6ª Audiência Pública da 1ª Sessão Legislativa da 36ª Legislatura


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Identificação Básica
Tipo de Sessão: Audiência Pública Abertura: 29/08/2025 - 18:30 Encerramento: 29/08/2025 - 20:20
Correspondências
Expedientes
Abertura da Sessão:

“Invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos da presente audiência pública, convocada nos termos do art. 21, inciso XII, da Lei Orgânica do Município de Rio Negro, e dos artigos 196 a 199 do Regimento Interno desta Casa.”

A audiência pública é um instrumento de participação cidadã, onde a população pode trazer suas demandas, sugestões e preocupações diretamente aos representantes do poder público. É um espaço aberto e democrático para o diálogo, a transparência e a construção de soluções coletivas. Sua participação é essencial para que as decisões sejam tomadas de forma mais justa e alinhada com as necessidades da comunidade. Conforme o Regimento Interno da Câmara Municipal de Rio Negro (Art. 196 a 199), a audiência pública pode ser realizada para tratar de matérias legislativas em trâmite ou temas de interesse público relevante. A participação da sociedade é fundamental para enriquecer o debate e fortalecer a democracia

Expediente Diversos:

Regras Gerais da Audiência Pública:

A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.
Todos os inscritos previamente poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.
Após a manifestação dos inscritos, será aberto o espaço para manifestação das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.
Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.
Regras Gerais de Participação:

Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.
Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.
Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.
Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.

Ordem do Dia:

Objetivos das Audiências:

Ouvir diretamente a população sobre os problemas de acesso à água tratada;
Identificar e registrar outras necessidades comunitárias (energia elétrica, estradas, saúde, educação, etc.);
Estabelecer um canal direto entre o Legislativo e os moradores das áreas rurais;
Promover o diálogo com a Sanepar e demais órgãos competentes;
Registrar, por meio de documento oficial, todas as demandas levantadas.
Além disso, aproveitamos a presença da comunidade para ouvir outras dificuldades que os produtores vêm enfrentando, como questões de energia elétrica, estradas, e tantas outras que surgem no dia a dia.
Regras Gerais da Audiência Pública:

A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.

Todos os inscritos previamente poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.

Após a manifestação dos inscritos, será aberto o espaço para manifestação das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.

Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.

Regras Gerais de Participação:
Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.
Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.
Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.
Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.
Oradores Inscritos:

1 - Maurílio Rutz

2 - Sérgio Alves.

3 - Jean Hirt.

4 - Simão Carlos.

5 - Roberto Zelinski.

Orador (Publico Geral):

Fizeram uso da Tribuna os seguintes Oradores previamente inscritos, nesta Audiência Pública:

Sr. Maurílio Rutz.

Bom, pessoal, como o motivo principal da audiência pública é a questão da água, a gente vai começar por algumas solicitações que eu já tinha conversado informalmente com você e com várias pessoas. Eu acho que é notório da comunidade que o nosso sistema de água tem mais de 35 anos de existência. E nós temos um problema sério com relação à população, que cada vez que passa a máquina, o Sérgio tem que ficar atento porque arrebenta a tubulação. Mas o problema maior, eu diria que são duas coisas. A caixa de água, que tanto o cavalete que sustenta ela como a própria caixa, que já era uma caixa que a sanitária trouxe, usada, então o tempo útil de vida útil dela já se esgotou. E também o suporte que sustenta a caixa. Eu nem sei se seria possível, mas seria de grande importância se tivesse um... O Sérgio não lembra bem quanto é a capacidade da nossa caixa hoje? 16 mil litros. Então, ela eixe muito rápido e seca muito rápido. Então, se a gente fosse fazer um projeto para a substituição dessa caixa de água, teria que fazer com, talvez, 30 mil, 35 mil, uma capacidade maior. Porque cada vez, graças a Deus, a população está aumentando e então a demanda também é maior. Esse é um ponto com relação a que a gente viu e com relação à caixa de água. Outra coisa. A nossa rede, como é uma rede bastante antiga, ela foi fazendo, não a rede principal, mas a secundária, foi indo para uma casa, indo para outra, indo para outra. Nós tivemos uma grande dificuldade. Ele não está aqui hoje, presente, porque ele está querendo leite, tem que ter leite, mas recuei ele. Então, por quê? Quando chega lá na casa dele, já passou, é um cano de 25 mil litros só, até chegar lá não tem mais pressão à água. Então, talvez a gente tinha que fazer uma nova rede, saindo da rede principal, passando ali por a casa da Chica, deve ser Francisco o nome dela, a gente já conhece por Chica, indo por baixo até chegar na Ilha. Então, são duas coisas que a gente tem a maior demanda com relação à questão da água. Outra coisa que nós também precisamos, e aí eu até coloquei lá, quando eu fiz o convite para todos, que há dois anos atrás nós tivemos um problema, bem antes, mas há dois anos atrás, que é uma coisa mais recente, nós tivemos um problema com relação ao nosso acesso lá embaixo, onde entra lá para a casa do Pedro, do Feliz, que não é só problema de lixante, mas o bueiro está com problema de drenagem. Eu até fui, quando houve aquilo, fui conversar com o prefeito da época e com o Geraldo, a professora ficou de contidão de vir fazer um estudo, de vir fazer uma drenagem, mas, infelizmente, por outras demandas não foi possível. Então, era uma coisa também, é uma demanda que a comunidade tem, que se você tranca o acesso ali, daqui até o lojado dos Vieiras não tem mais acesso, a não ser que você tenha perdido um tempo. Então, essa era uma segunda demanda que a gente notou que tinha na comunidade. Tem outras questões também, que foram colocadas para mim, que a gente só mandou no particular, não colocou no grupo, que eu não sei como é que funciona, talvez até a gente, mas eu não sei como é que a gente está pra discutir aqui, porque a gente sabe que a prefeitura, nos bairros e lá na cidade, tem um trator, um caminhão de pista que faz engotamento de portas técnicas. Então, a gente também gostaria de saber, depois, qual é a sensibilidade, se isso é possível, de atender algumas demandas da comunidade também. Outra questão também, que foi levantada, eu estou colocando todas as questões, pessoal, que alguém mandou para mim, eu estou colocando aqui. Que era com relação a ter mais dias de dentista no posto de saúde que atenda a comunidade aqui de Sítio de Galéria. Outra questão, que a gente também gostaria de poder discutir aqui, foi um dos motivos que eu até quis que essa reunião fosse acontecer aqui, nesse ambiente, porque aqui, a grande maioria de nós que estamos aqui, hoje, nós somos alfabetizados aqui nessa escola, que era uma escola municipal. Então, hoje, a Associação dos Moradores, ela é frequentada toda segunda, quarta-feira do mês, as senhoras aqui se reúnem, fazem um dividinho para manter a associação, e a gente faz pintura, faz alguns acertos para manter isso aqui. E a gente gostaria de saber se era possível, a nossa maior dificuldade aqui é fazerem um acerto novo. Então, por exemplo assim, eu sei que as coisas públicas são difíceis e bastante onerosas e complicadas. Então, por exemplo assim, de repente, se a Prefeitura ou a Câmara cedesse para a comunidade, a tela e os falantes, a comunidade se reuniria, o Estado estaria em algum lugar e teria direito de fazer um acerto. Então, eu acho que está da minha parte, seguir essas as indicações que eu gostaria de colocar, e aí passo a palavra.

Sr. Sérgio Alves.

Bom, eu também ia falar sobre o esquema da caixa de água ali, já que o Maurílio já falou. Eu queria reforçar isso, porque ela já está sofrendo, ela é muito velha, então a parte de baixo já está bem sensível, uma hora pode furar ali, e dá problema. Então, se for possível, a gente fez isso aí. E acho que o Maurílio já falou, mas é tudo aí, tem mais um conceito, que hoje seria a galerinha de casa. É isso aí.

Sr. Jean Hirt.

Boa noite a todos. A gente tem algumas cuidados da comunidade, sobre o Estado, como o Maurílio já falou, certamente, aumentando a questão da água. E também, a gente tem a questão, a nível de conhecimento, para vocês reportarem para a gente, para o pessoal da comunidade. A maioria sabe, há um tempo atrás, estava trabalhando na Prefeitura, a gente estava acompanhando as questões. Então, a gente sabe que foi depositado, foi feito um pedido sobre a questão do asfalto, já vim para cá, pedido o interesse de todos, desde a questão agrícola, da questão do turismo, e demais coisas aí. Eu mesmo já fiz pedido de lombada, aqui para a nossa comunidade, quando estava na Prefeitura. A gente teve uma demanda grande com a questão das estradas, na época, e a gente não conseguia fazer isso. Eu não sei se vocês têm algum conhecimento disso, podem estar ajudando a comunidade, fazendo pedidos, na Câmara, junto com as outras demandas. E do posto de saúde, como o Maurílio comentou, eu ainda sou dentista, há um tempo atrás, a gente sempre tinha postos mais perto das localidades. E a gente sabe que tem gente na Campina Bonita, que vem do Martins, e de vez em quando eu passo do Valo para a Campina do Martins. Essa adequação, não sei se vocês têm algum conhecimento para estar ajudando a gente. A gente mora mais perto da cidade, vamos para o posto mais próximo da cidade, que não vai sair na Vila Jolinda. Até onde eu sei, tem um certo... o pessoal tem um certo conhecimento com isso, mas falta funcionário também para isso. Mas se tiver algum conhecimento é isso. Estava falando do bueiro também, já está em falta. Aqui nesse local, como o Maurílio falou, é um local que o pessoal usa e tem um grande carinho, mas a gente tem dificuldade com a questão de feitura de animais. Eu sei que vocês já têm sentimento também. Tem locais que existem câmeras e placas para não soltar esse tipo de animais, gato, cachorro. Em boi ninguém solta, mas o cachorro tem bastante. E também, outra questão é a questão do nosso lixo. Tem locais aí, o pessoal até me procurou esses dias, infelizmente não pude ajudar. A coleta, tem a coleta seletiva, que a gente sabe, são recicláveis, e tem a coleta do lixo comum, que vem degulajado, atende até renegos, e às vezes acaba não dando certo de passar no horário. E os lixos, o pessoal sabe a data, coloca na rua principal e acaba que não passa, os cachorros vêm e acabam espalhando o lixo. como você conhece a entrada da nossa casa, vários moradores vêm e depositam o lixo ali. Então, o que está acontecendo é que a gente está trabalhando, moradores de outros locais, até quilômetros daqui, estão vindo e depositando o lixo ali, porque sabem e acham que o caminhão passa aqui e ele coleta. Mas, na verdade, vem desde, como eu falei, degulajado, o caminhão tem rota, tem rota que ele pode estar coletando. Então, talvez, a instalação de lixeiras, como foi feita em algumas outras comunidades, se tiver como a gente conseguir, talvez seja importante. Seria isso. Obrigado.

Sr. Simão Carlos.

Boa noite a todos. Me chamo Simão Carlos, sou responsável pela água da comunidade. Como já tinha dito aí, a tubulação nossa é muito antiga. A caixa d'água nossa tem lá mais de vinte e poucos anos, está toda interrojada, como já teve o operador Giovanni, que já apareceu lá em casa. Vieram o pessoal, falaram de ter a solução para trocar essa nossa caixa e, infelizmente, até hoje, nada. Era isso que eu tinha para falar para a comunidade. Como a gente tinha falado também já da tubulação, toda vez que passa uma máquina na rua, infelizmente o operador não sabe que tem uma tubulação baixa. Tanto é que na estrada ali eu até deixei cana aparente para o cara ver. Toda vez que passa, arrebenta. E lá vamos nós trocar de novo, né? E, que nem o senhor agrometedor lá falou que ele tem o poço artesiano, porque a tubulação não chega até na casa dele. Nós fizemos um projeto para chegar em todas as famílias. Pelo menos está disponível ali essa água, a hora que nós quiser ligar, né? Então, a minha parte mais seria a reivindicação da água, como eu já passei para você, para o senhor aí, para ver essa questão da substituição da caixa. Porque a caixa é uma caixa de metal. Se você entrar aqui, está tudo enferrujado, de cima e embaixo. Uma água, praticamente, para consumo humano, aquilo lá seria inviável. Tanto é que iria embargar. Eu falei, cara, pode embargar. Não tem problema. Depois que vocês abastecem essa comunidade inteira, todo mundo pode embargar. Não basta ser aviários e a comunidade toda, né? Então, é uma coisa complicada para nós a água, principalmente a água. Tem, eu não sei se o pessoal quer falar das outras situações do sítio aí. Eu, a princípio, não sou representante da comunidade. Eu só cuido da água. Aí, será que teria alguém responsável pela comunidade para falar? Teria a questão de dentista, como quem foi que falou ali, o Maurílio falou. Dentista, por exemplo, eu hoje estou há três meses esperando uma vaga. Não é falar mal da agente comunitária de saúde, que é a nossa Jardelli. É uma querida, um amigo de uma pessoa. Mas eu hoje tenho três meses esperando uma vaga para o dia oito agora do dentista na comunidade. Então, seria uma coisa meio que inviável para nós, né? Nem é todo mundo que tem condição de pagar um dentista particular. Então, essa daqui está complicada, seu vereador, para nós aí. Eu não sei se alguém, tem pouca gente do sítio dos Valérios aqui, dois? Se alguém quiser falar em nome, que eu vim falar praticamente da parte da água. Eu cuido da água da comunidade. Não sei se as pessoas queriam mais falar aí, a Cis. Vocês têm muita coisa para falar. Vocês conhecem mais que eu. Posso passar a palavra para um deles? É, daí vai certo. Muito obrigado a todos aí.

Sr. Roberto Zelinski.

Bom, pessoal. Boa noite. Acho que uma boa parte do pessoal já conhece a gente e os trabalhos que a gente faz. Só comprometendo algumas informações ali, a gente sabe que essa questão ali do aterro, que o Japão tinha comentado, parece ser só sazonal de vez em quando, mas quem trabalha com aviários, principalmente, às vezes o caminhão não chega, o caminhão não sai, não chega a ração. Talvez alguns de vocês souberam há alguns anos ali na Campina dos Andrados, no seu Vicente, tinha um enchente. Ocorreu a mesma coisa aqui. Só que lá, pelo fato de não ter o aterro, claro que é uma obra bem maior que aqui. Teve uma moça que teve um infarto. Eles não conseguiram transportar ela para o outro lado. Ela acabou falecendo, praticamente, se não estou enganado, sobre a embarcação, sobre o bote. Então, o asfalto é importante também, com certeza. A gente precisa, não só nós aqui, como toda a população e até o PIEM. Só que acho que é um ponto que tem que ser levantado com bastante cuidado e com bastante urgência. Não é só porque a gente mora aqui. Vocês, tanto da Câmara de Vereadores quanto alguns que trabalharam ou trabalham na parte da prefeitura, sabem o quanto, vamos dizer assim, só o sentido dos horários, o quanto que gera de renda para o município. Também acho que isso tem que ser levado em consideração. Em respeito à população, custa? Custa. A gente sabe que tudo isso tem custo. Tem as prioridades. Tem a questão ambiental que a gente sabe, que não é simplesmente chegar ali e colocar uma máquina. Como teve alguns comentários, a gente sabe que todo mundo tem o direito de dar a sua opinião, seu palpite, é válida. Mas, como eu trabalho na área ambiental, a gente sabe que não é simplesmente chegar ali e colocar uma modificação de terra. Existe a necessidade no projeto. Só que a prefeitura tem técnicos lá dentro para fazer isso. Tanto da parte para fazer o levantamento de volume de material que vai, quanto para fazer o estudo ambiental. Mas, se for preciso, não estou aqui querendo me vangloriar nem nada, mas estou oferecendo meus serviços como apoio de forma gratuita para ajudar o pessoal, porque a gente precisa disso. Também, para fazer um aterro, tem que ter uma base larga, vai envolver terreno de pessoas. A gente sabe que a prefeitura pode desapropriar, mas é interesse das pessoas. Tem tudo isso aí que tem que ser verificado. Ocorre o assoreamento, como o Maurílio comentou, a questão da drenagem. Se eu não estiver enganado, acho que está passando meia manilha de água ali. Se der uma chuva de 50 milímetros ali, a água está para cima da estrada. Para você colocar uma máquina lá dentro para tirar aquele material, para dar uma drenada um pouco para baixo, se for colocar a máquina, se alguém, às vezes, colocar uma máquina na prefeitura, liga para o órgão ambiental, a prefeitura entra, acaba tendo problemas com o Ministério Público ou com o órgão ambiental, porque colocou uma máquina para fazer essa obra. Então, nem todos têm o bom senso de avaliar que ela chegou ali para tirar aquele material para favorecer a comunidade. O próprio rio. O Rio Negro hoje está muito assoreado. Na questão da água, talvez eu esteja falando em números errados, mas me parece – é uma informação que teria que ser confirmada, não estou aqui acusando, só estou levantando essa informação –, mas me parece que todo mês a Senepar passa 1% da arrecadação dela para o município. Me parece. E esse valor, hoje, pelo que soube, não tem essa informação exata, então não estou aqui querendo criar um fake news, vamos dizer assim, mas me parece que passa de 700 mil reais. Só que não tem projetos vinculados ou feitos nessa área de água. A Senepar disponibiliza esse valor, até onde eu sei, para o município, só que ele tem que ser utilizado para a finalidade de água. Eu não sei se poderia ser utilizado esse valor fazendo um projeto para fazer esse atendimento da população aqui. Talvez, até onde a pessoa que falou essa informação para mim, seria mais por causa da área de manancial. O que é uma área de manancial? Nós temos a área de captação d'água ali na Pirambeira. Nós estamos, o que a gente chama, para cima do ponto de captação d'água. Então, até a questão do esgoto que alguns comentaram, também eu acho que é um ponto a ser questionado e levantado pela prefeitura, daqui a pouco um caminhão será feito aquisição ou pagado para fazer a coleta dessas fossas, porque a gente sabe que hoje vai contratar uma limpa-fossa para tirar esse material. Eu não sei quanto está, mas deduz que, no mínimo, R$ 500, não sei. Dá mais? R$ 700. Bom exemplo, R$ 700 hoje, para qualquer pessoa, mas para um agricultor, quantos sacos de soja ele tem que vender? Quantos litros de leite ele tem que vender? Quantos frangos ele precisa produzir? Então, esse, se não me falo a memória, só pegando ali alguém, acho que foi o Mario que comentou, o trator que puxa a nave brasileira ali, acho que foi uma situação, não sei se uma parceria ou um acordo que a prefeitura fez com o Ministério Público para colocar aquele trator para levar esse material. No caso, esgoto. Claro que, para você mandar um trator lá da cidade aqui com uma pipa, é mais longe. O caminhão seria mais útil, seria mais rápido, mais rentoso, mas talvez seja um ponto a ser levantado. Até porque o caminhão dentro da cidade se torna até mais eficiente e mais seguro comparado com o trator. E o trator, se não me engano, é da Secretaria da Agricultura e do Ambiente. Não sei se o Jean consegue confirmar isso para a gente. O trator lá, que é usado a pipa, é da Secretaria da Agricultura e do Ambiente. Então, você veja. Só que, claro, para mandar um trator lá da cidade para cá é um pouco complicado, mas poderia atender. Certo. Mas talvez esse valor da Sanepar poderia ser utilizado até porque, veja bem, nós estamos em uma área manancial. Daqui a pouco uma fossa que está vazando, está contaminando o córrego. Não estou aqui falando como técnico mental, um eco chato. Não é isso. É só uma questão que quer queira, quer não, influencia em tudo. Então, contamina a água aqui. Lá embaixo, vai dar problema para os municípios, para os pessoal da cidade. Então, seria só esse ponto. Pelo que soube, acho que você já tem alguma informação, alguma coisa que deixasse tanto trabalhado. Desculpe o palavrão. Mas você tem esse valor disponível? Você realmente tem? É falta de projeto da prefeitura? Falta de projetos da Câmara de Vereadores? Onde pode ser utilizado esse valor? Poderia ser utilizado nesses micro-sistemas das comunidades, porque nós estamos em uma área de manancial. Poderia ser utilizado nessa questão também que foi levantada das limpas fossas. Então, eu acho que, se o dinheiro está disponível, tem pessoas para trabalhar, monta-se projeto, depende da comunidade. A comunidade ajuda no que for possível e tiver alcance, para que, se está disponível, vamos usar. É nosso.

Gostaria de deixar, então, o microfone para quem quiser fazer mais alguma reivindicação. Como é que está a saúde de vocês? Como é que está o dentista? Já foi falado? Mais alguém quer falar alguma coisa? Pessoal, eu acabei esquecendo de colocar uma coisa que até tinha escrito quando a gente fez o convite, que é a questão seguinte, Chiquinho. Nós sempre tivemos, a prefeitura sempre fez a doação de duas cargas de pedra para os aviários ou para atender à residência. E nós temos aqui vários lugares que atendem mais de uma propriedade. Por exemplo, chega lá para a casa onde o Pedro mora. Tem várias... Seria uma estrada de servidão. Onde o Laúcio Arildo, o Antoninho Alves moram. Onde nós moramos, ali para baixo, é eu, a Maria... Tem essas estradas que são estradas... Ou lá no sítio 2, onde vai para o Didi ou vai lá no Assis. Então são estradas, não a estrada principal e também não é uma estrada particular. Mas são estradas que a gente chama de servidão, que serve mais de uma... Então a gente gostaria de saber também que a prefeitura desse uma ajuda ou uma assistência nesses locais também. Obrigado, Maurílio. Mais alguém? Podemos encerrar então? Encerrado. Pessoal, é a oportunidade, eu digo assim, é uma oportunidade ímpar porque nós nunca tivemos isso aqui ainda, de nós estarmos aqui praticamente com toda a Câmara aqui. Então é a hora de nós levantarmos as nossas reivindicações e as nossas demandas da comunidade. Questão do transporte das crianças, saúde... Como é que está, pessoal? Vou passar o microfone para a Sandra. Pessoal, não é bem aqui na nossa comunidade, mas eu acho que é do interesse da maioria das famílias, porque a maioria das nossas crianças e das nossas futuras crianças que vão vir daqui para frente estudam na rede pública no Matias. E, se não me engano, a nossa escola do Matias ali na Vila Zelinda é a única escola que não tem a quadra coberta. E tem um projeto, já faz muito tempo, que está para sair e, infelizmente, até hoje não saiu. Esse ano tivemos a promessa de que esse ano isso se concretizaria. E recebemos a informação de que, em agosto, estava só esperando sair a empresa que ia vencer a licitação para a cobertura dessa quadra. Então é muito difícil. Os pais que estão aqui sabem que as crianças fazem educação física. Vocês sabem, não é, Ana, que também tem mais pais aqui. As crianças fazem educação física embaixo do sol escaldante ou, quando está chovendo, os professores têm que improvisar a educação física dentro da sala de aula. Então, sabemos que, claro que a saúde é prioridade no nosso município, mas isso tem muita promessa e nunca se concretizou. E agora, em agosto, era para sair a licitação. Eu soube que teve uma reunião, mas que não foi definido nada ainda, há umas duas semanas atrás. Eu gostaria de saber se vocês têm algum conhecimento sobre isso e podem dar alguma resposta para a comunidade. Obrigado, Sandra. Mais alguém? Pessoal, só voltando aqui, mais uma questão, já que nós não temos nosso representante da comunidade hoje, acho que não pode vir. A questão que ela falou do Colégio Matias, eu tenho dois filhos, agora mais dois gêmeos que vão estudar lá. A questão, assim, não sei se tem como falar com alguém, nós que moramos no interior, todo mundo sabe que nós temos que acordar às 5 horas da manhã, congeada, frio. Nós chegamos ali no ponto de ônibus, as criancinhas pequenas, tremendo e frio. Quando você vai pedir vaga para a tarde, que seria melhor, o pessoal da cidade já tem essas vagas. Já estou há dois anos praticamente ali e não consigo uma vaga para o meu filho estudar à tarde. Eles dão a preferência ao pessoal da cidade, que poderia acordar um pouquinho mais tarde. Quem mora no interior sabe como é difícil acordar de manhã cedo, de madrugada, levar os filhos ali. Então, não sei se teria como falar com o pessoal da Secretaria para dar vaga para o pessoal do interior, para essas nossas crianças estudarem à tarde, que fica mais cômodo para nós. Tem que mandar as criancinhas de madrugada. Outra questão aí que eu queria ver com o pessoal. Talvez vocês saibam da associação, que nem o Assis aqui e a Sana, que são os mais entendidos da nossa associação ali, a nossa associação está abandonada. O que vai ser feito daquilo ali? O Assis aqui sabe me falar maior, que era o pai dele, que era o presidente ali da Bento Elias. O que vai ser feito daquela nossa comunidade ali? Vai ser jogado, vai ser apodrecido, você tem uma ideia do que seria aquilo ali? Alguém tem que falar. Vem cá, Sana. Como o pai dele toda a vida tomou conta da associação Bento Elias, hoje estou falando sobre aquilo ali. Aquilo está abandonado, está jogado. Vai ser desmanchado, vai ser demolido. Vamos fazer uma quadra ali, que nem tem essa do lado aqui? Tem um projeto para isso? Vocês podem levantar esse projeto para nós? Pelo menos seria uma coisa, que não ficaria um lixo ali, criando um mato. Obrigado. Obrigado, Simão. Sandra? Na minha opinião, acho que aquilo ali tem que ser limpado, porque não sei por que até hoje não caiu aquele troço. Deve ter um sustento muito forte lá. Acho que deve ser limpado e feito alguma coisa útil para a comunidade ali. Talvez, até o que foi falado, talvez, Simão está certo, um campo de futebol, sei lá, qualquer coisa que seja útil para aquilo ali. Eu li uma vergonha. Quando era o meu sogro com a minha sogra, que cuidava daquilo ali, aquilo ali era um espetáculo. Ela tirava dinheiro do bolso para fazer cera no chão, para fazer limpeza. Plantaram o espinho que foi cortado daquela associação. Foi o meu sogro que plantou. Então, tem que pensar nisso, que aquilo ali não pode morrer. Então, acho que tem que achar alguma utilidade para aquilo ali. E mais uma coisa. Quero te perguntar, Chiquinha, quando vem asfalto para nós? Essa é uma coisa que quero muito. Como trabalho com turismo, estou cansada de escutar aquela frase maravilhosa que o pessoal me fala. Nossa, mas, para chegar no cantinho do paraíso, a gente passou pelo inferno primeiro. Pô, isso pega mal. Então, peço isso. Quero saber quando vem asfalto, que é uma coisa que não é para mim, é para todos. É para a agricultura, é para o turismo. Temos rotas novas que estão sendo lançadas agora, que é a do Pinhão, é a do Piramiru também. São rotas que vão vir trazer turismo de vários lugares novos. Então, acho que temos que ter um asfalto legal, uma estrada decente. Não que ela esteja ruim que hoje, até que ela esteja boa, mas um asfalto. O que tenho para falar seria isso. Associação que virasse uma coisa, vamos dizer, vamos limpar aquilo lá. Porque, quando você sai da nossa entrada, nem visão você tem de quem está vindo de um lado ou do outro. Então, que limpasse aquilo lá, fizesse alguma área. Se não tem para fazer para o turismo algum campo de futebol, alguma praça ou qualquer coisa assim, que, pelo menos, mantesse limpo. Eu acho que, quando meu sogro me assinou a cuidar aquilo lá, era muito bom. Então, a minha identificação é isso. É o que eu devo pedir. Obrigado, Sandra.

Explicação Pessoal:

Vereador Giovane.

Boa noite a todos. Vou ficar nas câmeras. Prazer, meu nome é Giovani. Alguns eu já conheço, alguns não me conhecem ainda. Sou vereador pela primeira vez no nosso município. Sou empresário na cidade, lá tem uma escola. Alguns talvez já tiveram os filhos estudando lá na minha escola. E, para nós, é uma alegria chegar aqui hoje ver aqui a comunidade em peso participando. Parabéns a todos. Parabéns ao Maurílio e todo mundo que se motivou para vir aqui hoje, nesta sexta-feira. Já estivemos na Campina dos Martins semana passada no Laranjal e aqui hoje a adesão foi muito grande. A gente está bem surpreso. Então, parabéns por estarem aqui. Vou comentar um pouquinho sobre os pedidos de vocês, que vocês comentaram. Primeiro, sobre a questão da água, como o Simão falou. A gente já teve, acho que faz uns quatro, cinco meses atrás, né, Simão? Vendo a questão da água lá. Parece que a prefeitura esteve lá conversando, através do nosso pedido, do Chiquinho junto, e ficaram de trazer uma solução. Não confirmei com a Secretaria para ver em que pé que está. Eu acredito que deve estar tramitando isso. Como eu falei para o Simão, as coisas dentro da prefeitura não são tão fáceis como na casa da gente. Tem toda uma burocracia. Então, vamos ficar de ver isso e dar um retorno para vocês. Sobre a questão do fundo que o Roberto comentou, o fundo da Sanepar. Então, a gente fez um pedido, foi feito um requerimento, lá na Câmara de Vereadores, justamente questionando esse valor, se está vindo, se a Sanepar está passando para a prefeitura e se está sendo aplicado. Tivemos um retorno que falta o Executivo regulamentar esse fundo, para que ele possa ser utilizado o recurso. Então, assim, estamos aguardando essa devolutiva através de uma legislação. O Executivo precisa fazer isso, mandar para a Câmara, para que nós dê o ok e a prefeitura consiga aplicar esse recurso. Então, o valor não é tão grande assim, acho que é menor. De cabeça não vou saber, mas a gente dá um retorno para vocês. É um valor anual. Eu acredito que não dá todo esse valor anualmente. Mas é um valor que tem que ser investido em benefício e principalmente de vocês que não são atendidos pela questão da água. Nós temos aí também, pessoal, está para sair um marco regulatório da água que a Sanepar tem até 2030, que todo cidadão tem que estar com a água na torneira. Então, assim, parece que está longe 2030, né? Estamos falando aí de menos de cinco anos. Então, a gente tem que correr atrás. A Sanepar faz o projeto. A Sanepar tem várias ações aí que ela ajuda. E a prefeitura tem que fazer a parte dela. Nós, aqui, enquanto vereadores, a gente, cabe a nós fazer o que vocês estão fazendo. Vocês estão pedindo. A gente consegue ir lá para a prefeitura formalmente e pedir. Quem tem que fazer é a prefeitura. A prefeitura, uma pessoa do executivo que tem condição de pegar o recurso que está lá com ela e destinar esse recurso para qualquer óbito, seja para o asfalto, seja para a água, seja para a saúde, para a educação e outras coisas mais. Bacana a solicitação do Simão com relação ao estudo dos filhos. É bacana ter esse diálogo, pessoal, porque não passa na nossa cabeça isso, Simão. Entende? Quando você ficou falando, a gente acorda cinco da manhã e os filhos, meus filhos já estão grandes, mas fica pensando numa geada e, de fato, se você consegue pôr à tarde, é melhor. Então, nós também, como vereadores, não podemos fazer uma lei exigindo que, não tem como, mas por que não um pedido para as escolas? Para ter esse olhar, você coloca no lugar das pessoas do interior, dá uma prioridade para que eles estudem à tarde. E é bacana escutar isso de vocês. Então, tendo essa oportunidade aqui, como o Maurílio falou, eu sei que às vezes eu fico com vergonha de vir falar, e ainda mais sabendo que está sendo filmado, isso aqui vai para o mundo, pessoal. Vai para o mundo e vai para a posteridade, isso aqui vai ficar lá para sempre. Mas venham, a palavra de vocês é importante, a política, ela é um mecanismo para melhorar a vida das pessoas. Então, nós se dispomos a estar aqui, não estar aqui, mas ser políticos, para quê? Para tentar melhorar a vida das pessoas. Então, a gente fica muito feliz de ver vocês aqui e, tendo oportunidade, não fique com vergonha. Estamos para escutar. Sobre a associação ali que vocês comentaram, Sandra, eu não sei a constituição em que pé que está a associação, o que eu tenho para dizer? Que a associação é um ente privado. Então, nós, enquanto legislativo, ou mesmo a prefeitura, ela não vai interferir na associação de vocês. Ela é de vocês. O que é importante? É deixar isso ver as pessoas que fazem parte e tomar uma decisão. Tomar uma decisão. Cuidar do que é da gente já não é muito fácil. Cuidar do que é dos outros é mais difícil ainda. Então, a associação é dos outros, é de todo mundo. Mas é importante o quê? Que vocês se unam. Se unam em prol talvez de uma limpeza. Talvez a prefeitura possa intervir ajudando com uma máquina, alguma coisa nesse sentido. Mas é importante tomar a decisão e para tornar útil isso. Tornar esse espaço útil, que vocês possam ter um local para utilizar com as famílias de vocês, com a comunidade, eu acho muito importante. Estou à disposição de vocês. Gosto muito de estar junto, de estar ouvindo. Parabéns por terem vindo hoje aqui. Não fiquem com medo de falar ou com vergonha de falar. Falem, peçam. A gente está lá para ouvir vocês. Também é importante que vocês participarem das sessões na Câmara. Assistir no YouTube. Assistir agora no Facebook também. Para ver o nosso trabalho. Nós estamos lá pedindo por vocês, lutando por vocês. Tenho certeza que a gente quer que vocês tenham uma vida melhor. Tá certo? Obrigado a todos e parabéns pela presença. Obrigado,

Vereador Felipe.

Mais uma vez, boa noite a todos. Vou me apresentar novamente. Meu nome é Felipe Staff. Sou lá da comunidade do Lajato. Estamos aí também com vocês. Gostaria de falar primeiro sobre a questão da água. Sou lá do interior. Sou agricultor. Então, a dificuldade que vocês passam, a gente também enfrenta lá. A gente foi contemplado também faz uns 5 anos, 6 anos. Foi na final da gestão do ex-prefeito Milton Paesani. A nossa comunidade foi contemplada lá também com a água. Então, a gente sofria muito lá. Era aí questão de 2, 3 semanas sem chuva. A gente tinha que estar buscando água nos vizinhos para poder beber, para tomar banho. Tinha que, por sorte, a minha casa ainda era perto do rio. A gente tinha que pôr uma bomba no rio para poder ter a água lá. O senhor já conhece lá, né? O senhor sempre estava lá com o meu falecido tio. Então, a gente sabe essa dificuldade. A gente, nesse final de semana, até teve o vereador Chiquinho que estava junto também. A gente esteve na comunidade do Lajato das Mortes. A gente teve um almoço lá, uma costelada. E teve várias lideranças, a Sanepar presente lá, o diretor Bilsanete, o André lá que é responsável da área rural. Então, a gente se coloca à disposição para estar também entrando em contato com esse pessoal e pedindo um apoio nessas questões das caixas de água. Lá no Lajato das Mortes também são mais de 250 famílias, Lajato das Mortes e Ovelhas, que estão esperando essa água lá. Na comunidade deles, o poço já está perfurado. Já faz aí uns seis anos também, mas por questões que a gente não sabe o porquê essa água ainda não saiu. Então, a gente também está correndo atrás para eles lá, para que possam ter o acesso à água lá. Então, com certeza, a gente vai estar passando aí. Sou muito amigo do André, que é responsável de toda a parte rural da Sanepar, para estar dando uma atenção especial, conversando com a nossa secretária, como foi comentado aqui, ver como é que está lá essa indicação. O vereador Giovanni já passou, o pessoal já passou lá para a prefeitura. Então, com certeza, vamos estar dando um olhar muito carinhoso para a comunidade. A questão aí que vocês falaram de asfalto, a gente sabe que hoje o asfalto é caro, mas a gente tem que correr atrás, tem recurso. Eu moro lá no Lajado, diviso com o município do Opiém. Ontem, se não me engano, foi ontem ou na quarta, o prefeito do Opiém anunciou mais uma obra lá de 25 milhões de reais, 10 quilômetros para a alimentação, todo a fundo perdido, sem custo algum para o município. Então, a gente tem que tirar da cabeça que não dá, que é longe, porque dá sim. É só a gente correr atrás, o Executivo, nós vereadores, através dos nossos deputados, porque o recurso tem e para algum município vai. Então, é a questão da gente estar batalhando, está correndo. A gente sabe que eu trabalhei quatro anos na subprefeitura, não atendi aqui a área de vocês, aqui até na Campina dos Anjos. Então, a gente sabe que o povo interior é um povo trabalhador, um povo que não é chato, vamos dizer assim, que só quer o básico, uma saúde de qualidade, que é uma estrada boa, um acesso. Como o presidente aqui da associação falou, a questão das duas cargas de pedra, até a lei foi dada uma alterada, tinha a questão da lei que o produtor tinha direito a duas cargas e pagava o frete. Hoje, a gente faz aqui um mês, provavelmente a gente aprovou lá, é uma mudança da lei que hoje cada produtor tem direito a uma carga de pedra posta no seu pátio. Então, sem custo de frete algum. Então, é muito importante, todos os produtores estão fazendo o seu cadastro. Teve a questão do calcário, que alguns foram contemplados esse ano, alguns não foram ainda, mas esse calcário é para estar nos próximos anos, agora o programa está rodando todos os anos. Então, aí quem ainda não fez seu cadastro, que faça lá para estar conseguindo esses recursos. E quando não forem atendidos, a gente está aí à disposição para estar cobrando do secretário, cobrando do prefeito e, com certeza, está ajudando a comunidade. A gente sabe também a questão de dificuldade, que acho que não foi comentado aqui, mas a gente sabe do interior da Copel. A questão da Copel, a gente teve numa comitiva de vereadores, faz um mês, provavelmente dois meses, o vereador Chiquinho estava junto também de uma audiência pública que a gente fez o Tabaco, também sou produtor de Tabaco. Então, a gente reuniu lá um bom público na Câmara e dessa reunião a gente conseguiu uma reunião lá com o pessoal da Copel, onde nos atenderam super bem lá. Vão vir aqui até Rio Negro, fazer uma audiência pública, trazer para a gente as indicações que a gente levou lá. Até fica para vocês, se tiver alguma reclamação, alguma coisa da Copel, pode estar passando para a gente, William Azuri, nosso servidor, está elaborando ainda um levantamento para a gente estar enviando para eles, para eles estarem trazendo essa audiência evolutiva para nós. Então, também quero dizer que a gente está junto e coloca o meu mandato, nossos vereadores à disposição. Hoje, quando eu estava saindo do lajado, eu falei para um amigo meu, me convidou para fazer uma janta, hoje tem audiência no site. Ele falou, mas o que você vai fazer no site? Você não tem voto. Daí até eu comentei para ele, a eleição passou, não é pelo voto. O Giovanni pegou o voto dele lá, eu peguei o meu no lajado, mas hoje nós estamos todos aqui para trabalhar para o Rio Negro. Então, podem contar comigo, coloco meu mandato à disposição e parabéns à comunidade, como é bom ver quando as pessoas se unem e estão querendo melhorar isso para o seu local. Como o presidente falou, hoje o nosso país está desacreditado de política, mas temos que entender que a política faz parte do nosso dia a dia. Então, é muito importante e só agradecer a cada um de vocês. Muito obrigado, agradecer ao nosso presidente também por estar empenhado, marcando essas audiências junto com todos os nossos servidores e trazendo a Câmara de Vereadores mais perto de cada um de vocês. Seria isso e uma boa noite a todos.

Vereador Francisco Veiga.

Boa noite a todos. Desculpa chegar atrasado, perdi um pouquinho a hora, mas não podia deixar de estar presente nessa reunião. Já estive em todas elas junto com a equipe e não poderia deixar de estar aqui hoje no sítio para escutar as reivindicações de vocês. Sei que é difícil ver o pessoal sair de casa com o frio e no inverno assim, mas hoje dou parabéns aqui para a comunidade do sítio dos Valérios, que acho que é uma das maiores que nós estamos fazendo, né, presidente? E também, não cheguei no começo, mas já estava o Maurílio, meu amigo, falando, e eu vi que foi bastante reivindicações. Isso é importante, porque eu já fui vereador em 2005 e eu acho que não estou, que eu não me lembro, não teve esse tipo de trabalho assim no interior, essas audiências públicas. Para mim, desculpe, presidente, por estar atravessando, mas, por mim, eu acharia que os secretários deveriam estar juntos nessas reuniões, porque as reivindicações batem todos nos secretários. Nós vamos escutar aqui e vamos levar para eles, seja para o Executivo ou para os secretários, mas eu acho que eles deveriam estar presentes nessa reunião, porque essas perguntas já eles podiam, talvez, até responder vocês. Nós não poderemos responder por eles, mas vamos levar essas reivindicações de vocês até a eles, para ver o que pode ser atendido. A respeito aqui da caixa d'água que o senhor falou ali, nós temos um problema, nós moramos no Retiro, temos um problema com água lá também, e eu tive contato com a secretária, segunda secretária, que já está em, não sei se está comprado já essas caixas, ou já está no embalo de compras aí. É as duas caixas d'água, uma aqui do sítio do Valero 2 e outra vai para o Retiro, que também está com problema de caixa d'água. É duas. Eu sei que é para o sítio dos Valeros aí. Eu não sei se não é 20 mil litros a caixa. Eu não sei se vai ser atendido aqui e lá no Retiro, segundo o que ela me passou. Não dou certeza que ela tinha que responder, não eu, mas ela passou isso para mim. Então, tomara que seja verdade. Então, a respeito de asfalto também, que falaram aqui, eu levantei um projeto junto com o prefeito James e o vice-prefeito Alessandro. Quem trabalhou mais junto com o projeto foi o prefeito hoje, Alessandro, que trabalhou junto comigo, que era o coordenador do planejamento. Então, a gente conseguiu um recurso da Itaipu para uma pavimentação de três quilômetros que ia para o Retiro. Então, um projeto que dá para correr atrás também aqui, porque aqui é área rural, não é área urbana. Esse tipo de projeto é só área rural. E a gente conseguiu, lá, já contar rápido para vocês, mas teve um probleminha no final lá, que tinha muito pinheiro e não teve como executar. Lá foi transferido para o Cuiumpã. Já está em licitação esse asfalto aqui no Cuiumpã. Vai sair três quilômetros e seiscentos. Então, vejam, é praticamente de lá onde está o asfalto de vocês ali, vai até lá quase perto do cantinho lá. Mas é projeto que tem que correr atrás. É projeto que tem que correr atrás. E, como o vereador Felipe falou aqui também, tem os deputados. Todos nós, os vereadores, temos que ter um deputado. Se não tiver deputado, não adianta estar cobrando do prefeito, porque o município não tem recurso. O recurso que tem praticamente já é tudo fechado. Jamais o município vai conseguir fazer um quilômetro de asfalto aqui. Não tem condições. Então, tem que correr atrás de deputados. Os deputados também vêm aqui atrás de voto. Então, eles têm as emendas, como o Felipe falou. Tem recurso para isso. Então, é só correr através dos deputados. Eu me comprometo, estou trabalhando hoje com Felipe Francisquino, deputado federal, e me comprometo também cobrar dele recurso, talvez até que proporcídio também para a pavimentação. Já cobrei um recurso para ele dessa pavimentação que foi tirada lá do retiro, que o pessoal ficou magoado e muito. Ele não vai tentar colocar todo o recurso, mas quase esse recurso ele vai colocar lá também. Então, a gente vai fazer uma reivindicação aqui para o sítio também. Me comprometo que vou pedir esse recurso com o Felipe. Não sei se ele vai conceder essa emenda, mas mesmo esse pedido a gente vai fazer aqui para o sítio. É uma região que eu gosto muito. Desde o meu tempo do meu pai, que é falecido, ele criou, para dizer aqui, na região do sítio. É um lugar que eu gosto muito. Sempre estou direto aqui, junto com o Pedro, com o Sérgio, com todo o pessoal do sítio aí. Sempre está aqui. Então, tem um carinho especial aqui pelo sítio. Então, eu deixo também aqui a minha palavra. O dia que precisar da gente, a gente está disponível, tanto como todos os vereadores aqui, para atender vocês, seja lá na Câmara ou seja aqui quando a gente está na comunidade, e levar as reivindicações. Parabéns para a comunidade de hoje que está aqui praticamente mais de 40, 50 pessoas. E as reivindicações foram bem diversificadas. Em regiões que nós fomos aí, só tinha dois debates. Era saúde e estrada só. Quando não era saúde e estrada, era saúde e água. E aqui foi bem diversificado. Maurílio aqui falou bastante de rede, que também temos um problema no retiro. As redes que faziam antigamente era aquela rede meio agrito, e aí rasinha também. Lá passa uma patroa, pode ter certeza que tem queda atrás já com as emendas, porque vai arrebentando tudo. Não é culpa do patroleiro, mas sim culpa de quem fez lá no começo essas redes. Então, contem com nós e estamos juntos aí. Obrigado.

Vereadora Isabel.

Boa noite a todos. É com muita alegria que eu vim até aqui. Eu hoje estava, desde ontem eu fui a Curitiba, na Conferência Estadual das Cidades, considerando cidade, região urbana e rural. Eu fui representar a Câmara lá, e quando o Odair falou que hoje teríamos essa sessão aqui, no Sítio dos Valérios, eu fiquei muito triste. Eu não acredito que eu não vou conseguir chegar a tempo, porque eu tenho também laços muitos afetivos aqui. Eu tenho ali a Márcia, filha do Sr. Antônio Alves, que é minha comadre, conheço a diretora Ângela Maurílio, e a Sandra do Cantinho, que a gente também tem uma amizade de muitos anos, e eu queria muito ter vindo. Por isso eu acabei vindo direto de Curitiba, chegando aqui, cheguei um pouquinho atrasada, mas por essa consideração por essa comunidade, e as comunidades que fazem parte aqui do Sítio dos Valérios 1 e 2. Como vereadora, a gente está procurando estar cada vez mais perto do povo. Porque é através de vocês que a gente está lá na Câmara de Vereadores. Nós somos a palavra de vocês, a confiança de vocês. Vocês confiaram em quem está lá. Então nada mais justo que a gente retribua essa confiança e esse respeito. Então a gente está aqui em sinal de respeito a tudo que vocês estão fazendo, os pedidos que vocês estão fazendo, que não são poucos e que não são novos, vamos dizer. São pedidos que já estão aí, ano após ano, pede para um prefeito, renova o outro prefeito, vem um vereador, vem um, faz uma indicação, vem outro, faz mais uma. Mas eu penso que é assim, a repetição tem força e a união muito mais. Então nós, vereadores, através do presidente, o Chiquinho, que está inovando mesmo através dessas reuniões nas localidades, que eu acho que é muito mais fácil nós virmos até vocês, vocês se reunindo, estar aqui, do que vocês irem uma terça-feira até lá na Câmara. Então foi uma ação que veio colocar a Câmara de Vereadores mais perto de vocês. E me coloco à disposição, principalmente o Daíra, as reivindicações que estão todas anotadas, a gente vai colocar a tema e vai levar até os secretários. Mas com relação à quadra do Matias, importantíssima, e é uma coisa que já vem ser falada uma, duas, acho que até quando a Ângela estava na direção, já se aposentou, já está em casa, e essa situação está realmente ainda sem resolver. Mas, como você mesmo disse, eu tenho informação de que o processo está em andamento. Não foi concluído, mas não está parado. Eles estão fazendo o processo de licitação, que, se Deus quiser, até final do ano comece essa obra para que tenha essa proteção para as crianças. E a proteção também das crianças que possam passar para a tarde e não sofram tanto frio. Eu recebi também um pedido, na verdade, foi na Parlamento Jovem. Tem um programa na Câmara que se chama Parlamento Jovem. Os alunos do segundo grau fizeram a eleição, e eles são vereadores jovens que estão lá. Falando justamente também sobre a questão de iluminação pública. Que eles têm que ir no ponto do ônibus, cinco e meia, seis horas da manhã, no escuro. Que se tem que pegar o ônibus, se tem que ir até lá, tem que levar a energia elétrica, pelo menos, para uma segurança melhor. Então, também é uma reivindicação antiga para ampliar a rede de energia elétrica aqui para vocês, e na entrada das propriedades. Então, muito obrigado por vocês terem vindo, e, mais uma vez, o meu respeito a todos vocês.

Vereador Giovanni que ia dar mais uma palavrinha.

Pessoal, sobre essa questão que o Simão colocou das crianças irem à tarde. Vocês acham que é importante a gente talvez questionar isso, tentar levar algo para o Executivo? Faz sentido para a maioria de vocês? Vocês acham importante? Vocês têm essa dificuldade? Quer falar, Angela? Eu fui diretora da Escola Matias por 16 anos. E como eu tinha muito carinho por toda a comunidade escolar, principalmente pelos do interior, a gente sempre priorizava os alunos do interior estudarem à tarde. Mas a maioria gostava de estudar de manhã, porque os irmãos que estudavam na escola estadual iam juntos. Mas eu acho que isso continua tendo essa... Isso. Que os do interior estudem à tarde. É uma... Não sei se quando o senhor fez a matrícula só tinha de manhã, agora vai ter rematrícula logo. Legal. É importante escutar e como eu falei, é uma ação a dor de vocês com certeza é a dor de outras comunidades também. Então, bem bacana. A gente vai buscar alguma coisa junto ao Executivo nesse sentido, o que nós vereadores pudermos fazer. E um detalhe que eu esqueci de comentar também sobre o pedido que o Maurílio falou na parte odontológica. O que nós vereadores também estamos cobrando do Executivo? Teve um concurso público, certo? Então a gente também está cobrando do Executivo para que haja esse chamamento dessas pessoas aprovadas. Porque tem gente lá que fez a prova e está esperando ser chamado. Então se passar um mês, dois meses, três meses o serviço está parado. Então também tem outro pedido que a gente fez, nós vereadores, todos fizemos lá para a Secretaria da Saúde para passar para nós em que pé que estão as unidades de saúde. A gente sabe que está faltando profissionais. Na sessão passada comentamos também os vereadores sobre farmacêutico, atendente de farmácia que está faltando no Poço de Saúde. Então estamos cobrando do Executivo isso, para que tenha esse chamamento. Então eles estão chamando, a gente sabe que estão chamando, mas tem que ter celeridade também. Então esse é o nosso trabalho. É ouvir vocês, ver as dificuldades e cobrar a Prefeitura. Por mais que a gente entende que tem certas coisas que demoram, mas tem coisas que a gente vê que às vezes empurrando que eles agem. Eles têm que ser provocados. E a gente está aqui para fazer essa provocação, para fazer essa cobrança. Beleza? Obrigado, presidente.

Vereador Odair.

Obrigado. Pessoal, então assim, quero compartilhar com vocês também um pouco do meu trabalho como vereador. Já estou aí no terceiro mandato como vereador e agora assumindo a Presidente da Câmara de Vereadores uma gestão inovadora, junto com a mesa diretora, que é o vice-presidente, o vereador Filipe, a vereadora Milene, nossa primeira secretária, e a Isabel, a segunda secretária. Então a gente sentou numa reunião e viu essa oportunidade de levar a Câmara de Vereadores mais perto da comunidade. Então isso é o nosso papel enquanto defender os anseios da comunidade. Vocês sabem que a gente não pode atender aquele pedido daquele que quer a pedra lá dentro da casa, mas sim a gente pode, no coletivo, ajudar a comunidade inteira. Então esse é um trabalho inovador que nunca teve nas gestões das câmaras municipais, de Rio Negro, principalmente. Esse trabalho de a gente levar, então, a Câmara até o interior do município. A gente quer visitar todas as comunidades. Eu tenho até dezembro do ano que vem. Ainda eu fico na presidência. Então a gente está fazendo um trabalho inovador lá na Câmara de Vereadores para quem já pôde participar nas sessões ao vivo, para vocês verem as melhorias que a gente fez. Hoje vocês podem acompanhar as sessões pelo Facebook, pelo Youtube, podem pedir, conversar com o seu vereador pelas redes sociais. Então é um trabalho especial. Especial que a gente está fazendo para atender as comunidades do interior, principalmente. Eu anotei aqui muitas coisas que vocês falaram, mas hoje a gente veio para escutar a comunidade do interior. E a gente vai formalizar todas as perguntas que foram feitas. E a gente vai passar para as secretarias e também para o prefeito num documento, para que a gente possa estar informando a comunidade. A gente vai passar também para o Maurílio, que é o presidente da associação. Conforme a gente for tendo a resposta das perguntas de vocês, a gente vai passando para vocês. Eu queria falar um pouquinho sobre o meu trabalho. Eu já tenho lá no bairro alto, mais de 23 ruas asfaltadas, uma escola de 7 milhões de reais. Tenho participação no posto de saúde da Vila Zelinda. Então a gente tem muitas obras no município do Rio Negro. Quem já conhece um pouco do meu trabalho, sabe do carinho que eu tenho pela população. Mas nós precisamos do apoio da comunidade. Então, só para vocês entenderem o que o Rio Negro está passando hoje. O prefeito atual pegou o município com 90 milhões em obras em andamento. 90 milhões de obras, quase todas elas pagas. E mais 100, mais 10 milhões em superávit, em caixa. Então ele tem dinheiro para atender vocês. Eu já andei escutando que tem 7 quilômetros de asfalto vindo aqui para o sítio dos Valérios, mas isso é uma coisa que a gente vai formalizar um documento. Eu tive informação essa semana que tem 7 quilômetros de asfalto vindo para cá. Mas é como eu falei, a gente vai documentar em nome de todos os vereadores que estão aqui presentes e depois a gente vai passar para vocês. Então o que a gente pede para vocês? Peçam, denunciem. Hoje tem ouvidoria do município, vocês acabaram falando em pedra. Se você souber que o vizinho teu ganhou uma viagem de pedra, ou duas ou três, denuncie. É direito de vocês. Tem pessoas que ganham pedra e tem as que não ganham. Então denuncie. Chame um vereador, se vocês não quiserem denunciar na prefeitura, chame um vereador para conversar. Chama ele mais perto. Todos os vereadores estão aqui para atender vocês. A gente tem a questão do interior principalmente. Eu venho desde 2018 pedindo academia, parquinhos para incomodar o interior, que a gente sabe que a demanda de vocês não é muito, mas muitas vezes o pai quer vir na igreja e a criança às vezes fica correndo na igreja, deixa no parquinho brincando, ou deixa fazendo ginástica, alguma coisa. Então a gente quer trazer melhoria para vocês também. E falando em associações, muito me preocupa. Vou contar uma historinha para vocês. Eu fui presidente da associação por seis anos. Eu peguei uma associação que era só mato fechado e hoje, para quem for lá no bairro alto, tem investimento lá de mais de 130 mil reais, que a minha diretoria, junto comigo, a gente conseguiu investir asfalto. Até asfalto a gente ganhou por motivo das melhorias que a gente conseguiu. E tudo isso é trabalho junto com a comunidade. Então me preocupa muito quando falam em associação. Vocês falaram sobre associação abandonada, que é a questão que está ali, que a Cassandra falou ali. E a questão que o Maurílio me reportou também sobre as cercas. Vocês têm que cuidar muito. O que aconteceu? Lá na Campina dos Martins, simplesmente, da noite para o dia, a prefeitura foi lá e derrubou a associação. Foram lá com a máquina e derrubaram a associação da comunidade. Não conversaram com o presidente da associação, não conversaram com ninguém, simplesmente foram lá e derrubaram. Então fiquem atentos, sim. Fiquem atentos, porque isso também pode acontecer na comunidade de vocês, e a gente não quer deixar. É por isso que nós estamos aqui, para ouvir vocês. Então assim, cobrem. É que nem eu falei, nós temos 90 milhões em obra, 10 milhões em superávit. Então tem, Rio Negro tem dinheiro para fazer muita coisa. É só a gestão querer. E nós, vereadores, estamos aqui para atender vocês e cobrando toda a sessão na Câmara de Vereadores. Vocês vão ver lá que tem uma cobrança. Hoje, vi um vídeo do prefeito dizendo que a escola do Bairro Alto, desde 2023, está abandonada. Mas ele era vice-prefeito na época. Você está abandonado, ele tem culpa também. E agora dizendo que vai investir 1 milhão e 300. Nós temos dinheiro para investir. E vamos fazer. A comunidade está esperando. Então tem muitas coisas, pessoal, que vocês têm que denunciar, têm que procurar o vereador. A Câmara de Vereadores é a casa do povo. Nós precisamos da presença de vocês. Nós precisamos que vocês venham até nós para a gente entender qual é a carência que a comunidade do interior tem. Muitas pessoas falam, ah, o interior arrumou estrada de saúde e está bom. Não está bom. A gente sabe que não está bom. Todo mundo paga eliminação pública. Eu tenho certeza que a maioria não tem eliminação na rua ou na casa. Então é tudo coisa que nós conseguimos cobrar. A questão do calcário agora, o projeto veio muito tarde. A gente não conseguiu aprovar para atender vocês aí no calcário. Então, para o ano que vem, com certeza, quase todo mundo vai receber. Então vocês têm que fazer essas cobranças, tanto dos vereadores quanto do executivo também. Então, gostaria, Maurílio, de agradecer à Associação de Moradores, ao Maurílio, a toda a comunidade presente que esteve aqui neste dia. Depois de um grande dia de trabalho. E uma outra coisa que eu quero comentar com vocês. Então nós temos as emendas impositivas. Então eu estou assumindo um compromisso onde eu estou passando com essas audiências públicas. Já conversei com o Maurílio, já conversei com o Serjão, já conversei com o Simão também. Eu, vereador Odair, vou destinar os valores para comprar essas caixas d'água. Então, se a Prefeitura não doar as caixas d'água para vocês, a gente vai fazer uma reunião com os outros vereadores que estão presentes também, para a gente fazer a doação dessas caixas d'água para a comunidade. Eu já falei com o Maurílio, se precisar mexer em encanamento, a gente vai ajudar também. Então, pode ter certeza que o que a gente conversou aqui hoje, não vai ficar em vão. Vocês podem cobrar cada vereador que está aqui, vocês podem cobrar a Câmara de Vereadores, podem digitar no Facebook lá, Câmara de Vereadores veio até a nossa comunidade e prometeu um monte, mas não fez nada. A gente vai fazer. A gente vai fazer porque a gente foi eleito pelo povo e a gente quer trabalhar por vocês. Então, eu gostaria de agradecer mais uma vez de coração a todos vocês que, depois de um grande dia de trabalho, estão nessa noite junto com a gente. E a Câmara Municipal tem um papel de representar a população e esse material colhido hoje será encaminhado oficialmente tanto para o Governo do Estado, quanto para as entidades que participaram e para o Executivo. Tenho certeza, a voz do produtor e da comunidade será levada com força e com respeito, para que as decisões não sejam tomadas sem ouvir o pessoal da lavoura, a população do interior.

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