maioria me conhece, eu sou o Waldemar Deda, filho do Silvestre Dedo, mais conhecido por Tico. Eu tenho o meu sítio, que era do meu pai, fica aqui no final da descida, o último do lado esquerdo.

Está tendo um problema lá, eu já fui na prefeitura, já abri um protocolo, falei com o secretário do meio de obras, veio fazer uma vistoria, o problema é que quando chove, toda a água que corre aqui da descida, chega no final e cai no terreno, levando as pedras para o arroio lá embaixo, o baitaca. Do lado do arroio eu já fiz um murchão de pedra, e aí a primeira solução seria fazer um emanelhamento desde ali da baiuca até a baitaca lá embaixo. Mas aí eu falei com ele na semana passada, disse que não vai ser possível porque não tem caída. Aí ele disse que a solução seria conversar com os moradores anteriores, desde aqui de cima até lá embaixo, para abrir os esgotos nos terrenos, para que a água não caia tudo lá embaixo. Aí eu pedi a colaboração do pessoal, quando a prefeitura for fazer esses esgotos, para colaborar para não fechar também, porque parece que já teve abertura anterior, mas com o tempo vai fechando e acaba acumulando água lá no final. Sobre pedra também, se possível, não sei se faz parte também, de umas duas viagens de pedra também na entrada do sítio, para colaborar, porque sempre entra caminhão para carregar fumo e outras coisas. Se possível também ajuda bastante. Na minha parte, acho que é mais essa parte das pedras, até a Secretaria do Meio Ambiente disse que teria que fazer um projeto para, se possível, retirar as pedras ou então fazer, para evitar que ele já está assoreando o rio. Na verdade ele já subiu bastante as pedras, já está começando a assorear o rio. E aí se continuar mais uns 4 ou 5 anos, vai fechar mesmo lá embaixo. Então se possível anotar para ajudar também. Obrigado.

Sr. Sebastião:

Boa noite a todos. Sou o Sebastião aqui da comunidade, nasci e me criei aqui. Nós temos problemas aqui de moeiros entupidos, vários, quase todos entupidos. Falta limpar, um arreto para limpar, para ajudar a escoar as águas e não estragar as estradas, porque a água fica cruzando de um lado para o outro e não tem para onde ir, não escoa. Às vezes falta água também, tem que vir o caminhão da cidade trazer quando dá um tempo certo. Alguns moradores, até filhos de moradores antigos, que mudaram quase a comunidade e que hoje não conseguem instalar a luz. Tem um caso ali da Sheila, se não me engano, que não conseguiu. Estava perguntando para mim se eu sabia como fazia. Até eu falei que talvez tinha que entrar a judicial, mas tinha que vir para a prefeitura ajudar a instalar. Que é filha do produtor, ele nasceu e se criou ali. Patrulhamento também, tem umas máquinas aí, topaque, que era a porteira adentro, não sei onde é que anda. Reto, duas caçambas, patroa. Teria de dar o que via, às vezes, para patrolar uma estrada, a porteira adentro. Um caso da pedra também, que tinha um projeto de lei, projeto não, tinha uma lei que garantia duas caçambas de pedra para cada produtor por ano. Não sei se está em vigor essa lei ainda ou foi mudada. Mas acredito que está em vigor e eu acho que é isso aí.

Presidente da Câmara:

Pessoal, então gostaria de deixar a palavra livre para quem quiser usar. Se sintam à vontade, aproveitem essa oportunidade que vocês têm de levar as reivindicações de vocês da comunidade até as autoridades que estão aqui, até onde a gente vai levar esses documentos no governo estadual. Vamos levar para o prefeito, então a gente vai anotar tudo o que está acontecendo hoje e tomar algumas atitudes. Eu gostaria que o Ederson usasse mais um pouquinho a palavra, Ederson, para você falar para mim o que você falou lá na Câmara de Vereadores a respeito da água, que tem algumas casas aqui que não conseguem enxergar água, acho que por causa da gravidade. Vocês também estão encontrando uma dificuldade com essa caixa d'água. Então eu já me comprometi com o Ederson aqui e depois eu vou falar um pouquinho. Quer falar um pouquinho da dificuldade de vocês aí?

Sr. Erdson de Mello:

O nosso maior problema aqui é com os moradores que moram mais no alto, que dependem do nível da caixa por completo para chegar a água até esses moradores. E nós temos problemas nas estiagens que baixam as águas, porque a nossa água é de captação de nascentes, aí baixam as nascentes e já começa a faltar água, e esses moradores mais no alto acabam ficando sem água. E nós temos muito problema, que daí até, de repente, se acontece um acidente de estourar um cano, o que é que nós temos a perca com a água do reservatório? Aí até nós conseguirmos o nível máximo, ele demora muito, porque o que as nascentes fornecem ali só vai manter o consumo, o nível da caixa não sobe. Esses moradores do mais alto ficam por muito tempo sem água. Então nós, que nem nós tínhamos conversado com o Dayer lá, de substituir a caixa ali, trocar essa caixa, colocar uma caixa com um volume maior de água, colocar outra caixa lá embaixo, para nós ter um reservatório lá embaixo, maior para um caso desse de falta aqui em cima, para nós ter água lá para subir o nível dessa daqui. E essas melhorias da água nós precisamos. Temos alguns moradores aí também que tem, por exemplo, o seu antenor lá, faz seis anos já que nós iniciamos a ampliação de rede até a casa dele, e não conseguimos concluir. Nós tínhamos combinado com a prefeitura ali, de o morador lá comprar o material, os canos ali, a prefeitura arrumar a máquina para nós abrir as valetas, e nós da associação entrar com o serviço de instalação dos canos. Onde tivemos problema com os vizinhos dele lá, que proibiram nós de passar com a rede de água no terreno deles lá. De lá para cá, eu tentei buscar a solução ali, e acabei não conseguindo. Fui várias vezes na prefeitura lá, e tentei um monte lá, e não tivemos sucesso. Então nós tínhamos que resolver essa questão aí também. E em questão aqui da nossa descida da Maitá, que o nosso amigo Valdemar estava comentando, também já fui na prefeitura, conversei lá várias vezes para mandarem o responsável ali para mim, e até os moradores com o responsável da prefeitura, para nós conversar com todos os moradores que há possibilidade de nós desviar essa água que desce aqui. Que sai desde Antônio Mazur aqui, e desce até lá embaixo na Maitáca. Então é muito longo essa distância para a água correr tudo pela estrada, e não tem estrada que aguente mesmo. É feito manutenção, empedramento ali, limpado o bueiro ali, mas dá uma chuva grande ali, leva todas as pedras para os bueiros, entope tudo, e não tem outra solução a não ser abrir os esgotos, tirar esse excesso de água que desce pela estrada.

Sr. Bruno:

Boa noite a todos. Não sou aqui do Laranjal, mas sou vizinho aqui, sou do sítio do Zirta ali, e acredito que o direito também de vir fazer essa reivindicação e conversar com vocês também. Então a respeito da água, ali no sítio do Zirta tem bastante famílias que também não tem água ali, não tem nada, que ainda tem ali, mas sofre também com a escassez. Então lá a gente não tem um poço, até o Laércio Pianozzi, que lá ele falou que cede o terreno para a perfuração do poço, a destinação da água ali, tudo. Então a gente tem um ponto alto ali para fazer essas ramificações para o sítio do Zirta, é reganhado ali toda aquela localidade ali também. Então é um ponto bem importante, e peço a ajuda de vocês, já que já faz alguns anos, já que a Santa Empire fez uma reunião ali no sítio, mas virou em nada ali, não saiu nada do papel. Em relação às estradas ali também, como vocês comentaram, eu acho que seria bacana talvez cobrar das secretarias lá, para que eles tivessem presente também, porque além dos vereadores, os secretários também representam o povo, e a gente não vê ninguém junto aqui com vocês. Talvez trazer a Secretaria da Agricultura, a Secretaria de Obras, que é o que o pessoal do interior mais precisa, exigir um cronograma, mas um cronograma eficaz, que tal dia vai fazer Laranjal, tal dia vai fazer o sítio do Zirta, se realmente fazer acontecer. Até agora a pouco a gente estava conversando com o Sérgio a respeito dos caminhões para frete, das uvas ali e tudo mais, então fazer um pacote bacana ali e fazer um cronograma também na época de safra deles ali, para fazer esse transporte e ajudar todo mundo, não só determinada localidade, mas como um todo. Acho que seria isso aí, talvez essa questão da estrada mesmo era exigir um cronograma, mas um cronograma verdadeiro. A gente conversou com a Miliane esse dia atrás, a gente tem um cronograma, mas é um cronograma para inglês ver, um cronograma só para a Prefeitura dizer que tem, o senhor falou das máquinas do parque que tem para fazer a manutenção, tem as pedras que é para duas caçambadas aí por ano, então a gente precisa que a Secretaria esteja junto e ter esse respaldo também, traga eles junto para fazer esse bate-papo junto com a comunidade, não só aqui, mas onde vocês estiverem. Beleza? Muito obrigado.

Vereadora Maria Célia Conte:

Boa noite a todos. Gostaria de agradecer a presença de todos vocês. Eu vejo assim, é um momento muito importante, é um momento democrático, é um momento de nós trocar ideias, sugestões, porque muitas vezes essas sugestões de vocês vão fazer a diferença lá na frente, para nós poder trabalhar, buscar recursos, porque tudo depende de recursos. Então vou responder alguns dos questionamentos, tenho certeza que depois cada vereador vai fazer o seu posicionamento. Então vou falar um pouquinho. Os secretários não participam aqui, não estão hoje aqui, porque é uma audiência pública da Câmara. Poderiam estar presentes, mas eu acredito que o Executivo, quando fizer uma audiência pública no interior, a participação de todos os secretários será, todos estarão presentes. Tenho conversado muito com quase todos os secretários. Então o que aconteceu? Faz um mês e meio mais ou menos que foi detonada a pedreira. Então agora a Prefeitura vai ter condições de atender pedra gratuita para os produtores, porque antes os produtores tinham que pagar o prédio. Agora não. Uma carga de pedra é totalmente gratuita, colocada lá na propriedade. Então a gente vê assim uma vontade por parte do Executivo de fazer algumas melhorias e de realmente mudar e atender o povo do interior. E eu, como representante do interior, eu sempre busco essas informações para repassar, porque é importante. Então qual é a dificuldade das máquinas hoje não estarem presentes aí no nosso interior? É a falta de operador. Teve um concurso público em março, então agora eles vão chamar mais quatro, mas vão ter apenas sete operador para trabalhar. Então é muito pouco para atender o município. Então essa é uma dificuldade da mão de obra. Todos vocês aí sabem e sofrem com mão de obra. Mão de obra hoje em dia é difícil. Então estou sempre à disposição de todos, juntamente com todos os vereadores. Nós tentamos trabalhar juntos e melhorar a condição, principalmente do nosso interior, que é mais difícil. Na cidade é mais tranquilo, é mais difícil as coisas. Água é mais difícil. Então hoje, ali no Queimados, eu e o vereador João Alves agora temos a emenda impositiva. Então é 2% do orçamento. O vereador, ele pode indicar esses valores para uma determinada obra. Então eu e o João Alves, eu indiquei 100 mil reais da minha emenda, o João Alves 100 mil da dele e a gente mandou para a comunidade do Queimados. A gente fez a ampliação da rede da água que vai vir da fazendinha e esse recurso vai ser usado para a compra dos canos. Então dessa forma a gente pode sentar e conversar juntamente com todos os vereadores e com vocês para ver uma forma de melhorar o abastecimento de água. Se de repente esse poço que existe aqui de alguma forma existe um tratamento ou não vai ter condições para buscar uma alternativa. Obrigada pela presença de todos e estou à disposição de vocês. Muito obrigada.

Vereador Francisco Veiga:

Boa noite a comunidade aqui do Laranjal, na Maitaca, meus companheiros vereadores, presidente e os funcionários da Câmara que estão aqui presentes. Para quem não me conhece, eu sou Francisco Veiga, moro na localidade do Retiro Bonito, do outro lado da cidade aí e sou do interior também. Quero agradecer à comunidade as reivindicações que eu sei que é bastante. Muitas vezes até deixaram de falar algumas mas podem chegar aqui e comentar que eu sei que tem muitas reivindicações dentro do interior porque nós tivemos uma audiência pública na comunidade dos Martins foi lá uma reivindicação um pouco diferente de vocês aqui mas cada comunidade tem os seus problemas. Claro que nós não estamos aqui para dizer que vamos resolver os problemas, mas levar os problemas de vocês até ao Executivo ou até a Sanepar ou quem sabe até ao Governo do Estado alguma coisa que nós podemos ajudar a comunidade. As dificuldades de vocês aqui sobre a água, eu entendo bastante de água, eu trabalho no micossistema de água da comunidade lá também e temos uma dificuldade grande lá de água. A de vocês aqui é uma nascente, já tenho esse conhecimento, já tenho um amigo meu que mora aqui, próximo, que sempre comentava mas aqui futuramente com certeza é fazer uma reivindicação para um posto artesiano aqui. Um posto artesiano para atender a comunidade vai crescendo, hoje tem lá, não sei quantos moradores tem aqui na região hoje, mas com certeza daqui 2, 5, 10 anos já vai dobrando a população e vem filhos construindo casas e então isso provavelmente essa nascente não vai conseguir vencer essa comunidade porque do tipo que está indo o clima que todos os mundos apontam que futuramente vai acabando as águas, então é um problema sério que eu já falei lá na Campina dos Martins e repito aqui, é um problema que os prefeitos lá de trás, já uns 30 anos atrás tinham que se preocupar mais com esse problema de água, principalmente no interior porque hoje quase todo o interior tem dificuldade com água, quase todo o interior do município então, claro que não vamos jogar tudo nas costas do prefeito atual agora que tem que resolver, mas com certeza nós vamos levar as reivindicações de vocês para ele para tentar imunizando os problemas por etapa, que não tem como fazer tudo de uma vez. A respeito das estradas a gente também escuta muito no interior as dificuldades dos agricultores principalmente na porteira para dentro. As estradas principais, até de vocês que estão vindo de lá mas eu tenho certeza que as estradas que dão acesso às comunidades são as que estão os problemas. E esse programa aqui que foi comentado agora foi mudado o programa. Antes era duas viagens de pedra, hoje é uma viagem gratuita o calcário, 12 toneladas acho que é o calcário e uma hora máquina para cada produtor. Esse é o direito de vocês agora, da agora para frente já foi um mês, dois meses que passou esse projeto já. É isso aí, é direito dos produtores. Então estamos aqui para escutar vocês e tentar ajudar, levar de uma forma ou de outra seja lá ao Executivo, seja eles, seja na área da saúde, seja na área de obras, vamos tentar ajudar. Agradeço a presença de vocês e a oportunidade. Muito obrigado presidente.

Vereadora Milene:

Boa noite a todos aí. Não sou do interior, mas fui professora aqui na Fazendinha uns 10 anos. Fui professora também no lajeado. Quando eu falo assim, a gente vai falando que os alunos traziam os problemas para a gente. Então, essa gestão aí na Câmara está saindo da zona de conforto, está saindo lá da cidade e está vindo até vocês. É a hora de a gente ouvir vocês e fazer o que vocês precisam. Então, contem conosco. Mesmo eu não sendo do interior, mas nós trabalhamos todos juntos. Nesse tempo, eu até pedi para Coppel, para a Barra Grande Luz. Então, não é porque a gente não é do interior que também a gente não pode ouvir as demandas e brigar. Não esqueçam que as coisas não podem ficar mais no papel. As coisas têm que ser realmente efetivas para que os problemas sejam sanados. Eu notei que vocês não têm problema com a saúde? Está tudo bem? É? Tudo bem. Vocês têm dentista ou dontólogo?

[Palestrante 9]

Não? Mas tem um lugar ali? A cadeira? Não. E está tudo bem. E os funcionários todos? Tudo bem.

[Palestrante 2]

Sim, lógico.

[Palestrante 9]

Mas, na verdade, a gente tem que ser... Então, vamos solicitar.

[Palestrante 2]

Vamos anotar aí. E a educação? Vão todos para a fazendinha?

É isso? A maioria? Os pequenos, não é?

[Palestrante 9]

Daí tem o transporte?

[Palestrante 2]

Na verdade, quando vocês falam do problema, a gente já... Vocês querem falar no microfone? Quer que o microfone vá aí?

[Palestrante 12]

Lá foi. Só uma pergunta, por quê? Porque em março, eu tive retorno agora, ele perguntou, cadê minha cirurgia?

E eu perguntei, e ela disse, eu estou na fila da espera.

[Palestrante 2]

Até nós temos reunião com a Secretária da Saúde na terça-feira, às 14 horas, e daí a gente já questiona isso, porque a gente quer clareza na sequência das filas. Que ninguém passe. É a vez do outro, que realmente vocês fiquem com isso bem claro, qual é a vez de vocês, porque quando a gente está para fazer algum exame, que nem fisioterapia, você sempre acha que parece que os outros foram chamados e a gente foi abandonado. Então tem que ter clareza nisso para que a gente também se sinta confortável e que a gente vai ser atendido. De repente precisa de mais demanda de fisioterapeutas, vamos questionar isso também para vocês. E também a gente está aqui não é só para questionar, a gente vai trazer as respostas. A gente vai até você e dizer o que aconteceu, por que está atrasando, quando vão te chamar, porque só vim aqui ouvir e não vou estar dizendo o que vai ser feito e quando, com datas, como diz o Bruno, com cronograma eficaz, também não tem porquê. E vocês também sintam-se à vontade vir na Câmara toda terça-feira às 19 horas ou assistir ao vivo pelo YouTube. Vocês podem usar a tribuna lá, fazendo inscrição para ir lá reclamar, falar ou agradecer, é livre. E agora com a nova gestão, a gente está otimista, que quando muda, como diz a vassoura nova, varre bem. Então que a gente acredite que vai ser por bem da população e outra, querendo ou não, a gente tem que estar atento e cobrando sempre. Porque é como se a gente tivesse o filho em casa, todo dia a gente está cobrando. E essa também é a função de nós para o Executivo, cobrando sempre, pedindo, perguntando o que está acontecendo, para que realmente vocês se sintam confortáveis e resolvendo os casos que estão atrapalhando a qualidade de vida de vocês. Porque sem água não tem qualidade. Então acho que seria isso, estou me colocando à disposição. Vocês podem seguir a gente pelas redes sociais também, no Instagram, no Face, para ver o nosso trabalho, entrar em contato conosco. E acho que seria isso.

[Palestrante 9]

Muito obrigada. Muito obrigada.

[Palestrante 10]

Mas graças ao bom Deus e tudo, a Secretaria de Saúde encaminhou uma outra médica para nós. Então eles atenderam essa demanda e está vindo uma médica também para ajudar, para estar sanando. E daí, como a gente está, é a própria população que cobra da gente a questão de menos dias de médico na campanha. É que é uma equipe para atender, são três unidades, então não é fácil. E daí até para contratar pela questão do SS. A Prefeitura também tem um protocolo contra isso. Só que a nossa população é maior que a de lá, então a demanda nossa é maior.

[Palestrante 2]

Entendi. E a Secretária da Saúde já veio na unidade de vocês? Mas então é isso, mais fisioterapeuta, mais médico. Que bom se a gente de repente fechasse o olho e segunda tivesse tudo resolvido. Mas as coisas, com calma e paciência, vamos chegar lá. Ainda mais que não é de agora os problemas. Não é desses meses aí, é de anos atrás. Então vamos tentar melhorando a qualidade de vocês. Muito obrigada e que bom que vocês estão aqui com a gente.

Vereadoe Odair Pereira:

Então quero deixar meu boa noite novamente a todos. E para quem não me conhece, meu nome é Odair Pereira. Sou mais conhecido como vereador Odair Chiquinho. Sou lá da comunidade do bairro Alto. Já estou aí no terceiro mandato como vereador. E hoje bato no peito e falo com muito orgulho que já consegui mais de 20 milhões nesses três anos, completando agora esse nono ano como vereador de Rio Negro. Então a gente tem bastante demandas das comunidades do interior. E primeiramente eu gostaria de agradecer ao Erderson, mais conhecido como Negão, que foi lá na Câmara de Vereadores, a gente ficou lá uma hora e pouco conversando e trouxe as demandas da comunidade aqui do Laranjal. A gente sabe também a dificuldade que tem as comunidades vizinhas de vocês, a questão da água. E essa questão da água do Laranjal, eu já venho desde 2016 junto com o Helio Zelinski na época, trabalhando nessa questão de água. E tenta perfurar poço, acho que não conseguimos, mas a gente conseguiu fazer uma outra alternativa com o ex-secretário Isonel na época. E a questão da caixa d'água também, a gente vai buscar melhorias. Como bem falou a vereadora Maria Célia, nós temos as nossas emendas impositivas. E eu já quero deixar um compromisso com toda a comunidade aqui do Laranjal. Se precisar doar uma ou duas caixas d'água novas, esse é um compromisso que eu já assumi com o Ederson aqui. E pode ter certeza que isso aí vai ser cumprido. Então a gente vai ver as outras demandas que vocês têm aqui na comunidade. A questão das estradas, a gente está trabalhando firme com o nosso secretário. Às vezes tem vereadores que têm mais informação uma com a outra, mas a gente vai trabalhando como pode. Quero deixar aqui o meu agradecimento e deixar um convite também a todos vocês. Participe das nossas reuniões. A vereadora Milene já falou aqui. Todas as terça-feiras, em horário regimental, às 19 horas, nós estamos lá para ouvir vocês. Lá é a casa do povo. Lá vocês têm vez, têm voz. Durante essa semana, esse mês que passou, eu tive muita reclamação da saúde, principalmente na localidade da Fazendinha. Fiz um requerimento semana passada, perguntando por que a unidade da Barra Grande está fechada, por que a comunidade da Fazendinha está trabalhando com pessoal reduzido. Cheguei na unidade de saúde, não tinha enfermeira-chefe na unidade. Não pode uma unidade de saúde trabalhar sem enfermeira-chefe. Então, aí, a moça lá me relatou que a enfermeira-chefe, junto com a médica, tinha vindo até na Campina dos Andrades. Então, a gente ficou sabendo que existe uma equipe que trabalha nos postos de saúde e que atende três postos de saúde. Isso aí não pode. Então, aí, eu fiz um documento lá, pedindo algumas informações para a secretária de saúde. Temos ali problema de banheiro interditado, um bebedor de água que faz cinco meses que foi arrumado e está lá jogado no canto sem instalar. Então, é essas demandas que vocês têm que trazer para nós. A função do vereador é fiscalizar, mas, se vocês tiverem demanda, se vocês não quiserem usar a tribuna, não querem se expor, procura o vereador de vocês. Nós somos em 11 vereadores e vereadoras. Então, procure as demandas, passa para a gente, a gente faz um documento, a gente cobra o secretário de obras, cobra quem for. A questão da audiência pública, esse é um trabalho que a gente tem a nova diretoria agora da Câmara de Vereadores, da Mesa Diretora. A gente resolveu trazer o poder legislativo mais perto da comunidade, para vocês terem vez e voz. Então, essa foi uma iniciativa da Mesa Diretora, da Câmara de Vereadores, mas é uma audiência pública, porque se você for na internet, ela está lá. Então, hoje, poderiam estar os secretários aqui. Não estão, porque não querem. Poderia estar o prefeito também. Então, a gente não precisa convidar um por um. Então, o papel nosso é esse. A gente quer ouvir vocês. Mesmo eles não estando aqui, amanhã a gente vai, para a semana que vem, a gente vai colocar toda essa documentação rodar, tanto na mão do prefeito, quanto na mão dos secretários. Então, essa é a função do vereador. É tentar chegar mais perto da comunidade, fazer com que vocês conheçam mais os vereadores da nossa cidade. Hoje, para quem já foi lá na Câmara de Vereadores, hoje até o visual, se você entrar lá, mudou tudo. A nossa Mesa Diretora fez uma revolução. Hoje, você pode assistir da tua casa, se você tiver internet, dá para você assistir à Câmara de Vereadores ao vivo, no Facebook, no YouTube. Então, é uma grande conquista que a gente está trazendo. A gente está tendo mais visibilidade, mais credibilidade perante a população. Então, é isso que a gente quer fazer. A gente quer trazer o Poder Legislativo mais perto do povo. Então, resumindo aqui, já me comprometi aqui com a comunidade. Se precisar trocar as duas caixas d'água, eu vou doar da minha emenda impositiva. E mais alguma demanda que vocês têm, a gente vai correr atrás. Desde 2018, a gente correu atrás da água da Fazendinha. Na época do Milton Paesani, a gente conseguiu ali 218 mil, junto com o governo do Estado, participação da SANEPAR, a gente conseguiu levar a água ali. Agora, tem mais as emendas vindo aí para a comunidade da Maitaca ali, o pessoal está sem água. O sítio do Zirta, a gente quer fazer uma audiência pública, Bruno. Pode marcar a data lá, a gente vai levar, os vereadores vão levar o Poder Legislativo mais perto da população. Também quero fazer um agradecimento especial à toda a equipe da Câmara de Vereadores, a todos os funcionários que trabalharam aí alguns dias para que essa audiência pública acontecesse. Então, fica aqui o nosso agradecimento de toda a população. Quero, de coração, agradecer a todos os participantes que compartilharam suas falas, suas angústias e seus pedidos. A Câmara Municipal leva muito a sério o papel de representar a população. Esse material colhido hoje será encaminhado oficialmente tanto para o governo do Estado quanto para as autoridades que participaram. No caso, a Associação de Moradores, a gente vai formalizar, então, esse documento e passar aqui para o Presidente da Associação para vocês terem ciência do que foi conversado nessa noite. Tenha certeza que a voz do produtor será levada com força e com respeito para que as decisões não sejam tomadas sem ouvir quem está na lavoura, quem vive a realidade do campo. Solicito a primeira secretária para informar aos participantes o encaminhamento dessa audiência pública.

[Palestrante 2]

As manifestações e demandas registradas durante essa audiência pública serão registradas em ata, gravadas em áudio e vídeo e darão origem a um documento oficial da Câmara de Rio Negro. O material servirá de base para a elaboração de um relatório oficial por localidade contendo as manifestações dos moradores e a sistematização das demandas, geração de indicações, requerimentos ofícios e demais proposições legislativas com base nas demandas coletadas. Possível destinação de emendas impositivas priorizando obras e ações voltadas à ampliação do acesso à água tratada. Fortalecimento do papel fiscalizador e propositivo da Câmara junto ao Poder Executivo e aos órgãos estaduais.

Presidente da Câmara:

Então quero fazer um agradecimento mais uma vez a toda a população presente ao nosso amigo Ederson Erderson, né? Erderson, né? Por ter marcado então essa audiência pública aqui na comunidade e dizer também, Ederson, que o meu WhatsApp está 24 horas ligado se tiver alguma demanda da comunidade pode passar o meu número para o pessoal aí que a gente está direto aí para atender vocês, tá bom? Agradecendo a presença de todos do Executivo Municipal e cumprida as formalidades regimentais declaro encerrado a presente audiência pública e uma boa noite a todos.