7ª Audiência Pública da 1ª Sessão Legislativa da 36ª Legislatura


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Identificação Básica
Tipo de Sessão: Audiência Pública Abertura: 12/09/2025 - 18:30 Encerramento: 12/09/2025 - 20:30
Correspondências
Expedientes
Abertura da Sessão:

“Invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos da presente audiência pública, convocada nos termos do art. 21, inciso XII, da Lei Orgânica do Município de Rio Negro, e dos artigos 196 a 199 do Regimento Interno desta Casa.”

A audiência pública é um instrumento de participação cidadã, onde a população pode trazer suas demandas, sugestões e preocupações diretamente aos representantes do poder público. É um espaço aberto e democrático para o diálogo, a transparência e a construção de soluções coletivas. Sua participação é essencial para que as decisões sejam tomadas de forma mais justa e alinhada com as necessidades da comunidade. Conforme o Regimento Interno da Câmara Municipal de Rio Negro (Art. 196 a 199), a audiência pública pode ser realizada para tratar de matérias legislativas em trâmite ou temas de interesse público relevante. A participação da sociedade é fundamental para enriquecer o debate e fortalecer a democracia.

Expediente Diversos:

Regras Gerais da Audiência Pública:

A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.
Todos os que, previamente inscritos, poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.
Após as manifestações dos inscritos, será aberto o espaço para as manifestações das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.
Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.

Regras Gerais de Participação:

  • Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.
  • Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.
  • Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.
  • Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.

Ordem do Dia:

Objetivos das Audiências:

Ouvir diretamente a população sobre os problemas de acesso à água tratada;
Identificar e registrar outras necessidades comunitárias (energia elétrica, estradas, saúde, educação, etc.);
Estabelecer um canal direto entre o Legislativo e os moradores das áreas rurais;
Promover o diálogo com a Sanepar e demais órgãos competentes;
Registrar, por meio de documento oficial, todas as demandas levantadas.
Além disso, aproveitamos a presença da comunidade para ouvir outras dificuldades que os produtores vêm enfrentando, como questões de energia elétrica, estradas, e tantas outras que surgem no dia a dia.

Regras Gerais da Audiência Pública:

A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.

Todos os que, previamente se inscreverem, poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.

Após a manifestação dos inscritos, será aberto o espaço para manifestações das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.

Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.

Regras Gerais de Participação:
Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.
Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.
Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.
Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.
Oradores Inscritos:

1 - Valdiren

2 - Lais Maresse Freitas

3 - Nair Correia de Freitas

4 - Araci Turchem Makohin

5 - Eliane Bonifacio

6 - Paulo Palhano

7 - Maria Clara

8 - Rosa.

Orador (Publico Geral):

Fizeram uso da Tribuna os seguintes Oradores previamente inscritos, nesta Audiência Pública:

Sra. Valdirene:

Boa noite a todos. Maira, obrigado por ter vindo, Janete. Então assim, aqui na nossa comunidade, a gente ouve muito sobre a unidade de saúde da gente. Por que ela está fechada? Por que ninguém vem e não funciona aqui? Todos nós gostaríamos que a unidade ficasse aberta pelo menos uma vez no mês para atender a população, para que viesse um médico aqui, para que a gente tivesse vacina no local, para que a gente tivesse uma triagem decente, uma internet para o médico não vir, o médico vem atender, mas ele não tem internet para abrir o sistema, porque não carrega. Então assim, o que a gente ouve da população é isso, que nem todos os dias a população está doente, é o que a gente mais ouve. Mas a nossa sociedade, a nossa comunidade está abandonada nessa visão. A gente precisa que um técnico de enfermagem, que uma enfermeira passe na casa dos idosos. Tem pacientes aqui que precisam de curativos diários, o pessoal da unidade de saúde não vem. Teve pessoas reclamando que não tinha carro, mas a gente sabe que a técnica, que a enfermeira da unidade, do lado da cidade, vem com o carro e não passa nas casas. Teve paciente que quase perdeu o membro inferior. Outras coisas que a gente não sabe, mas a gente ouve vultos e comentários. Então eu, como moradora da Barra Grande, eu gostaria que a nossa comunidade fosse muito bem representada. E a gente não vê ninguém falar da nossa Barra Grande, a gente não vê um vereador na nossa comunidade, é só quando vem pedir voto. Isso não é legal. A gente gosta que alguém venha aqui, que converse com a população, que faça uma reunião, porque, quando a gente vai votar, todos nós somos iguais. E quando a gente precisa, há desigualdade. Então a gente gostaria que a nossa comunidade fosse tratada como um todo, com humanização, com respeito, principalmente com educação, porque a gente só recebe pedras. Outra coisa, foi feito um baixo assinado sobre a unidade de saúde. Eu não sei para quem que eu entrego. Então, faz oito dias que eu assumi a Associação dos Moradores e eu gostaria muito de solicitar hoje aqui, nós da associação, não temos um terreno, tem ali o terreno da Escolinha Municipal, que é do município, a gente gostaria de solicitar esse terreno e um barracão, que eu sei que o município fornece, que tem uns planos, para a gente ter para a associação, porque tudo a gente depende da igreja, e a gente gostaria de ter reuniões para os idosos, quando viessem alguém ali, a gente fazer alguma coisa para os idosos, para nossas crianças, a gente quer solicitar esse terreno e quer solicitar o barracão. A gente gostaria muito que a gente fosse atendido nisso. Então a minha parte era essa. Não quero me distender muito, porque eu entendo a demanda do município, a gente não tem equipe suficiente, mas a gente gostaria sim que a gente fosse lembrado, uma vez no mês, se fosse possível.

Sra Laís:

Boa noite, povo. Bom, o que eu queria dizer, a nossa amiga Val já falou tudo. Muito obrigada pela senhora estar aqui e saber que o nosso principal foco hoje é a saúde. Está precária, eu sei que está precária em vários lugares, mas nós aqui estamos esquecidos. Barra Grande não existe como município de Rio Negro. Nossas estradas estão horríveis. Foi arrumado no começo, dei parabéns para a dona Maria Célia, lembra? E no começo estava muito lindo, mas agora partiu de novo as estradas. A gente tinha duas pedreiras aqui. Então, podia ajudar mais a gente do que as outras comunidades. Nós estamos aqui a Deus dará. Nossos idosos aqui não têm nada para eles. A gente são pessoas idosas que não conheceram alguma coisa diferente, não viram coisas diferentes na vida e que vocês tinham, eles tinham o direito, igual o povo da cidade tem, de fazer uma viagem, de ir para uma aparecida. Às vezes, muitos deles não têm condição. Como eles disseram, tem a social que faz isso. Então, a gente queria pedir por eles, pelos idosos, um lugar para as crianças, nossas crianças aqui, todo mundo tem filho pequeno e nós não temos onde levar nossos filhos. Na cidade tem várias praças, vários parques lindos para a família de lá. E nós aqui? Onde a gente vai num domingo à tarde com a nossa família? Muitos trabalham na cidade. Poxa, para a gente ir para a cidade no final de semana, novamente, é cansativo. Então, a gente queria ter um lugar de lazer para as nossas crianças, um lugar para os nossos idosos, viagens, alguma coisa do tipo. E principalmente, igual ela falou, a saúde. Nós necessitamos. Tem a fazendinha lá, só que é o posto da fazendinha, né? A gente aqui não tem nada. O que a gente tem aqui? Temos só a nossa igreja. Muitas das vezes, precisamos de um lugar para fazer alguma coisa, uma festa do Dia das Crianças, um evento do Natal para as crianças, um bingo, tem que dizer, um salão da igreja, sendo que a gente podia ter um salão para a gente ali. A gente fazia até um baile ali, um negócio legal, divertido, não só para os idosos, para as crianças, como também tem jovens aqui. Precisamos de coisa para os jovens também e para toda a população. E para a maioria eu já falei tudo. É isso, não vou me estender. Não sou muito boa com as palavras, porém eu acho que é a necessidade que a gente tem. Que vocês olhem com um pouquinho mais de amor para a gente aqui, que nós pagamos imposto, como as pessoas da cidade pagam, a gente é gente como eles são e a gente merece um pouco de cuidado, um pouco mais de respeito para a gente, né? Vocês possam olhar mais para a gente aqui, que estamos esquecidos. O Lau confirmou, viu? Muito obrigada pela presença de cada um de vocês aqui.

Sra Nair:

Boa noite. Eu queria falar o seguinte. Nós precisamos de tudo aqui. Nós estamos há anos abandonados aqui. Completamente abandonados. A prefeitura só se importa com a fazendinha, com o que é elagiado, os vieiros e outros lugares. Aqui nós não temos estrada, não temos luz que preste, não temos saúde, não temos absolutamente nada. É nós por nós mesmos. É nós por nós mesmos. E eu saio dentro de um banhado da minha casa, para mim, o meu carro está virado em um lixo. A escada é um banhado. Vamos lá ver o tamanho das agriculturas que nós temos aqui, o tanto que a Barra Grande produz. O tanto que a Barra Grande produz. Todo mundo aqui é trabalhador, ninguém é vagabundo, e nós não temos saúde, não temos absolutamente nada. Essa luz da Coppel não presta, essa estrada não vale nada, não tem como transistir. Lá onde eu moro é lama completamente, um barro que desaltura quando chove. Eu gasto milhões para consertar o carro. Não posso comprar um carro novo, porque não adianta. A saúde, o médico tinha que vir pelo menos duas vezes no mês ali. Nós temos esse direito, está na Constituição, e não querem, é só tudo fazendinha. A patroa vai lá e passa, fazendinha aqui, as pedreiras estão aqui, nós não temos direito, é uma caçamba de pedra. Que prefeitura é essa? Ontem eu fui maltratada lá na prefeitura, eu fui pedir simplesmente porque estava vindo cobrança de iluminação pública para me pagar. Digo, mas onde é que está esse poste? Se eu moro no aeromato, para iluminar o quê? Para iluminar a perereca? Não quiseram dar baixa. Não quiseram dar baixa. Diz que é pouquinho, posso pagar. Eu já fui muito maltratada na prefeitura, que eu fui pedir para impedar a minha estrada lá. Eu falei até com o prefeito, fiz pedido lá, naquela reunião da saúde, eu falei com o prefeito, ele disse que ia me mandar, o homem veio portando a minha casa e disse que ia medir a estrada, assim que a patroa viesse para cá, eles iam impedar. Até hoje. Eu estou do mesmo jeito. Então, o que a gente vai fazer? A gente é para ir daqui, lá na Fazendinha, acho que uns 17, 18 quilômetros, até para votar nós temos que ir lá. Eu não vou votar. Por que eu vou colher o carro para ir daqui, lá, para não ter nada aqui? Não tem, tiraram até o local de votação daqui. Mas nós pagamos imposto igual, nós temos muita produção aqui. Nós pagamos muito imposto sobre a produção aqui. Quantas vezes foi... E eu mesma processei com o pé, porque dizem que se uma vaca me perdoa, se uma vaca fizer xixi embaixo da linha da luz, cai. Cadê sindicato rural? Cadê vereador? Cadê prefeito? Cadê aquele imater, sindicato que só serve para catar dinheiro da gente? A imater tem que fazer um projeto para a gente plantar, eles cobram. A gente tem que pagar tudo, pagar imposto para andar na estrada, e não tem estrada. E tem que pagar IPVA. Então, nós pagamos e pagamos de novo. Se nós quisermos um médico e não quisermos morrer, nós temos que pagar um médico particular? O que é isso? Se nós estamos pagando... Nossos impostos, um dia... Se a gente não paga, nosso nome vai para o Serasa, vai para sabe-Deus para onde tanto. E eu sou uma pessoa muito honesta. Quem tem a coragem de apontar um erro que eu cometi na minha vida? Nenhum. Eu sou uma pessoa justa. Muito justa. Tanto que eu estou cansada, eu estou doente dessa situação, de ver isso aí a vida inteira. Porque a gente passa de nervosismo, que a saúde passou e passou, que a saúde está com o pé, agora está bom. Mas essa alma dá uma trovoada que ela já começa a ficar. A gente já fica inseguro, vai perder o que tem? Então ninguém ajuda. Nós só estamos levando o que é nosso que está lá, levando e deixando e nada volta. Então é isso.

Sra Araci:

Boa noite a todos. Cumprimento as autoridades presentes aqui. Meu nome é Aracy Turchin Macuim. A gente tem uma moradia aqui na Barra Grande. Talvez vocês não me conhecem ainda. E a minha reivindicação é referente à iluminação pública. Justamente o que a senhora Nayir falou ali, todos sabem que não existe aqui. E para que a gente consiga tirar isso da conta de energia, a gente precisa de fazer um mundo de documentos, protocolar coisas lá na prefeitura, fazer protocolos, solicitando. E mesmo assim é demorado. Eu já fiz um protocolo, solicitei lá na prefeitura direto com o pessoal de obras. O prazo seria dez dias para eles verificarem. Já faz mais de 30 dias e até agora nada. O que acontece? Ainda está lá na mesa de uma pessoa, não vou citar o nome aqui, para que eles venham fazer a vistoria. Mas a gente não precisa de vistoria. Todos sabem que não existe iluminação pública aqui. E é cobrada essa taxa de todos os moradores. Então a minha reivindicação não é para mim, é para todos. Então eu gostaria que os vereadores, os nobres vereadores que estão aqui, derem uma mãozinha, procurem verificar essa situação, e cancelem, extinguam isso da conta de energia de todos. Porque não tem, não existe. Não tem e é cobrado indevidamente. Conforme o valor que é a conta de energia, é um valor. Se você gasta menos energia esse mês, a iluminação pública é menor o valor. Mas se você gasta, às vezes acontece de gastar bastante, nossa, sobe lá em cima a conta, devido ao valor da iluminação pública, que nós não temos. Então é uma coisa que está errada, a gente sabe, então é uma reivindicação para todos os moradores. A senhora Anaíla comentou aqui, eu acredito que todos estão de acordo. E quanto à saúde, também eu concordo com todos os que já falaram aqui, é importante trazer o médico uma vez ao mês, ou a cada 15 dias, pelo menos, que venha na escolinha ali, que tem a antiga escolinha, que agora é um posto. Então, os moradores, eles merecem esse atendimento. Então, seria isso. Outra coisa que eu gostaria de falar, quanto a dona Aneiro falou ali também, sobre a estrada, que ela não consegue sair, a localidade dela, por causa do... Enfim, existe o programa porteiro adentro, ou não existe? E por que não é atendida a comunidade? Então, eu acredito que, se um morador vai lá fazer uma reivindicação, ele deve ser atendido. Se existe esse programa porteiro adentro, tem que ser atendido com pedras, tem que ser melhorada a entrada e saída de cada morador, de cada munícipe daqui, da Barra Grande. A Barra Grande é uma maravilha morar aqui. Então, vamos tentar, vamos ajudar esse povo, gente. Então, seria isso. Eu agradeço pela oportunidade de ter a palavra para mim, para poder colocar a reivindicação que a gente veio fazer aqui. Muito obrigada.

Sra. Eliane:

Boa noite a todos. Eu só queria falar sobre a saúde. A saúde vem acontecendo uns casos muito ruins, porque eu tenho meu marido lá, como todo mundo sabe que ele é bem doente. Várias vezes precisei de atendimento no posto da Fazendinha. Liguei para a gente comunitária. Ela disse que eu podia ir lá, que tinha médico. Quando chega lá no posto, eles dizem que não tem. Não tem, mas não tem ninguém no posto para ser atendido. Volta sem atendimento para casa, tem que procurar na cidade. Daí, quando chega em casa de novo, eles chamam para ir lá consultar. Que palhaçada que fica para a gente isso daí. Como eu comentei com a moça do posto, gasolina não dá em árvore. Então, cada um, eu acho que tinha que ser mais, como disse, para nós aqui, tinha que ser mais a saúde e a questão de água. Que ninguém tem água aqui. Pelo menos nós lá não temos, não sei os outros. Eu pedi um caminhão de água há 15 dias atrás. Choveu primeiro para juntar água, daí eles solicitaram que eu precisava da água. Agora não precisa mais. A vez passada foi a mesma coisa. Estava tudo seco, as criações morrendo de sede, não tinha água, nós só vamos pedir. Ah, mas amanhã vai. Levou 20 dias para vir a água. Aí já choveu, já juntou água. Então, a questão nossa é a estrada, saúde e, como diz, água. Então, outra coisa para nós não precisa. E outra coisa que eu queria falar, não sei se é a questão, que tem muita gente da fazendinha aqui também. A questão, cachorro na estrada. Se tivesse um para tomar providência nas horárias de colocar as crianças na escola, no ônibus para ir para a escola. Eu já tenho várias mordidas nas pernas. Passa, está o dono, estão os cachorros, mas o dono não pega os cachorros, não tira da gente. Cai, quebra a moto, arranca a cor das pernas. O dono fica olhando. Que nem aqueles vídeos que eu mandei lá para você. É tudo no ponto de ônibus que acontece aquilo. Então, se tivesse alguém para tomar providência, para os donos deixarem em casa, pelo menos os cachorros também amarrados, já era uma grande coisa. E para nós aqui, nós só precisamos água e saúde. E estrada. É a única coisa que nós precisamos de verdade aqui. Não é só eu aqui que preciso, mas acredito que tem mais gente aqui que também precisa e que estão nessa questão. Então, no forte do assunto no momento é isso mesmo.

Sr Paulo:

Boa noite a todos. Eu só queria falar sobre a saúde. A saúde vem acontecendo uns casos muito ruins, porque eu tenho meu marido lá, como todo mundo sabe que ele é bem doente. Várias vezes precisei de atendimento no posto da Fazendinha. Liguei para a gente comunitária. Ela disse que eu podia ir lá, que tinha médico. Quando chega lá no posto, eles dizem que não tem. Não tem, mas não tem ninguém no posto para ser atendido. Volta sem atendimento para casa, tem que procurar na cidade. Daí, quando chega em casa de novo, eles chamam para ir lá consultar. Que palhaçada que fica para a gente isso daí. Como eu comentei com a moça do posto, gasolina não dá em árvore. Então, cada um, eu acho que tinha que ser mais, como disse, para nós aqui, tinha que ser mais a saúde e a questão de água. Que ninguém tem água aqui. Pelo menos nós lá não temos, não sei os outros. Eu pedi um caminhão de água há 15 dias atrás. Choveu primeiro para juntar água, daí eles solicitaram que eu precisava da água. Agora não precisa mais. A vez passada foi a mesma coisa. Estava tudo seco, as criações morrendo de sede, não tinha água, nós só vamos pedir. Ah, mas amanhã vai. Levou 20 dias para vir a água. Aí já choveu, já juntou água. Então, a questão nossa é a estrada, saúde e, como diz, água. Então, outra coisa para nós não precisa. E outra coisa que eu queria falar, não sei se é a questão, que tem muita gente da fazendinha aqui também. A questão, cachorro na estrada. Se tivesse um para tomar providência nas horárias de colocar as crianças na escola, no ônibus para ir para a escola. Eu já tenho várias mordidas nas pernas. Passa, está o dono, estão os cachorros, mas o dono não pega os cachorros, não tira da gente. Cai, quebra a moto, arranca a cor das pernas. O dono fica olhando. Que nem aqueles vídeos que eu mandei lá para você. É tudo no ponto de ônibus que acontece aquilo. Então, se tivesse alguém para tomar providência, para os donos deixarem em casa, pelo menos os cachorros também amarrados, já era uma grande coisa. E para nós aqui, nós só precisamos água e saúde. E estrada. É a única coisa que nós precisamos de verdade aqui. Não é só eu aqui que preciso, mas acredito que tem mais gente aqui que também precisa e que estão nessa questão. Então, no forte do assunto no momento é isso mesmo. Obrigado.

Sra. Maria Clara:

Boa noite, comunidade. Senhores vereadores, secretária. A nossa comunidade vai falar sempre a mesma coisa. Eu acho que vocês já estão preparados. Porque se nós temos essas necessidades, é o que todos têm para dizer. Uns vão dizer de uma forma, outros de outra. Mas a necessidade continua sendo a mesma. Copel. Nós temos problemas até com a fatura. Para imprimir a fatura. Porque você vai lá e às vezes não está nem imprimindo. Tem que ir lá no centro e fazer um frejo para conseguir. Nós, quando nos mudamos para Barra Grande, compramos a nossa propriedade e tínhamos um projeto de colocar uma leitaria. Seis meses para conseguirmos instalar a nossa luz. Conversávamos com a Copel. Eles não achavam o nosso endereço. Estava lá. Eles vieram visitar e não nos acharam. Só que as terceiras conseguiam nos achar. Lá no fundão, numa chácara que a gente alugou. Iam lá bater lá dentro. A Copel não conseguia. Isso tudo para me mandar uma fatura de 50 mil para instalar a luz porque precisavam três postes. Beleza. Não me recuso, não pago. Ótimo. Consegui. Seis meses. Vamos colocar a leitaria. Não dá, como dizem os nossos colegas vizinhos aqui. Se dá um vento, não se tem luz. Aí você tem um gerador e vai ter que ter um consumo com diesel. Não. Isso fica muito caro e não compensa. Aborto essa missão. A luz realmente é uma necessidade grave. Tem sido bem problemático para toda a comunidade. Temos também as estradas, que eu acredito que os nobres vereadores perceberam. Hoje não está fácil. E tem mais uma reclamação. Quando passa a máquina no seco, eu não sei se é um problema técnico ou o que é, fica uma esfregadeira. Não resolve de nada. Aí vem a chuva e a coisa complica um pouco mais porque ainda estavam aqueles vínculos ali e faz um buraco um pouco maior. Então, nem quando está sendo resolvido, não está sendo resolvido. Aí temos a saúde. Vamos para a saúde. O médico foi retirado da nossa unidade com a justificativa de que nós não temos internet. Gente, a senhora secretária vai saber do que eu estou falando. As nossas agentes de saúde do município têm um tablet no qual elas carregam diariamente no sistema tudo o que precisa para elas fazerem aquele atendimento. E no final do dia, com as devidas atualizações, elas devolvem aquilo para o sistema. Vejam, gente, o médico não ter dados do paciente não justifica. Hoje, na época da internet, não se consegue fazer um método semelhante a esse para se puxar os pacientes que têm só nessa unidade, ver aqui o médico ter acesso às informações e devolvê-las no final do dia atualizado, como é feito com a agente de saúde? Isso é inviável? É tão impossível assim? Para duas vezes no mês, uma vez no mês? Agora vamos falar da população que precisa disso. Nós temos aqui pessoas que têm tratores, têm terra, têm alguma coisa em termos de capital. Mas isso não é dinheiro, gente. O agricultor não tem um salário mensal garantido. Quando ele precisa se locomover daqui, ele tem um custo. E esse custo, se for fora da safra, vai ficar bem pesado. Mas nós estamos falando das pessoas que têm posse. E aquelas que não têm? E aquelas que não têm um veículo? Elas precisariam fazer o quê? Embarcar num ônibus aqui, segunda, quarta e sexta, que tem que programar para ficar doente, quando tem o ônibus. E vamos ir até Campina? Vamos descer da Campina no ônibus às oito da manhã, fazer um atendimento rápido. Ela ia aguardar até o meio-dia para poder voltar? Ou pagar um carro, um transporte para alguém leva lá e traz de volta? Qual o custo disso? É tão inviável assim? Nós temos um médico duas vezes no mês? É tão impossível assim? Eu acredito que não. Eu acredito que seria uma questão de boa vontade. A nossa população está esquecida. Isso já foi dito aqui. Foi dito por uma boca, por outra boca, com algumas palavras, outras palavras. Mas a realidade é essa. Quando eu cheguei aqui, comprei aqui a propriedade, eu ouvi de todos. A Barra Grande está esquecida. Nós não temos um vereador aqui. Não é um caso de ter-se um vereador aqui. É um caso de ser ouvido. Vocês viram as queixas aqui que pessoas foram até a prefeitura reclamar. Estiveram lá e não foram atendidos. Aliás, gostaria de agradecer a presença de vocês aqui, de verdade. Porque vir até aqui e escutar, claro que vocês viram, a população está nervosa com tudo isso. E não tem como não estar. Se você vai até lá resolver o seu problema e não é atendido, realmente te leva a um limite. Ao limite do descaso, vamos dizer assim. Porque você ter a necessidade é uma coisa. Mas você buscar ajuda e não ter, fica um pouquinho mais pesado. Então, eu gostaria de deixar o foco, o meu foco, é a saúde. Principalmente para aqueles que não têm condições de se deslocar. Gente, não é uma questão de custo. A unidade de saúde daqui, daqui, de Rio Negro, tinha um paciente da Campina, no qual botava ele dentro de uma viatura única, uma ambulância específica. Ele era acamado. Batia até São José dos Pinhais, três, quatro vezes na semana, para fazer uma hemodiálise. E eu não conheço o paciente. Eu só fiquei sabendo do caso porque eu ia para Curitiba em tratamento e eu via ambulância indo daqui. Eu perguntei para o motorista o que era esse caso. E ele me contou, não, é um paciente acamado, tem que levar. Aí a gente fala que SUS é Sistema Único de Saúde. Nós estamos deslocando um carro, um motorista, com desgaste, com combustível, vai levar um paciente para Curitiba. A cidade vizinha aqui tem um pró-rim. Fora o custo dessa pessoa, a gente para, pensa, um acamado, a dor que tem, a dificuldade que tem. Ser removido para lá? Não, mas não se pode fazer parceria porque é outro estado. Então, não é único? Sistema não é único? Não é. O que eu digo aqui para vocês, gente, não é só uma questão de custos e nada. É uma questão de boa vontade. Uma questão de pensar realmente na necessidade da população. E no que pode ser de fato feito. Obrigada pela oportunidade. Eu vim para... Porque eu falo isso para todo mundo, então, quando eu cheguei aqui, alguém me perguntou, você quer falar? Quero, quero falar sim. Porque eu estou aqui na comunidade, eu sou moradora, eu não sou turista, e eu sinto as dificuldades do meu povo aqui. A cada conversa, a cada encontro. Então, eu venho aqui para falar. O nosso povo está sofrendo, está abandonado, está no descaso. Obrigada.

Sra Rosa:

Boa noite aos vereadores. Ela falou sobre o Sistema Único de Saúde, lá o transporte. Então, aconteceu uma coisa com o meu marido. Eu lembrei disso e vou contar. Eu não fui reclamar lá, só estou contando aqui que foi uma coisa que aconteceu com nós. O meu marido sofreu um acidente dia 6 de dezembro. Ele foi direto para a Araucária, fez cirurgia, e eu liguei na secretaria do transporte e pedi para ir uma ambulância buscar ele, porque ele não podia mover a perna. Ele tinha que vir na ambulância. Quando cheguei em casa, ele estava alagado, abaitado, caindo. Eram umas seis e pouco, um gol chegando. Ele veio sentado no carro. Tinha cinco pessoas no carro. Ele chegou, meu filho teve que sair às pressas, comprar remédio. Nós passemos uns dias, tivemos que pagar uma consulta com o Dr. Jonas, remédio e tudo. Ele voltou de novo para lá. Fez mais cirurgia. Precisamos da ambulância. Fui lá na secretaria, pedi o transporte. Eles vinham buscar ele na casa. Três horas da manhã. Levantamos, ficamos, esperamos. Deu três, deu três e meia, deu quatro. Quatro e quinze. Nós vimos que ele não ia mais. Peguei o carro, coloquei ele no carro. Ele tinha que ter a perna esticada. O meu carro só tem as portas à frente. Tivemos que dobrar tudo para ele ir esticado. Tive que ir lá no Rio Negro, acordar meu genro e ir para Alcatra. Chegamos lá, graças a Deus. Foi a última pessoa que eles atenderam. Sete horas nós estávamos lá. Foi a última que encerrou ali. Não perdi uma viagem. Dali para cá, estamos indo de Uber. Fiquemos com medo, Deus o livre. Graças a Deus ele está melhor. Agora vai fazer outra cirurgia. Não procurei mais o transporte. Aqui na comunidade, nós precisávamos também do lixo. O lixo vem da fazendinha. Aqui na Barra Grande, nós não temos. Antigamente, nós tínhamos reciclado aqui na igreja. Foi tirado, nem sei o motivo, mas foi tirado. Então, faz falta o lixo. Nós temos que enterrar, jogar fora, e nós não temos isso. Tanto reciclado quanto o lixo normal. Obrigada.

Eu gostaria de pedir uma academia em algum lugar para o pessoal fazer exercício. No final de semana. É muito bom a pessoa fazer educação física, saúde. Obrigado.

Explicação Pessoal:

Secretária Municipal da Saúde: Sra Mayra:

Boa noite à população, vereadores. É um prazer estar aqui com vocês. Para quem não me conhece, sou Mayra, sou secretária de saúde do município, assumi em janeiro. Minha trajetória são 15 anos de enfermagem na saúde, então, todo o momento de vida prestando assistência a pessoas. Então, tenho uma bagagem, uma pequena experiência no atendimento a pessoas, ao cuidado com o ser humano. Sou enfermeira. Sei que tem grandes desafios, grandes argumentações. Sei da questão do deslocamento, da distância. Isso é uma angústia. A gente entende essa questão da necessidade da saúde talvez mais próxima. Já há um tempo, eu converso, e não pensando apenas nessa localidade, porque a gente não tem só aqui. Tem o município inteiro, e, em vários lugares, a gente tem também outras localidades que têm demandas voltadas à saúde. Sempre a saúde vem como uma prioridade, um questionamento. E é certo, é o momento mais frágil do cidadão. Quando mexe na saúde, é um momento de fragilidade. Mexe com o emocional, mexe com toda a questão física. Então, deixa... Esse abalo já torna ainda maior, às vezes, a demanda do que ela se apresenta. O que eu posso trazer para vocês? Trouxe até minha agenda para anotar esses pedidos. Em relação à unidade barra grande estar fechada. Assim como vocês trouxeram aqui a necessidade de um atendimento de qualidade, a gente precisa de uma estrutura de qualidade para prestar esse atendimento. Eu não posso colocar o cidadão... Tudo bem, é uma localidade, mas eu não posso prestar uma saúde sem qualidade. Eu tenho que ter, no mínimo, um ambiente salubre para armazenar minha vacina, armazenar o meu medicamento, para que vocês tenham segurança no material que vocês estão recebendo. E quando a gente não sei, se vocês conhecem a estrutura da barra grande, eu fui, pessoalmente, fazer essa avaliação para ver se havia a possibilidade de ou não. Ela é um ambiente insalubre, onde, às vezes, eu não vou ter essa garantia do que eu estou fornecendo ali. Diferente do que eu tenho lá na unidade, por exemplo, da Fazendinha, e do que eu tenho agora na Campina, que a gente está, inclusive, reformando. Então, esse cuidado, enquanto saúde, eu também preciso ter para que vocês recebam as condições do atendimento com qualidade. Quando fala de alocação de profissionais, essa demanda de mão de obra. Estratégia de saúde da família, ela trabalha... Sim, com saúde da família. Então, a gente precisa acolher o cidadão em todas as fases de vida, dentro da condição de promoção, prevenção e tratamento de saúde e reabilitação. Então, não é só na urgência e emergência. Eu preciso fazer saúde em todos esses momentos. Eu sei que, quando estou com dor, eu lembro que preciso cuidar da minha saúde. Mas, quando falo em saúde, eu tenho que cuidar em todos os momentos. Então, é a visita, é o acompanhamento, é a consulta de rotina. E aí, sim, a gente consegue fazer o planejamento e agendar essas consultas. Os casos de urgência, o melhor lugar, quando a gente pensa em atendimento, de fato, é urgência e emergência. Pela celeridade do atendimento, da avaliação, do exame. Alguém que precisa para hoje, para agora, nesse momento que não pode esperar. Claro, na unidade, a gente trabalha e faz essa avaliação. É avaliado, caso por caso. Eu sei que teve uma situação, uma demanda de profissionais. A gente fez uma adequação aí no quadro de profissionais, tanto é que hoje a gente tem já de volta o médico 40 horas. A doutora Fabiane voltou agora. Teve um período que ficou com um encurtamento, porque infelizmente a gente teve um profissional que se acidentou, ficou gravemente ferido, está em tratamento, vai ficar um tempo afastado, que talvez vocês conheçam, que é o doutor Otávio. Então, ele está afastado e vai ficar um tempo em recuperação. E a gente precisa fazer essa adequação, resgatar o profissional. Isso leva um tempo. Eu sei que vem a doutora Angélica cobrir um tempo aqui. Igualmente, a gente colocou mais um médico, o doutor Rodrigo, que vem e faz atendimento também duas vezes na semana para suprir também essa demanda. Então, hoje a gente trabalha com esses dois médicos aqui. Agora a doutora Fabiane assumiu integral. De volta o lugar do doutor Otávio enquanto ele está em tratamento. E tem o doutor Rodrigo que também dá esse suporte para a gente proporcionar mais consultas. Outra demanda que a gente está passando e fazendo toda essa adequação é o concurso público. Agora a gente está conseguindo efetivar as equipes para que a gente possa pensar nessa qualidade e nessa promoção de saúde, nessas visitas domiciliares, nessa assistência. Então, a gente está nessa adequação. Só para esclarecer para vocês o que a gente tem trabalhado enquanto saúde. E por que a unidade da Barra Grande não dá para atender? Pela condição de estrutura do local. A gente tem um piso de taco, a gente tem uma marca não adequada, a gente tem uma estrutura que não é adequada para esse atendimento. O que a gente pensa? Trazer a saúde mais próxima. Uma das coisas que a gente vem trabalhando, e aí os vereadores depois podem entrar também com emendas e nos auxiliar nisso, é a questão da saúde itinerante, que é uma forma de eu ter um local estruturado, onde eu tenha a condição de armazenamento de vacina, trazer isso, trazer essa medicação naquele momento da assistência para mais próximo da população. Então, é isso que a gente está trabalhando lá para poder fornecer. Além de, claro, já tem uma unidade de apoio aqui. E quando a gente fala em dimensão, pela Política Nacional da Atenção Básica, 3.500 pessoas são assistidas por uma estratégia de saúde da família. Hoje a gente já coloca um médico além disso. Não tem só um médico, temos dois que dão esse suporte. Por quê? Porque é para trabalhar promoção, prevenção de saúde, é para acompanhar o cidadão na sua questão de saúde, não deixar que ele chegue em uma fase aguda ou em uma condição que ele precise de um tratamento de intervenção. Essa é a questão, a gente monitorar. Eu, enquanto profissional, orientando o que você precisa fazer para ter uma boa saúde e você, como cidadão, realizando a minha orientação, fazendo uso da minha medicação, fazendo as condições relacionadas à responsabilidade também. Então, quando a gente fala em estratégia de saúde da família, é uma mão de duas vezes. Às vezes, só eu, profissional, não vou resolver o problema, porque eu preciso que você, na tua casa, tome o teu remédio, que você se alimente, que você tenha o teu sono, essas condições para que isso não vá piorando a tua condição de saúde também. Então, é uma via dupla. A gente sempre precisa fazer essa troca. Outra coisa. Ainda se tem muito, às vezes, acha-se o papel do enfermeiro. E aqui não é porque eu sou enfermeira, mas eu vou trazer um pouquinho sobre essa questão. O enfermeiro é um profissional habilitado também a realizar consulta e manejo de paciente. Então, quando vocês passarem na unidade básica de saúde que aquele enfermeiro acolhe e realiza a consulta, ele tem protocolos, ele consegue prescrever medicamento, ele consegue solicitar exame, ele consegue fazer encaminhamento à especialidade, ele consegue fazer esse atendimento. E, obviamente, tudo que for de demanda que, de fato, é médico, ato médico, nenhum profissional vai deixar de encaminhá-los. Então, esse acolhimento do enfermeiro, essa consulta, também é um atendimento. E a gente vê que o enfermeiro faz o pré-natal, o enfermeiro faz a coleta do preventivo da saúde da mulher, o enfermeiro atende a criança, faz a pericultura, orienta a amamentação, porque é um profissional de nível superior, estuda, se forma e é protocolado e é respaldado a realizar consultas também. Então, vocês podem também agendar o atendimento pelo enfermeiro que serão atendidos igualmente, com humanização e cuidado e boa conduta. E aquilo que não for da prática dele, com certeza, ele não vai negligenciar, ele vai passar ao profissional habilitado. E, quando a gente fala da saúde especializada, eu sei que, às vezes, ter que se deslocar para outro município é uma angústia, mas a saúde, o sistema único de saúde é feito por eixos. Então, tem a responsabilidade da esfera municipal, da esfera estadual e do governo federal. Quando a gente fala de saúde especializada, pensando em custo, porque toda saúde que é especializada, que tem intervenção, é um alto custo para o sistema único de saúde. Todo cidadão tem direito, a responsabilidade do SUS é fornecer esse acesso a essa saúde, dar um jeito de encaminhar essa pessoa para esse acesso, para que ela possa receber o tratamento especializado. Mas não tem, pensando em sustentar um sistema único, eu habilitar todas as especialidades e todos os serviços em todos os municípios. E aí, quando vai habilitar um serviço para trazer isso mais próximo para a população, pensa-se em número de pessoas que residem em determinada região, para ver se aquilo sustenta o serviço. Então, é feito o quê? Uma análise de quantas pessoas adoecem por isso e quantas pessoas moram naquela região, os municípios todos à volta, para daí criar-se um serviço que atenda toda essa população, pensando o quê? Darar-se conta, porque não é todo mundo que tem aquela doença. E aí temos que fazer o quê? Seguimos onde o serviço está habilitado e fornecemos esse acesso ao cidadão. Temos Curitiba, temos Araucária, temos São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, dependendo da especialidade, vai para cada local. Enquanto saúde, precisamos sim fornecer o acesso, dar o transporte, dar essa acolhida, agendar essa consulta, fazer esse encaminhamento com celeridade para que vocês possam ter o acesso a essa saúde. Mas, quando vai para a especialidade, já não é só o município que tem controle, é o Estado que controla e organiza isso, e nós seguimos o fluxo que nos é apresentado. Eu trouxe um pouquinho só para dimensionar isso para vocês. Por que não Mafra? O que acontece? Quando se trata de saúde especializada, a pactuação ocorre... Mafra é um estado, Rio Negro é outro. Mafra é Santa Catarina, Rio Negro é Paraná. Quando se fala em questão de saúde, existe, por mais que existam esferas, existe uma coisa chamada repasse dos estados. Santa Catarina é responsável pela saúde dela, que vai fazer o repasse para os seus municípios. Paraná é responsável pela saúde dos municípios do Paraná, que vai fazer o dinheiro que é arrecadado ali ser repassado para cada município sustentar a sua condição de saúde. Quando temos a cidade de Mafra e Rio Negro, para que eu pudesse ser atendido em Mafra, em alguma especialidade, porque, mesmo que busquemos essa pactuação, não quer dizer que posso ter acesso a tudo ali, é só o serviço que fosse, seria pactuado. Precisa ter um interesse, não é municipal, é o interesse do serviço, do estado, e essa pactuação vai acontecer entre estados. São os governos estaduais que precisam fazer essa pactuação para esse encaminhamento. Se algum deles não manifesta que não é interessante, ou não dá, não cabe, não compete, infelizmente, não conseguimos. Essa questão é do governo. Existe uma coisa chamada... O hospital de Mafra, por exemplo, é filantrópico. É uma instituição sem fim lucrativo. Ele também precisa sinalizar se ele tem a capacidade de absorver, porque ele não atende só Mafra. O município de Mafra atende 14 municípios, e mais o que vem de demanda do estado de Santa Catarina. Nós, às vezes, enxergamos que acham que é só Mafra, e não é. São 14 municípios que ele atende, do Planalto Norte, e mais a alta complexidade do que o estado precisar e ele tiver vaga. Vêm pacientes de Chapecó, Lages, Florianópolis, de outras regiões. Dentro dessa estrutura dele, isso é para tudo. Quando falam assim, exames, mairas, a gente tem credenciado, a gente tem habilitado, tem convênio com Mafra, só que Mafra atende 14 municípios, e mais os convênios que eles têm. Não é só Mafra e Rio Negro, e isso demanda da organização o espaço que eles abram para nós na agenda. Não é porque eu não quero, nós temos isso, mas depende que eles forneçam. E daí eles fazem o dimensionamento desse número de acessos e vagas, porque eles também precisam cumprir com metas que são compactuadas para que aquilo continue gerando o serviço deles. Então, a gente tem essa questão dos serviços internos, convênios, prestadores, mas a gente também depende da via deles fornecerem. Eles atendem não só a secretaria, sim, vários convênios, vários lugares. Então, às vezes, tem essa dificuldade. O que acontece? Quando a gente trabalha com unidades implantadas, isso também é um recurso que vem do Ministério da Saúde. Dentro disso, a gente tem o número de população que a gente atende por unidade. Hoje, já foi habilitada uma unidade de apoio, só que, igual, pelo número de população. Então, a gente tem um número de população e, com isso, a gente consegue o recurso para fazer essa demanda. Então, às vezes, a gente não vai conseguir ter unidades de apoio em tudo o que é região, porque não vem recurso para isso. E aí cabe a estratégia que a gente estava utilizando de tentar a saúde itinerante, de tentar ver alguma forma de habilitar algum transporte que nos permita chegar mais próximo dessa população. Então, a gente está estudando a viabilidade e a forma de fazer isso. Ou, então, também, outra questão que eu vi que foi trazida aqui, é a questão do acesso. Sei lá, transporte, para que vocês consigam acessar essa unidade de saúde. Porque, assim, gente, a gente precisa também que seja um atendimento de qualidade. Qualidade que eu digo tanto para a pessoa que está sendo atendida, quanto para o profissional que vai fornecer a assistência. Então, a gente precisa dessa qualidade de saúde para gerar, ter um atendimento de dignidade. Eu penso enquanto pessoa, enquanto profissional, todos somos merecedores disso. Então, essa estratégia também, esse cuidado. Não dá para se expor a qualquer ambiente só porque agora ficou fácil, mas aí a exposição, a privacidade, como é que fica o conforto dessa pessoa que está sendo examinada, uma mulher fazendo o exame dela, então, assim, isso também é esse cuidado. Já é desconfortável a gente procurar, às vezes, o serviço. Já é desconfortável estar lá exposta e deitar de qualquer jeito. Isso também não é bacana. Então, diante disso que vocês trouxeram são coisas que a gente vai depois sentar e estudar, para ver de que forma, às vezes, vamos viabilizar o acesso para que vocês consigam acessar a campina, consigam acessar a fazendinha, organizar essa agenda, essa logística, para que a gente possa trazer isso perto de vocês e trazer um local adequado para esse evento. É esse cuidado que eu quero ter com vocês. ... ... ... ... ... ... Essa questão do posto que eu questionei, porque quando sai um recurso, ele vai para outra comunidade. Como é que na campina sai um posto novo? Depende para onde o recurso vai empenhado. Também tem que cumprir com os critérios onde esse recurso foi empenhado. Se ele vem empenhado para tal espaço, eu tenho que investir ele naquele espaço. A gente acaba trabalhando com aquilo que vem empenhado de recurso.

Veradora Maria Célia Conte:

Então, gostaria muito de agradecer a presença de todos vocês aqui, porque eu vejo assim, é um momento de conversar, é um momento democrático. Vocês falam das necessidades. Eu moro na Fazendinha a minha vida inteira, então a maioria das dificuldades de vocês eu também enfrento. Hoje era sete horas da manhã, eu estava lá no PAN. As mesmas dificuldades que vocês enfrentam, também passo. A gente sabe que a dificuldade da estrada no interior é assim, pode passar a máquina hoje, se cair um chuvão, amanhã teria que passar de novo. Que bom se pudéssemos. Mas eu digo para vocês, o Executivo está empenhado em fazer algumas mudanças para melhorar a nossa vida. Então, eu estou lá e estou buscando sempre essas melhorias. Apesar que, às vezes, não divulgamos, mas estamos sempre lá, cobrando, porque também preciso das mesmas coisas que vocês. Então, o que é a ideia do Executivo? É montar três equipes. Deixar uma para lá, uma ali com um PAN e outra equipe aqui. Mas demanda de pessoal, demanda de máquina. Então, foi feito o concurso. Os operadores estão fazendo curso para utilizar as máquinas. Então, isso tudo acaba perdendo dias de trabalho. Mas tem que perder alguns dias para lá na frente ganhar. Então, é dessa forma. Todo mundo tem que melhorar. E gostaria também de agradecer a secretária que aceitou o meu convite de estar aqui. Fiz pessoalmente o convite para ela. Porque eu vejo que é uma demanda da comunidade há muito tempo. Então, por isso que eu fiz o convite a ela e agradeço a presença dela e da Janete, que tem muito conhecimento. A gente espera que, aos poucos, a gente vá conseguindo sanar essas dificuldades. E sempre para melhor. Eu vejo assim, a Mayra é uma pessoa que, como ela sempre trabalhou com saúde e com pessoas, ela é muito humanitária. Ela procura ver esse lado e desenvolver projetos que visem melhorar essas condições. Então, eu vejo assim, são nove meses que ela está lá. Então, acho que vamos ter muitas coisas boas no futuro. Eu estou sempre à disposição de vocês. Podem conversar comigo em qualquer local. Em uma festa, como eu te conheci. Eu estou no mercado. A maioria tem o meu celular. Tem um número nos grupos. Então, eu estou sempre à disposição. E tem notícias boas. Por exemplo, nós já temos os dois quilômetros e meio de asfalto que beneficia todos nós aqui, que usamos essa estrada principal. Então, aos poucos, a gente vai levando infraestrutura. E tem gente que diz, não queremos asfalto, nós queremos saúde. Mas vocês vejam. Se você tem um asfalto, você vai deixar de colocar pedra lá. Você vai deixar de passar patroa lá, que você vai poder atender outros locais. Vai poder atender as propriedades. Então, toda infraestrutura tem um benefício. Você precisa ir de um médico. Se você tiver que fazer dez quilômetros de asfalto, é muito mais fácil do que da estrada de chão. Então, são essas infraestruturas e eu vejo assim, o Executivo está empenhado em fazer essas melhorias. E a prova disso é a Secretaria de Saúde, que também está preocupada em melhorar. Porque eu vejo assim, saúde é o principal para todos nós. A gente nunca sabe quando vai precisar, se é hoje, se é amanhã. Então, o importante é você ter uma unidade de saúde na Fazendinha, uma unidade de saúde na Campina, se for possível, aqui. E ainda ter um pronto atendimento que, em uma emergência, possa atender todos nós. Então, obrigado pela presença de vocês. Me coloco à disposição. E uma boa noite a todos Isso, mas teria que trabalhar para lutar por um posto aqui, porque lá já tem. Se eles estavam atendendo, como estão atendendo, tem dois médicos atendendo, é porque a unidade é boa. A unidade é capacitada. Se aqui não tem capacitação para isso, o recurso tinha que trabalhar para o recurso vir para cá e não tentar tirar o que tem aqui, porque já tentaram fechar esse posto. Como já fecharam, dali do posto da campina, é a questão que ele está falando, dali do posto da campina, no calçamento, dá o quê? Três, quatro quilômetros? Nós, daqui, dá doze. Pois é. Nós nem estrada nós não temos. Isso que a pedreira está aqui, a 500 metros, como já foi questionado, que não vem ao caso, aproveitando, está aqui a 500 metros, nem estrada nós não temos. ... ... ... ... ... Minha sogra mesmo não quis vir, porque ela está cansada. Minha sogra mesmo não quis vir, porque ela está cansada de escutar toda vez a mesma conversinha fiada, e nenhuma atitude. Isso é de anos, de agora. A gente precisa, a gente necessita. Isso é o básico, é o mínimo que a gente precisa. É uma unidade de saúde aqui para a gente, para as nossas crianças, para os idosos, para todo mundo. A gente está abandonada, a gente precisa urgente de vocês. Que vocês olhem para nós, ajudem a gente. A senhora sabe como é viver aqui. Quantos anos a senhora está na política? Ajuda a gente. Veja só a fazendinha. A gente precisa da senhora. Sim, mas eu estou te pedindo, ajude mais, busque mais pela gente. Você é mulher, você consegue correr atrás. Estou vendo vários trabalhos que a senhora está fazendo. Corra mais e vá buscar. O senhor está vendo no Facebook também. Parabéns pelo seu trabalho. A senhora eu não conhecia, mas é muito querida. Vou procurar saber quem é. O senhor também, mas eu vou procurar saber de vocês. Parabéns, secretária, por estar explicando para a gente como funciona. E a gente pede humildemente, socorre a gente. Chega de conversinha fiada e só o dinheirinho do bolso lá dos vereadores e nós aqui só tomando no zóio. Eu quis trazer, hoje eu vim aqui para ouvir mesmo e estar perto. Eu sempre estou andando pelas unidades, estou passando, conheço todas as unidades, todos os espaços, já estive várias vezes em várias, então, eu ando, volta e meia a Janete sabe o que eu digo hoje, vamos passear. Porque daí eu chego nas unidades, as pessoas nem sabem, os meus profissionais nunca sabem quando eu vou chegar, porque eu quero ver o que de fato está acontecendo lá. Eu nunca aviso ninguém. A Janete sabe, eu pego e vou. E estou perto. O que precisarem, eu fico à disposição. Eu sei que às vezes o gabinete é longe, mas podem ligar, podem mandar WhatsApp. Eu escutei, anotei, e dentro daquilo que for possível e tangível, nós vamos estar trazendo e organizando aqui para vocês. Existem coisas que nós conseguimos fazer, mas existem coisas que vão além da minha capacidade também. Então, aquilo que for de minha responsabilidade enquanto secretária de saúde, que é adequar essa equipe de saúde, trabalhar os processos de trabalho, organizar os processos da qualidade, as visitas domiciliares, ir para o cidadão que precisa, que está lá na casa e não consegue acessar a unidade, que é acamado, que é dependente. Isso tudo nós vamos trabalhar e organizar para que seja melhorado e trazer para vocês. Nós já estamos trabalhando e já está projetado para que nós façamos isso. Só que precisa... Isso. Enquanto na condição que ele está, de insalubridade mesmo para assistência, não tem como. Para vocês... Não, eu acho que é isso que nós conversamos. É ver essa estrutura da saúde itinerante, que isso permite que nós atendamos também várias localidades, pensando que tem como estruturar-se esse espaço e vir para próximo da comunidade. E pensar também nessa questão de acesso, porque vai ter outros momentos que vocês vão precisar acessar também esses outros serviços. Eu acredito que, sim, o eletivo, duas vezes ao mês, talvez dê conta, mas, às vezes, não é duas vezes ao mês. Precisa do acesso à unidade de saúde para pegar material de curativo, para fazer uma vacina, para ir no dentista, para outras coisas. Então, não dá para só pensar em um dia pontual. Precisa pensar de uma forma que vocês consigam acessar a unidade no momento que vocês precisam. Só que, daí, não adianta eu colocar uma unidade aqui e, mesmo assim, eu não ter o acesso, porque tem gente que mora longe também. Minha senhora secretária, eu quero parabenizar também o plantão ali de Rio Negro. Muita gente fala mal, porém, fui com meu filho lá essa semana, peguei uma médica top demais, muito atenciosa. Não é igual aqueles médicos que você manda lá um dipirone, paracetamona, e olha na sua cara e manda embora. Peguei uma médica excepcional, doutora Débora. Ela é muito querida, muito competente, é médica com amor mesmo, sabe? Que faz com... Sabe o que está fazendo ali. Então, eu quero parabenizar também muitas coisas. Igual, tem gente que reclama muito da saúde. O Pozo da Fazendinha lá, 10. As meninas que trabalham lá, 10. Todas elas. Todas. Marlene, a Joni... Eu não sei o nome de todas elas, não, mas são mulheres maravilhosas que trabalham lá e, sempre que a gente precisa, elas atendem a gente muito bem. A gente só queria isso. A mesma coisa que tem lá para a gente. Mas, como a senhora está dizendo, não tem condição de a gente ter isso. Então, quero a solução de vocês para ajudar a nós de alguma forma. Isso tudo é de vocês. Quando a gente fala Unidade Fazendinha, é a unidade estratégica pensada no momento em que ela foi habilitada naquele espaço, pensando no número de população e tudo mais. A unidade da... É muito longe. Sim, é isso que é. Eu não sei dirigir. Como que eu vou lá? Eu tenho três filhos pequenos. Quando o meu filho fica doente, como que eu vou? Meu esposo trabalha na cidade. É o acesso. É muito difícil. É o acesso ao serviço de saúde. É isso, gente. Eu fico à disposição. Anotei as angústias de vocês e eu vou estar lá com certeza trabalhando e pensando com vocês aqui.

Vereador Geovane:

Boa noite a todos. Então, é a primeira vez que eu sou vereador. Estou aí conhecendo muitas localidades. Aqui na Barra Grande só tinha passado. Eu visito sempre a escola ali do Butiá da Lapa. E me surpreende de ver a quantidade de pessoas aqui. Então, apesar da dona Laura falou que tem pouco voto, mas tem muita gente aqui. Então, parabéns pela adesão. Isso mostra aí que vocês querem a mudança. Por mais que a tua sogra falou que não adianta. Mas, assim, eu acho que vocês têm que gritar, têm que pedir. Nós, vereadores, enquanto função do legislativo, a gente tem pouca coisa para conseguir entregar. Quando a vereadora Maria Célia fala que o Executivo está empenhado, eu digo que o Executivo é a função do Executivo. A função do Executivo é cuidar do cidadão e atender vocês. Quando a senhora falou que foi na Prefeitura, não foi, ou foi mal atendida, não sei da forma como a senhora falou, mas, assim, isso nos choca porque... É... Então, são... Ninguém sabe isso. Ninguém pode falar isso. Então, assim, eu acho que essa ação que o Executivo, que o Legislativo está fazendo, em todas as localidades que a gente foi, como o presidente falou, a quarta localidade, é a primeira vez, primeira vez, em Rio Negro, que está acontecendo. Então, ouvir vocês, quando a Mayra, que eu conheço de longa data, se eu ou qualquer vereador fosse falar para a Mayra, é diferente dela vir aqui e escutar a indignação de vocês. Entendeu? E é isso que vocês têm que fazer. Tem que mostrar a indignação. Por isso que a gente está fazendo esse momento. O Executivo não tem um cobertor para cobrir todo mundo? Não tem. Mas tem que tentar. Continuem pedindo. Algumas coisas aí, a questão da pedra, que foi falado. Eu sou administrador. Eu bato em cima que a gestão pública tem que ter vários princípios que é obrigatório. Um é a transparência. Nós aprovamos lá na Câmara de Vereadores uma lei sobre pedra, para vocês. O que que eu pedi? E nós vamos cobrar isso no Executivo. Tem que ter uma lista. Quem que está pedindo? Quando que estão pedindo e para quem que está indo essas pedras? Porque não pode só para os amigos de não sei quem. Tem que ir para todo mundo. Tem que ter critério. Discutimos essa semana com a secretária Mayra, com os vereadores, uma legislação para o vereador Isabel, sobre transparência na fila da Saúde. Vocês têm que pegar o celular de vocês e olhar que posição que vocês estão na fila. Você tem que ter isso. É básico. Nós temos que cobrar isso. Cobrar do Executivo. Executivo é um prestador de serviço. Nós, enquanto vereadores, somos 11 vereadores, somos a voz de vocês, e vamos sentar pedindo para o Executivo. Nós não trabalhamos, na verdade. Nós pedimos. Como vocês estão pedindo, nós só pedimos. Quem tem a caneta? A secretária. A secretária faz um planejamento. Logo vai ir um planejamento para nós, né, Mayra? O planejamento do que ela vai gastar no ano que vem. Algumas decisões passam na mão da secretária, que passam na mão do secretário de planejamento, que o prefeito vai historiar e vai autorizar. Então, eles estão com dinheiro para fazer as coisas. Talvez a questão da unidade aqui, talvez não é viável, como a Mayra explicou aqui. Mas por que não pensar no planejamento? A distância é longa. Eu, como administrador, ter uma unidade estruturada para usar duas vezes por mês, eu acho que não é viável. Estou falando como administrador. Entende? Mas aí, assim, tem que ter demanda também. Tem que ter gente, porque custa, gente. Isso custa. Mas é claro que não precisa ter uma grande unidade. Talvez uma sala para atender. Talvez uma sala para atender. Nas condições de higiene, como a Mayra falou. Não precisa ter uma estrutura tão grande. Então, é fantástica essa ação. Parabéns à mesa que está aí organizando. Vou sempre obrigar pela transparência na gestão pública e pelo serviço de qualidade. Como vocês falaram, vocês são trabalhador, vocês produzem riqueza para vocês e para a cidade. Pagam impostos e tem que ter essa devolutiva. Então, contem com a gente sempre. Contem com a Câmara de Vereadores. Nos procurem, nos acionem. Como eu falei, é a primeira vez que eu estou como vereador. Eu sou empresário em Rio Negro. Mas, assim, eu vejo as dores de vocês e a gente sente quando a gente vem ouvir vocês. Então, é muito legal. E parabéns por terem saído de casa para estar aí reivindicando. Contem sempre com a gente. Uma boa noite e um bom final de semana para vocês.

Vereadora Isabel:

Tanto já foi dito, mas ainda precisa ser, como é que se diz, reafirmado. Então, mais uma vez eu quero agradecer também, como os meus colegas já fizeram, a presença de todos vocês. Eu estive em uma que me foi possível. Eu acredito que o maior número de atendimento a esse chamado está acontecendo aqui. Por que será? Porque aqui, então, a gente viu que há as maiores dificuldades. A pessoa que está com dificuldade, a pessoa que não está vendo o seu anseio, a sua situação sendo resolvida, ela viu que era uma oportunidade, que ela tinha que vir, que ela tinha que pedir e mostrar. Então, também já foi dito que nós somos a voz da comunidade, e faço aí um recorte, como diz outro, não há necessidade de ter um vereador aqui para que os pedidos de vocês sejam aceitos. Porque tanto eu como os demais vereadores e vereadoras, depois que a gente é eleito, a gente não é eleito pelo Bairro Bom Jesus, pela Fazendinha, pelo Bairro Alto. Nós somos eleitos para atender toda a cidade, todo o interior, todo o município de Rio Negro. Então, o vereador passa a ser responsável pelos 32 mil habitantes, pelos 18 mil eleitores, e assim tem que ser. Nós temos que responder a todos, independente da causa, independente da localidade, independente do pedido. Estando dentro da legislação, estando dentro da obrigação do município oferecer o serviço, porque está na Constituição, todos têm direito à saúde, à educação, ao ir e vir com segurança. E é nossa obrigação, enquanto vereadores, fiscalizar e solicitar para que isso seja atendido a contento. Não vai ser possível reestruturar esta unidade de saúde, mas então vamos ver a situação da unidade imóvel, vamos ver a situação do transporte digno, vamos ver a situação de que... Por que aquele transporte não veio até a casa daquela senhora naquele dia? Quem foi responsabilizado por essa falta? Está na hora de nós responsabilizarmos o servidor público que não cumpre a sua função. Tem muito servidor público que passa no concurso e esquece de ver lá quais são as atribuições daquele cargo. Qual é a atribuição dele? Atender à população, atender com respeito, atender com dignidade. E se a população não está sendo atendida com respeito e dignidade, ela tem que reclamar. O servidor público pode ser concursado, pode ser cargo comissionado, pode ser terceirizado, mas ele é servidor, está lá para servir a população. Assim como nós estamos para servir e representar a população na Câmara. Eu sempre digo que trabalho na Câmara, porque estou lá para continuar o meu trabalho. Eu fui servidora pública e sempre atendi com muito respeito a todas as pessoas. E principalmente na área da saúde, quando alguém chega na saúde, ele chega desesperado. Ninguém vai na saúde passear, ninguém vai na saúde conversar. Ele vai lá porque ele já não tem mais o que fazer. E isso, secretária Mayra, é um desafio para a coordenação da secretaria. É feito curso de capacitação, é feito curso para que as pessoas façam o tal do atendimento humanizado. Mas o ser humano é único. E, às vezes, a secretária não alcança o que aconteceu com aquele servidor que não atendeu bem ou o que aconteceu com aquele servidor que faltou, cara. Faltou porque ele falta, ele criou uma dificuldade para uma família inteira. Você veja todo o transtorno que a família acabou sofrendo, transtorno psicológico, emocional, financeiro, pela falha de um servidor. Então, a gente tem que começar a dar nome, começar a fazer as ouvidorias, começar a cobrar resultado dessas ouvidorias. Ah, eu não faço ouvidoria porque sempre dizem que a culpa não é minha ou que não sei o que lá. Dá para fazer ouvidoria? Você faz ouvidoria anonimamente. Mas se você sabe o nome do servidor que causou aquela ofensa, que causou aquele mal, vá pôr o nome dele lá. Porque só com o nome daquele servidor que a secretaria vai poder fazer uma notificação, que vai poder fazer ali uma advertência para que o serviço comece a melhorar. Então, também nós temos que ter esse olhar. E aqui, nós vamos falar sobre água, sobre saúde. É muito importante a questão que vocês falaram sobre a iluminação, se existe a iluminação pública, em que área que ela está, se é só na estada principal, se nas estradas que dão acesso às propriedades também está sendo cobrado, como que é essa cobrança da iluminação pública na área rural? Então, é isso que vocês estão questionando, e é nossa obrigação agora fazer esse levantamento. Então, vocês trouxeram o problema, nós vamos buscar o porquê se está se cobrando iluminação pública. Tem iluminação pública? Se tem, existe uma normativa que nós vamos ter que ver se está sendo adequada ou não. Se não tem, se é nas estradas de acesso, não pode ser cobrado. E não cabe a um servidor público dizer se é barato, se não é barato, se é pouco, se não é pouco. Isso até é uma insanidade, a pessoa responder dessa forma. Então, é essa dificuldade que eu vejo. O servidor tem que ter um pouco mais de respeito pelo cidadão, pelo município. E eu estou falando isso porque eu fui servidora. Não estou querendo colocar defeito no serviço de ninguém. Eu fui servidora, eu trabalhei no máximo do respeito que eu conseguia com todas as pessoas, e eu acho que é assim que tem que ser. Seria isso. Obrigada, presidente, e parabéns pela audiência.

Vereador Odair Pereira:

Então, também vou usar meus cinco minutos, quero me apresentar para quem não me conhece. Eu sou o vereador Odair Chiquinho, sou gerro do Jovo ali da Fazendinha, para quem não me conhece, já estou no meu terceiro mandato. E tenho orgulho, em cada audiência pública, em dizer que talvez, não digo o único, mas talvez um dos únicos vereadores do município que tem obras nos quatro cantos do município de Rio Negro. Tenho desde emendas minhas na localidade lá do Lajeado, tenho na Fazendinha, tenho na Roseira. Então, é um vereador que atende toda a população, tanto da cidade quanto do interior. Tenho participação na Ponta Fazendinha, no Calçamento, meu deputado deu um milhão de reais ali para o Calçamento, 218 mil para a água da Fazendinha, 50 mil agora para a escola, para a compra de computadores também. Então, eu tenho trabalhado bastante também pela comunidade do interior. E eu quero começar dizendo para vocês o seguinte, que só para vocês... Mentiu, Célia? O que eu menti? Para computador também. Então, tá. Então, assim, pessoal, já que eu fui, né, mas a gente vai correr atrás do documento e eu trago para vocês. O que eu queria passar para vocês é o seguinte, a gente tem, não sei se vocês sabem, mas o prefeito James deixou 90 milhões em obras em Rio Negro. Então, tem bastante obras acontecendo no nosso município de Rio Negro. E mais 10 milhões em superávit. O que é esse superávit? É dinheiro em caixa. Então, às vezes eu fico pensando assim, né, quando escuto falarem no posto na unidade de saúde da Barra Grande, uma unidade que muito serviu vocês por quantos anos, né? Poderíamos usar um recurso desse para uma reforma, né? Mas, às vezes, as pessoas preferem fazer posto de saúde novo, né? Lá na Roseira nós já temos um posto de saúde. Agora estamos investindo mais 2,2 milhões para reformar o posto. Então, a gente poderia ter olhado com mais carinho aqui para a localidade da Barra Grande. Não só para a Barra Grande. Não é só a Barra Grande. Em todas as comunidades do interior que a gente tem feito audiência pública, todas elas o grande problema é estrada e saúde, né? Agradecemos, agradeço de coração a secretária, agradeço à vereadora por ter convidado, mas e por que os outros secretários não estão aqui? Por que o prefeito municipal não está aqui nessa audiência pública? Né? Eu tenho reivindicação de pedra, que me pedem pedra na Barra Grande. Meu Deus, é até uma vergonha dizer, pessoal, a pedreira é aqui na Barra Grande e vocês sofrendo com as estradas por causa de pedra. Então, assim, o que eu peço para vocês? Utilizem o poder que vocês têm. Use a ouvidoria da Prefeitura Municipal do Rio Negro. Use a tribuna da Câmara de Vereadores. Quando eu me candidatei a presidente, eu falei que eu queria fazer diferença e estou fazendo, junto com a equipe e com os onze vereadores. Então, eu peço para vocês, utilizem a Câmara de Vereadores. Lá, vocês têm vez e voz. Lá é a casa do povo. Vocês têm que levar essas reivindicações para nós. Tem muita coisa que vocês falam que a gente não sabe. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...E aí E aí O que eu falo é esse recurso livre, 10 milhões, a gente podia investir, né? Então assim, pessoal, só pra mim voltar ali um pouco na minha fala e poder encerrar a sessão, alguns dias atrás eu recebi três denúncias do posto de saúde da Fazendinha e eu vim ali. Inclusive uma das pessoas que denunciou tá aqui e realmente a denúncia bateu. Era um bebedor de água que tava há três meses sem funcionar, jogado do lado, era um banheiro que não funcionava e não tinha profissionais, um médico, né? Na unidade de saúde, porque tava lá na campina do Zandrat. Aí conversei com a secretária, essa semana aconteceu a mesma coisa, né? Até pedi pra secretária conversar com o pessoal da unidade de saúde. O que que tá acontecendo? Como tem médico novo, o médico não conhece a população. Então às vezes o médico, em vez de atender o paciente, ele tá marcando uma hora pra conhecer a pessoa. Pessoal, isso aí não pode. Querem tomar chimarrão, vão tomar na casa dos outros, não na unidade de saúde. O profissional tá ali pra atender a população. O que que é isso? Tirar a vaga de uma pessoa que tem que escolher a data pra ficar doente pra conhecer a pessoa? Não pode. Então eu pedi pra secretária, pra ela ver essa situação. Então assim, pessoal, usem o poder que vocês têm. Utilizem a câmara de vereadores, cobrem dos seus vereadores. Nós somos em 11 vereadores. Também poderiam estar todos aqui, né? Como eu falei, o pessoal da prefeitura também poderia ter comparecido. Mas assim, ó, a gente quer que vocês participem também. Nós estamos lutando por vocês, nós estamos fazendo um trabalho diferenciado junto com a mesa diretora e os 11 vereadores. Só que nós precisamos da participação da população. Tanto na questão da estrada, da saúde, da iluminação pública, o que for. Nós temos eventos acontecendo no município aí, gastando dinheiro em coisa que eu acho que não precisa, e uma unidade de saúde abandonada por talvez um investimento aí de 50 mil. Um posto que serviu tantos anos, vocês, né? E hoje não serve mais? Agora vamos gastar quanto trazer uma unidade de saúde? Vamos ter que comprar um carro porque não tem? Vamos ter que comprar uma van? Quantos milhões vai gastar nisso? Sendo que talvez ali, ó, investisse um pouco, resolveria o problema. Então assim, ó, não é de ficar indignado. Eu sempre falo, eu não sou da oposição, eu sou, eu trabalho pelo povo. Quem me conhece, me acompanha nas redes sociais, sabe o que eu tenho pra falar, eu falo. E se tiver que lutar por uma coisa boa, eu luto. Bairro Alto, onde eu moro, mais de 50 anos, uma escola com três salas de aula. Eu corri atrás em 2018 e consegui uma escola nova, de seis milhões de reais. Agora o prefeito vai continuar a obra de volta pra ver se a gente termina ela ainda esse ano. Então a gente tem investimento em todas as áreas do município do Rio Negro. Tanto no esporte, na saúde, no que for. Então eu só peço pra vocês, a gente tá tentando fazer um trabalho diferenciado, né? Talvez é a primeira vez que vocês viram a cara dos vereadores, né? Talvez só daqui a quatro anos, mas cobrem. Cobrem, cobrem de cada um que usou esse microfone. Cobrem da secretária que vai buscar as melhorias pra vocês. E eu quero, talvez o ano que vem, voltar aqui e não escutar as mesmas coisas. Porque eu sempre venho falar aqui na minha campanha eleitoral e a gente escuta as mesmas coisas. É saúde, é estrada e agora é iluminação e a questão de falta de água também. Só pra terminar, a gente tem umas emendas impositivas agora. Então cada vereador tem uma verba pra destinar pra o que ele quiser no município do Rio Negro. Metade desse recurso tem que ser pra saúde. Então eu, o meu recurso do ano retrasado, destinei 110 mil reais pra ajudar o Hospital do Rio Negro. O ano passado eu destinei mais 192 mil reais pra ajudar o hospital que tá lá, fecha ou não fecha. Então vocês têm que cobrar também o Poder Executivo. O hospital tá fecha ou não fecha. Então isso ali é nosso pessoal, nós não podemos deixar fechar. Temos que trabalhar em função da população. Então essas emendas impositivas é pra gente poder fazer essas melhorias. A gente vai conversar com o pessoal que faz o sistema de água, não sei como que funciona, talvez a gente consiga até destinar uma emenda impositiva aqui pra Barra Grande. Se for pra reformar o posto de saúde eu me comprometo com vocês. Desde que seja gastado dinheiro na unidade de saúde, mesmo que seja uma de apoio. E às vezes escutei vocês falando ali, secretária, o médico dói duas vezes por mês. Meu Deus, pessoal, isso me dói no coração. Vocês pagam imposto e vocês vêm aqui pedir médico duas vezes por mês? Isso me dói no coração. Eu tenho duas unidades de saúde no meu bairro. Tem 3 mil pessoas no bairro Alto. Então assim ó, briguem pelo que vocês acham que é certo. E precisando do vereador Chiquinha, precisando da vereadora Isabel, vereador Giovanni, vereadora Maria Célia e os demais vereadores, nos procure, tá bom? Nós estamos aí pra escutar vocês. É isso que a gente vai ler agora. Então pessoal, assim ó, eu quero fazer um agradecimento de coração a todos vocês que participaram, as pessoas que utilizaram o microfone e deixaram registrado os seus anseios aqui da comunidade. E a Câmara Municipal de Rio Negro leva muito a sério o papel de representar vocês. Então tudo o que foi falado nessa noite a gente vai documentar, a gente vai passar pro Executivo, a gente vai enviar um documento pro Governo Estadual, a gente vai passar pra Val, que é a responsável pela Associação, Val, pra você poder dar um retorno pra tua comunidade, tá? Então a gente vai fazer o documento, a gente vai cobrar, lembrando pessoal, que o vereador ele pede. Quem executa é o prefeito. É ele que tem a caneta na mão. Então vocês podem ter certeza que nós vamos pedir. Uma, duas, três, quantas vezes for preciso. Então entre no site da Câmara todas as terça-feiras, em horário regimental, às 19 horas, estamos lá ao vivo. Acompanhe as sessões. Temos agora um canal no Facebook também. É muito importante vocês acompanharem os nossos trabalhos. Tenham certeza que a voz do produtor será levada com força e com respeito para que as decisões não sejam tomadas sozinhas. Então a voz de vocês vai ser levada para que um posto de saúde não feche, sem a comunidade saber. Comunidade da Campina dos Martins foram lá e derrubaram a Associação de Moradores sem falar com a presidente da associação. Simplesmente foram lá e derrubaram. Hoje a presidente foi lá e pediu pra mim se eu não podia fazer um documento pra pedir uma associação nova. Nem ela, que era a presidente, não sabia quem derrubar, e foram lá e derrubaram com a máquina. E até pra limpar os entulhos, nós tivemos que fazer um documento na Câmara de Vereadores pra limpar. Então solicito à vereadora Isabel para que informe aos participantes o encaminhamento dessa audiência pública. Senhor presidente, a secretária Mayra queria dar um último recado. Pode ser, sem problema. Então, o vereador trouxe pra mim a demanda da reclamação da médica. Até, Chiquinho, eu tenho documentado, porque uma das coisas que eu cuido muito, gente, e assim, quem teve a oportunidade, quem está tendo a oportunidade de acompanhar o meu trabalho perto de mim, ou já trabalhou comigo em algum momento, um cuidado que eu tenho muito é ser justa. Ser íntegra e ir atrás dos fatos como eles são. Então, sim, eu sempre vou acolher, vou acolher todas as demandas, e assim que chegar qualquer reclamação, quem já me pediu, eu vou atrás e esclareço os fatos. Uma das coisas que a gente também precisa, e eu peço, que vocês também tenham responsabilidade com aquilo que vocês expõem, porque nem sempre tudo é como chega. Essa situação em questão, eu não vou mencionar aqui por questão ética e respeito ao cidadão, mas eu tenho registrado e documentado de como a situação aconteceu. O médico estava dentro da unidade, foi fornecido um horário de consulta para a pessoa, mas ela não queria no horário que foi fornecido, ela queria no horário que ela queria. Então, tem essas situações também. Sempre que possível, a equipe vai agendar, vai atender, vai dar um jeito. Isso é uma prerrogativa minha, e a equipe sabe disso. E todas essas situações que chegam, quando chegam, reclamação, conduto, o que aconteceu, eu vou atrás, quando eu sei do nome, eu investigo, eu escuto um lado, escuto o outro, e depois eu dou o retorno. Essa é a minha postura. Então, também, em verdades, não é legal. Eu acho que o que é e é fato precisa ser colocado, trazido para que a gente trabalhe a melhoria, e eu estou aqui para isso. Mas, em verdade, também não é bacana. Então, é o que é. E lembrando de novo da responsabilidade também, porque o contrário acontece. Às vezes, a consulta está lá agendada, o exame está lá agendado, e o cidadão não comparece, mesmo confirmando que vai. E aí, para quem precisa, falta. E todas essas consultas, a gente tem o cuidado de entrar em contato com o cidadão, consulta fora do município, exame, a guia, quando não conseguem o contato, uso o agente comunitário de saúde, para que, de fato, essa informação chegue. E a gente tem que lembrar que, se eu não posso ir, tem outra pessoa precisando dessa vaga. A gente trabalha para todos. Então, ter esse cuidado. Não consigo ir, não tem problema, avise. Vai ser remarcado, reorganizado, mas vai poder dar tempo de ceder a vaga para outra pessoa. Então, uma das coisas que eu trabalho muito e tenho é esse cuidado, porque eu respeito cada um de vocês. E assim como vocês têm a vontade de que a saúde, qualquer serviço melhor no município, eu também. Antes de tudo, eu sou cidadã e moro aqui, em Rio Negro. Tenho filhos, tenho família toda. Eu uso dos serviços aqui também. Então, esse cuidado eu tenho. Então, fiquem tranquilos. Quando algo chega, saibam. Eu vou atrás da informação concreta e dos fatos, para trazer de retorno. E, quando preciso, providências também são tomadas, igual o vereador Isabel trouxe aqui, e tudo mais. Então, é essa a minha forma de trabalho. A senhora falou dos exames. Cara, a demora que é um raio-x, um troço que tem ali que podia marcar para a próxima semana. Isso demora meses. Eu fiquei sete meses esperando um raio-x da mão. O que acontece... Então, gente, isso está sendo agilizado. Eu conversei, inclusive, com os vereadores essa semana, também, numa reunião que tivemos ali, falando. Sim, de fato, tínhamos um serviço, uma fila que estava acumulada, e que hoje estamos dando fluidez. Obviamente, às vezes, uma fila acumulada, você não normaliza ela em seis meses. Ela demanda um tempo. Hoje, já conseguimos reduzir bastante. Inclusive, esses dias, fizemos a publicação do quanto de exames foram fornecidos, foram realizados, e cada vez mais estamos trabalhando para que isso seja possível. Tanto é que aquele raio-x que você estava esperando há não sei quanto tempo, chegou até você agora. Porque estamos trabalhando para colocar isso em ordem. Tanto que, hoje, a fila de raio-x não existe mais. Praticamente, vocês vão na unidade. Se sair o pedido, já tem cota e demanda para realizar esse exame. Faz duas semanas que estou esperando um outro raio-x no meu filho. Meu filho é autista, ele tem o TDAH, ele tem uma esquizofrenia precoce. Meu filho tem 10 anos. Ele faz tratamento no CAPS. Faz duas semanas que pediu raio-x. Até agora, nada. Eu mandei mensagem na Secretaria de Saúde. A moça falou que o pedido nem chegou nela ainda. Então, é muito devagar isso aí. A gente precisa, quem vai procurar saúde não está indo lá por causa de brincadeira. A gente necessita daquilo. Sim, e a gente trabalha e está trabalhando para organizar isso. Inclusive, como foi dito aqui, a transparência da fila, a organização dessa fila, investindo recursos para que isso aconteça. Ajustando também o sistema para que seja tudo informatizado, para que não se tenha mais esse tempo de levar guia, por exemplo. Esses são os trabalhos que a gente vem executando lá para melhorar isso para vocês. Esse é o compromisso que a gente tem com vocês. Então, eu peço que confiem. Daqui a pouquinho, a gente está aqui para trabalhar para que isso melhore. Às vezes, lógico, 100% de tudo tem coisas que independem também de nós. Mas aquilo que estiver no alcance vai ser trabalhado, vai ser visto.

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