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Matérias da Ordem do Dia
Presença na Ordem do Dia
Oradores da Ordem do Dia
Resumo
Resumo
Expediente Diversos
(4ª Audiência Pública da 1ª Sessão Legislativa da 36ª Legislatura)
Abertura da Sessão
<p>“Invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos da presente audiência pública, convocada nos termos do art. 21, inciso XII, da Lei Orgânica do Município de Rio Negro, e dos artigos 196 a 199 do Regimento Interno desta Casa.”</p> <p> </p>
Leitura Bíblica
Apreciação da Ata da Sessão anterior
Expediente Recebido do Executivo e Projetos de Lei
<p> </p> <p> </p>
Expediente Diversos
<p>Objetivos das Audiências:</p> <p>Ouvir diretamente a população sobre os problemas de acesso à água tratada;</p> <p>Identificar e registrar outras necessidades comunitárias (energia elétrica, estradas, saúde, educação, etc.);</p> <p>Estabelecer um canal direto entre o Legislativo e os moradores das áreas rurais;</p> <p>Promover o diálogo com a Sanepar e demais órgãos competentes;</p> <p>Registrar, por meio de documento oficial, todas as demandas levantadas.</p> <p>Além disso, aproveitamos a presença de todos para ouvir outras dificuldades que os produtores vêm enfrentando, como questões de energia elétrica, estradas, e tantas outras que surgem no dia a dia.</p> <p> </p>
Orador Inscrito
Proposições dos Vereadores
Indicações Apresentadas Pelos Vereadores.
Palavra aos Vereadores
Ordem do Dia
<p>Objetivos das Audiências:</p> <p>Ouvir diretamente a população sobre os problemas de acesso à água tratada;</p> <p>Identificar e registrar outras necessidades comunitárias (energia elétrica, estradas, saúde, educação, etc.);</p> <p>Estabelecer um canal direto entre o Legislativo e os moradores das áreas rurais;</p> <p>Promover o diálogo com a Sanepar e demais órgãos competentes;</p> <p>Registrar, por meio de documento oficial, todas as demandas levantadas.</p> <p>Além disso, aproveitamos a presença de todos para ouvir outras dificuldades que os produtores vêm enfrentando, como questões de energia elétrica, estradas, e tantas outras que surgem no dia a dia.</p> <p>Regras Gerais da Audiência Pública: </p> <p>A audiência pública seguirá as normas do Regimento Interno da Câmara.</p> <p>Todos os inscritos previamente poderão fazer uso da palavra por até 10 (dez) minutos cada.</p> <p>Após a manifestação dos inscritos, será aberto o espaço para manifestação das autoridades da mesa e dos vereadores, com tempo de 5 (cinco) minutos por orador.</p> <p>Solicitamos que todos os participantes mantenham o foco na pauta da audiência, respeitando o tempo de fala, o direito de manifestação e o bom andamento dos trabalhos.</p> <p>Regras Gerais de Participação:<br>Respeitar o tema da audiência e o tempo de fala.<br>Manter a ordem e o respeito durante todas as manifestações.<br>Não manifestar apoio ou desaprovação de forma ostensiva.<br>Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, poderá ser advertido, ter a palavra cassada ou ser retirado do recinto, conforme o Art. 198 do Regimento Interno.<br>Oradores Inscritos:</p> <p>1 - Miriam Ferreira;</p> <p>2 - Osmar Telma;</p> <p>3 - Mary Franquito;</p> <p>4 - Amaury Kuroski.</p> <p> </p>
Encerramento
Orador (Publico Geral)
<p>Fzieram uso da Tribuna os seguintes Oradores previamente inscritos, nesta Audiência Pública:</p> <p>Sra. Miriam Ferreira:</p> <p>Eu trouxe algumas coisas aqui para não me esquecer, porque é importante colocar tudo, hoje, o que estamos precisando e realmente falar. Seria muito bom que mais pessoas pudessem também falar e passar o que estamos passando aqui, passar para as autoridades o que estamos passando.Vou ler aqui o meu papel. Uma boa noite a todos, toda a comunidade que está aqui. Uma boa noite aos vereadores que se propuseram a vir para ouvir os nossos relatos do que a nossa comunidade, o que nós, moradores, precisamos aqui com maior urgência. Essa questão da água, na verdade, já se arrasta por pelo menos mais de oito ou nove anos, pelo que eu conheço, mas não sei se não faz mais tempo. Onde foram perfurados os poços e constatado, na época, a água saloba ou manganês na água, e assim era água imprópria para o consumo. A população procurou várias vezes solução, falando com um, falando com outro, indo à prefeitura, mas nós não tínhamos resposta. E isso é como eu falei, já vai para mais de oito anos. Entra a eleição, sai a eleição, os vereadores vêm na época de eleição, passam nas nossas portas, nos cumprimentam, sempre é tocado nesse assunto, mas nós nunca temos uma resposta. Agora, esse ano, em março, é época de seca, onde começamos a sentir a falta de água novamente. Começou novamente uma estiagem. E parece que agora estamos tendo voz. A população está se organizando, estamos se reunindo. E tivemos aqui, em abril, uma reunião com a Secretaria da Agricultura, onde a nossa agente comunitária também nos ajudou bastante, onde a nossa agente comunitária também correu atrás, tendo os números das famílias que mais necessitam da água, pois, como ela já faz as visitas, foi mais fácil levantar todas as famílias que precisam. E também ela predispôs a passar para eles o mapeamento onde se encontravam os poços já perfurados, para nova análise das águas, onde vieram e já fizeram essas análises. Só que nós, a comunidade, não sabemos o que foi o resultado dessas análises. Já saiu o resultado dessas análises. E, como o técnico da Defesa Civil mesmo disse, hoje já se tem o tratamento para várias acidezes da água. Se deu, no caso, novamente manganês, ou água saloba, que se fala, já tem o tratamento para isso. Já se tem o tratamento. Então, também fui atrás do nosso vereador, onde eu, meu marido, a nossa família, nós votamos nele. Eu falei, não, chegou a estiagem, chegou a seca, a gente começou a ver os caminhões, pipa, trazendo água. Será que isso não é mais dificultoso para a prefeitura do que voltar novamente a ver a situação dos nossos poços, do Poço Artesiano, que já foi perfurado há tantos anos? Daí eu procurei o nosso vereador, Chiquinho, e ele até me atendeu, me ouviu, foi muito bacana a nossa conversa. Eu achei muito bom ele dizer que ele ia fazer de tudo para suprir a nossa comunidade, que era uma questão de honra ele trazer água para a nossa comunidade. Então, foi muito importante ouvir isso do senhor. E dizer para os senhores vereadores que nós já estamos cansados. O povo hoje em dia não é mais quieto, vamos dizer. Através da internet, a gente sabe muita coisa, a gente procura também. Então, nós sabemos, dos nossos direitos, até onde nós devemos ir. E a população agora está se reunindo. E é isso. Nós estamos cansados, queremos resposta para conseguirmos obter aqui, na nossa comunidade, as coisas que são prioritárias. A água, principalmente a água. Então, no momento, é isso que eu tenho para falar. Depois eu vou deixar passar mais uma pessoa. Muito obrigada.</p> <p> </p> <p>Sr. Osmar Telma:</p> <p>Primeiramente, boa noite aos vereadores, aqui, ao presidente. São tantos assuntos, vamos ver se vai dar tempo. Vamos encurtar cada um. Primeiro, a questão da água é o mais urgente. Essa situação da água se arrasta há 20 anos na comunidade, que, desde 2006, já foi feito o primeiro requerimento. Lá na época, esse requerimento era para unir duas comunidades, Campinas Martins e Campinas dos Anjos. Hoje, se vê, depois de quatro, cinco estiagens fortes que se teve, três que a Prefeitura está tenendo com caminhão-pipa, que a real situação da dificuldade se estende na Campina dos Martins, onde pega 36 famílias. São 36 famílias que, em um raio de 3,5 km, são perto. Então, é uma linha de rede curta e barata. Toda vez que se falava no UAU de fazer essa rede, se falava numa rede de meio milhão a 800 mil. Aí eu sempre ficava me perguntando, por que tanto dinheiro para uma rede de água? Sendo que um poço, hoje, está custando 30 mil reais, se for fazer particular. Então, até hoje, não vi ninguém da equipe técnica da Prefeitura, alguém de conhecimento, vir na comunidade, convidar alguém da comunidade e visitar a região e ver qual é a área, a linha que precisa dessas redes. Onde tem que passar? Qual é o problema que vai enfrentar para fazer essas valetas, o encanamento? Onde poderia se colocar uma caixa d'água para poder dar vazão, dar altitude para todas essas casas? Ninguém veio. Primeiro, para resolver esse problema, vai ter que vir alguém. Não adianta só ficar falando, vamos fazer isso, fazer licitação, fazer pedido, que não vai resolver. Enquanto não tiver alguém com capacidade de vir e fazer um relatório técnico, não vamos resolver essa situação. Tivemos dois poços perfurados, como já foi falado. O primeiro deu problema. Mas eu não sei o porquê de cargas d'água que vieram na escura e furaram um poço dentro de uma grota que não tem acesso, não tem estrada. São dois quilômetros sem acesso. Até hoje não tivemos explicação do atual secretário da época o porquê disso. O segundo poço, veio o verba para fazer. Estavam procurando o lugar porque diz que a verba tinha 48 horas para expirar. Tinha que fazer o poço. Veio o caminhão do Estado do Paraná fazer o poço. Aí de última hora furaram dentro de uma propriedade particular, dentro de um banhado. Aí simplesmente furaram que a água não deu boa. Mas até onde temos conhecimento, nós temos três poços na comunidade e todos têm água boa. Todos estão usando. Temos um poço de mais de 30 anos e até hoje usando. Meu pai tem um poço há 15 anos, tem água boa, está usando. Por que é justo esses dois poços deram alterado? Foi alterado esse poço, a água realmente tem esse problema? Ou foi simplesmente para divergir conversas e cair fora da rede de água? Então, primeiramente, eu peço aos vereadores que procurasse alguém da equipe técnica, de alguma secretaria que pudesse fazer, pelo menos um levantamento para colocar uma proposta de como resolver. E não simplesmente só está fazendo licitação e pedido, licitação e pedido sem nenhuma proposta. É a mesma coisa que você chegar para fazer uma terraplanagem, mas o momento que a máquina chega, é um tanque. É água. Como é que vai fazer uma terraplanagem? É a mesma coisa. Sem planejamento técnico, não vai resolver. Então, esse é o assunto mais falado hoje, é o mais necessitado. São 36 famílias, como eu digo, dentro da Campinha dos Martins e temos algumas na Campinha dos Anjos, mas algumas ali, se quiser, dá para até interligar essa rede tranquilamente. Ou trabalhar com o microsistema, que é de proteção de nascentes, que hoje tem. O Estado do Paraná trabalha muito forte com isso. Tem recursos. Então, dá para se resolver também de outras maneiras. Aí, passando. Vamos passar de outro assunto agora, para a gente falar de outras coisas. Eu tenho ouvido falar muita coisa, eu não presenciei, mas talvez alguém aí não vá querer falar ou que se puder reforçar depois, que reforce. Se eu não estiver mentindo. Questão de saúde. Nós temos o posto de saúde aqui. Já tivemos problemas no passado, de ter que fazer uma reunião e exonerar uma enfermeira por maus tratos a pacientes. E eu venho escutando muitas conversas, mas ainda não fui investigar o que está acontecendo de volta. E não é questão de maus tratos, mas de má vontade de atender. Só que até hoje, eu não vi ninguém da secretaria vir fazer uma visita no posto de saúde. Eu não vi a secretária da saúde vir chegar aqui quatro horas da tarde para fazer uma visita, ver se estão todos trabalhando. Não vi ninguém carregado desse setor fazer isso. Não vi um vereador também vir fazer uma inspeção, que também seria necessidade. Está tendo problemas, o pessoal tem medo de falar, não fala, aí vai se estendendo. Eu tenho um caso, eu estou fazendo alguns tratamentos, eu vim pedir uns exames para o médico, aí pediram um teste rápido ali, saí, fui lá para fazer, não, não posso hoje, não dá tempo. Tudo bem, volto na segunda. Voltei na segunda, não, hoje eu tenho que sair, não vai dar tempo, volto amanhã. Eu não voltei mais. Na hora que eu sair para a cidade, eu vou pagar e vou fazer particular, por quê? Eu ainda estou aqui morando perto, mas e quem vem de longe? Chega ali no antena. Coisa simples. Pessoas estão vindo tomar vacina, tem que esperar duas, três horas para tomar uma vacina, sendo que estão lá dentro da salinha, conversando, duas enfermeiras, médicos, tem dois, mas diz que estão atendendo quatro, de manhã e quatro da tarde. É protocolo ou não é protocolo? Só quatro. Se chega alguém de emergência, tem que agendar para ficar doente hoje? Sabe, até então eu não entendo. Você tem médico, é para atender. Chega alguém com emergência, está passando mal, está tonto, tontura, ameaça de infarto, alguma coisa, não pode porque não agendou. E outra, isso eu não vi até hoje isso. Então nós estamos precisando um pouquinho mais de fiscalização. Um pouco mais de estar atento a esse tipo de coisa. O próximo assunto também, é relacionado à agricultura. Tivemos agora, faz uns dois meses, uma reunião da Secretaria da Agricultura. Marcaram, chegou na hora e não veio ninguém da secretaria. Mandaram dois secretários lá que não são nem conhecem nada de agricultura, só para vir coletar as folhas e assinaturas. Não adianta marcar uma reunião se não tem pessoas capacitadas para vir e resolver o problema. Pegaram um monte de cadastro para fazer, diz que ia sair um calcário. Calcário, até onde eu entendo, é de fevereiro a maio. Nós estamos que mês julho. Nós estamos quase plantando as lavouras de volta. E cadê o calcário? Cadê a verba? A verba diz que já estava liberada. E onde que foi? Vai ser recolhida essa verba para esperar para o ano que vem? Ou vai sumir? O que aconteceu? Cadê a equipe técnica de conhecimento para trabalhar pelo povo? Até hoje eu não conheço quem é a secretária. Ela foi convidada, mas não veio. O auxiliar técnico, cadê? Não veio. Esse tipo de coisa que hoje nós temos que começar a cobrar, e eu já estou cobrando demais, o pessoal da prefeitura já não está gostando de mim lá dentro. Porque até onde eu entendo, secretário da agricultura, tinha que ser alguém que conhecesse a agricultura. Auxiliar técnico tinha que ser pelo menos um técnico agrícola. Pelo mínimo. E não um mecânico. Como é que o pessoal vai atender um agricultor se ele não sabe dialogar com o agricultor, diferenciar culturas, regimentos, normas de como fazer? Épocas. Nós temos que estar atentos ao zonamento agrícola. Cada três meses é uma coisa que se faz. Tem época de plantio, temos época de colheita, e temos época de tratamento do solo. Se vai ter verba de calcário, tem que estar atento à época de estar trabalhando com esse calcário. E o terceiro ponto, a questão de estradas. Hoje não podemos se queixar, vamos dizer assim, de estradas principais. Estradas estão boas, só está faltando um pouco mais de atenção às estradas adjacentes. Laboradores mais internos. E épocas principalmente de safra. Como um dia eu peguei o secretário lá, ele não gostou da minha atuação, mas eu peguei firme por causa disso. Nós temos a época de safra, de janeiro a maio. Nessa época nós temos que estar atentos às estradas, e principalmente às adjacentes. Temos produtor que mora um quilômetro, dois, e precisa sair com caminhão de milho, de soja ou de fumo e muitas vezes não sai. Por falta de uma atenção melhor. Então, esses seriam os pontos mais críticos. E o que vem abalando bastante agora no final, alguns vereadores aqui tiveram uma audiência pública da Coppel, a questão de luz. Nós estamos com a rede muito antiga, e a capacidade de energia está quase escassa para o consumo que nós temos no tempo de safra. Principalmente no pico de safra. Então, como sabe, hoje a tecnologia veio, estufas elétricas mais modernas, mais motores. Então, o consumo de energia na época de safra é muito alta. E a nossa rede, como está muito ultrapassada, não está tendo manutenção. Temos muitas áreas nativas, de matas nativas, que a rede está praticamente coberta. Estamos tendo problemas já de circuito nessas redes, quedas de luz a cada passo. Só esse ano a gente já teve quatro quedas de ficar mais de 12, 15 horas sem energia por coisas simples. Só que pelo deslocamento lá de Curitiba, centralizado lá em Curitiba, demora muito. E não estamos tendo resposta para a questão de limpeza de rede e manutenção. E teve um projeto que foi aprovado já uns quatro anos atrás de realinhamento de linha, puxar essas limpadeiras de estrada e até hoje não se apareceu nenhum serviço nessa questão. Outra questão foi a linha trifásica. Disseram que ia estender mais a linha trifásica. Até hoje não se obteve. Está faltando muito hoje da linha da Copel. Eu sei que é difícil. Eu já estive participando de algumas reuniões no passado. Recentemente a gente está acompanhando o pessoal que está indo atrás. Com essa terceirização da Copel é complicado, mas tem que correr atrás, tem que bater. de um lado com devagar a gente consegue, mas tem que estar cobrando. Eu sei que a população aqui também, tem que ligar de atrás e incomodar um pouco, porque daqui a pouco para resolver tem que ter mais força. Então é isso que eu peço aos nobres vereadores que estão aqui à frente, que foram eleitos pelo povo para nos atender. Então, dá um pouco mais de olhada nisso aí. Não sei se é de conhecimento também, agora é o último caso que me vem à cabeça dos vereadores. Recentemente apareceu um arreto aqui do nada. Sem aviso prévio, não sei se alguém aqui recebeu um aviso ou não. E derrubou a associação, a escolinha, a antiga escolinha. Demoliu. Foram feitos vários pedidos para fazer reforma, mas simplesmente apareceu um arreto e deboearam. Deboearam, destruíram, deixaram o entulho, não recolheram o entulho, está lá prego, madeira, ferro, dourado em um posto de saúde. Há crianças ali. Pessoas de dificuldade de andar. Está douradinho do posto. Não é imagem para um posto de saúde, para uma prefeitura. Isso ali teria que ser cobrado. Eu não fui de atrás ainda, porque eles vão me deixar quieto um pouco. Só a gente cobrando, tem que ter mais gente de força, com coragem de palavra para ir de atrás também. E hoje também vem um outro manifesto, não sei se também é conhecimento dos vereadores, essa semana teve uma apresentação do prefeito, fazendo uma doação de um carro da linha de combate ao câncer.Tudo bem, excelente. Mas, por trás disso, essa doação de carro foi para a compra de um carro novo. Mas não colocou a compra do carro novo.Eu não sou contra. Eu acho que o prefeito tem que ter um carro bom para poder sair, para poder atender o povo. Mas se faz um evento grandioso para se doar o carro, também teria que fazer o evento para mostrar o carro para a população. Explicar o porquê. Daí sai um monte de críticas e coisas, mas o povo vai criticar e não sabe o porquê. Aí fica brabo. Mas se faz um evento para dizer da doação, faz outro evento para dizer da compra. Eu acho que o povo tem direito de saber também. Nada contra comprar um carro. Tem que ter. O executivo tem que ter. Mas desde que o povo esteja sabendo. A mídia está aí. Todo mundo fica sabendo, só que às vezes o saber distorcido é pior. Então é melhor saber da forma correta. Então, muito obrigado por enquanto. Eu sei que teria muito mais coisa, mas não vamos se alongar para mais gente poder falar aí. Então, muito obrigado. </p> <p> </p> <p>Sra. Mary Franquito:</p> <p>Não gosto de falar em microfone, mas eu acho que o Osmar já falou tudo, que água é saúde e não é de hoje, como eu mostrei ali. Desde 2006, nós estamos pedindo esse posto artesiano. Agora piorou de vez, porque até aí eu estou sem água lá em casa. Está diminuindo cada vez mais. Mas, desde 2006, faz 18 anos que nós estamos precisando. Várias pessoas, várias comunidades ganharam e nós ficamos para trás. Saúde também são coisas rápidas. Até a mídia tem uma carta de tudo o que precisa, porque foi achando, buscando. Em 2016, já sofrimos muito com má conduta dos profissionais de saúde. A saúde familiar aqui, onde a gente comunitária atende, é perfeito. Mas, a hora que chega nos exames, a hora que chega nas consultas com especialistas, a minha nora faz quase um ano que está precisando, que tem problema na coluna e não conseguiu ainda. Uma fisioterapia. Então, a familiar funciona. O que não funciona é quando chega lá em cima, quando chega lá. Outra coisa também. Estradas. Agora nós temos estradas. Como todo mundo sabe, agora eu tenho estrada. Porque, muitas vezes, até reunião, as coisas, eu não ia lá em casa porque não tinha estrada. O Felipe conhece as minhas estradas lá. Então, gente, nós precisamos... Os vereadores estão aqui porque é a primeira vez, há 20 anos que eu moro no município de Rio Negro, é a primeira vez que os vereadores vêm até aqui. E como é difícil, e a comunidade... Tem poucas pessoas da comunidade aqui, sabe por quê? Porque não acreditam mais. Não acreditam mais no poder, não acreditam mais na voz ativa que nós temos. Então, por isso que a comunidade, por esforço da mídia no grupo da comunidade, busca. O Osmar, nós não temos um técnico, nós não conhecemos nossa secretária de agricultura. Muitos vereadores eu conheço, aquele que eu conheço por intermédio do Canal C. Para falar a verdade, na minha casa foi um vereador que pediu voto, que foi o Felipe. Um vereador só. Que foi só o Felipe. Eu conheço outros, porque a gente tem que buscar informações pelas redes sociais. Mas só foi aqui, só foi ele. Essa coisa eu prometo, porque eu vou votar nele, porque ele vai fazer. Não. Todos os vereadores sabem que tem que buscar o que a comunidade necessita. E nossa comunidade há muito tempo está sem ser ouvida. Precisamos de saúde? Eu quero que a mídia leia o que a comunidade está pedindo. Precisamos de estrada? Máquinas? Eu preciso tirar. Nós precisamos, e vamos precisar daquele bueiro, no qual eu preciso daquele bueiro para tirar o meu tabaco. Me prometeram que ia ser feito, e até agora nada. Se eu posso falar o que eu tenho. Preciso de calcário? Estou esperando o calcário até hoje, mas agora não vai dar mais tempo. Fiquei esse ano sem calcário, porque ia sair o calcário e não saiu. Então, são coisas... Por isso que a comunidade não está aqui. Porque nós não acreditamos mais. Não é promessa. Se nós votarmos, tem coisa de defender, mas não é defender, nós temos que procurar. Nós temos que procurar ser ouvidos, nós temos que procurar ser atendidos. E temos que nos unir para isso. Agradeço muito você estar aqui. E sobre nós, como nós estamos aqui no pavilhão da igreja, porque ali na escolinha, que era a escolinha antigamente, era a associação de moradores. Era a sede, o uso e o fruto da associação. Mas foi feito o dentista. O consultor dentológico, então, automaticamente não pôde mais ser usado pela associação. Para fazer o novo posto, os pedreiros entraram ali. De um dia esquecer a chave, de arrebentar a porta, ficou a porta aberta. E, gente, estava horrível aquilo. Pedimos e pedimos. Não foi um ano ou dois. Faz vários anos que estamos pedindo para fazer, arrumar aquilo, porque ainda não temos. Ali nós poderíamos até fazer, usar como época de que alguma pessoa morre na comunidade, é velado aqui. Poderia ser usado ali. A reunião poderia ser ali. E o uso e o fruto da comunidade, de todos que vêm aqui. E foi ao chão. Quando eu cheguei aqui na igreja, eu não vi nada. Eu falei, nossa, derrubaram. Sendo que era uma estrutura antiga, não tinha trincado. Era só mudar as portas, arrumar o teto. Estava horrível. Mas se nós conseguíssemos, só arrumar o teto. Agora vai ter que tirar tudo aquilo ali que está, aquela nojeira ali, e refazer tudo no chão. Porque precisamos. Precisamos de máquinas que vão fazer lá. É mais um papel engavetado. É mais uma coisa. Nós não temos tempo. Nós temos que trabalhar. Nós não temos tempo. A saúde precisa de mais atendimento. Precisa de mais humanização. Vários anos que eu li nas conferências, precisamos de gente humana. O pessoal do interior não gosta de brigar. O pessoal do interior não gosta de estar... Por isso que sempre, a vez passada, ficou na... Eu fui falar com o prefeito. Como sempre, eu disse, como está a comunidade? Ele disse, olha, a comunidade está assim, assim, assim. Precisa disso, disso. Ele disse, por que você não faz uma auditoria, não vai lá na ouvidoria? Eu falei, se precisa disso, então eu vou. Eu fiz todas as minhas coisas. Era dez passinhos que eu cheguei. Eu esqueci a Iliana. Era daquela época. Eu achei que você não vinha. Falei, você precisa. Eu venho. Daí fica um apontado. Em uma comunidade pequena, sempre é um que se ferra. E ainda tentaram julgar na gente comunitária, mas não é a gente. Todas estavam sofrendo. Todo mundo estava sofrendo. Só que eu não sabia. Quando eu fui fazer a ouvidoria, quando eu fui falar, reclamar de uma coisa que aconteceu comigo, daí que eu vi o quanto estava grande o problema da saúde na comunidade. Nós queremos que o que a Jumara passa aqui nessa agenda comunitária, passa aqui para nós, ela sabe que passa adiante, mas que se resolvam os exames, que se resolvam as coisas. A hora que nos marca a máquina é porque nós precisamos da máquina. Que venham fazer. Nós precisamos de água. Nós precisamos de energia por causa que nós ficamos 15 horas agora sem energia. Mas que se resolvam no sistema mais quatro anos. Então, é isso que eu peço para vocês. Eu agradeço muito a vocês que nunca aconteceu isso. Que eu acho que... Deus hoje que venha sol. Que nunca... Os vereadores vieram até aqui. Só que eu achei que os secretários também vinham. Porque nós também queremos conhecer. Por favor. Então, eu espero que, na próxima, que vocês conseguirem vir aqui com projetos mais liberados, que eles venham também para nós podermos nos apresentar a nós. Eu queria pedir mais um pouco para a Miriam vir aqui e ler a carta que o povo pediu para ela, que é ela que está mais... Ela sabe o que é... Que buscou o conhecimento do que a população precisa na saúde. Então, precisamos de água. Do posto artesano, que está aqui o ofício. Eu mostrei para o Felipe ali. Nós fizemos em 2006 esse ofício, pedindo água. E saúde é o que mais nós precisamos. Então, nós buscamos... Tendo saúde tem tudo. Então, a questão do posto, do nosso postinho aqui. Como eu já falei, não é difícil a gente procurar informações, correr atrás. Correr atrás dos nossos direitos. O que adianta ter médico todos os dias e esses médicos atender de 5 a 8 pessoas no dia. No máximo. Sabemos que o médico tem que atender 10 pacientes pela manhã, 10 pacientes pela tarde. E não é isso que vem acontecendo. Antes, nós tínhamos melhor acesso ao agendamento de consulta. Para nós era mais fácil. A nossa agente comunitária é muito eficiente. Ela faz as visitas. Ela é muito importante para a gente. Mas essa autoridade foi tirada dela. Então, às vezes, a gente tem que vir no posto para fazer um agendamento para uma consulta que vai acontecer daqui uma semana, duas semanas para a hora que eles querem e podem marcar. Então, tudo hoje tem que passar por essa técnica de enfermagem. Ela não é uma enfermeira-chefe. Ela é apenas uma técnica de enfermagem. Então, é ela que agenda, é ela que marca para o horário que eles acham conveniente para o horário para eles irem embora na parte da tarde. Geralmente, o posto tem que estar aberto das oito. Eles têm que estar aqui. Tem um papel bem grande na frente da porta, onde o atendimento seria das oito, todos os funcionários, das oito às 17 horas. Tem ali, tem no corredor do posto, está tudo ali. Só que eles não cumprem esses horários. O que acontece? Eles marcam lá quatro pessoas para de manhã, quatro, cinco pessoas para tarde, para dar o horário certo para quando for três, três e meia, eles já estarem indo embora. Então, não é justo isso. E daí, quando a gente precisa, não tem o agendamento para outra semana. Não é para agora. Então, isso está errado. Então, a demora para tomar-se uma vacina, que nem o Osmar falou, a gente fica ali uma hora para ser atendido, para dar uma vacina a uma criança. Eu já presenciei um caso que eu fui ali para pegar uma receita, que nós temos uma pessoa idosa em casa de 91 anos, nosso avô. E para pegar a receita para ele, eu também tive que esperar, aguardar. E presenciei uma coisa que aquilo, se eu tivesse um celular, eu teria filmado, mas eu estava sem. Um casal que chegou de Campina Bonita para ser atendido. Esse casal veio com uma criança, que a criança já não tinha ido para a aula naquele dia, já tinha faltado à escola. E veio para ser atendido simplesmente o nosso agente comunitário. Deixa eu ver lá atrás. Primeiro passar pela enfermeira para ver o que nós fazemos. O casal veio para ser atendido, para passar pelo médico. Eu estava só eu ali, sentada, esperando o médico me chamar para passar a receita. Não tinha mais ninguém. E isso era duas e pouco, três horas da tarde. Aí, ela olhou, nem na verdade, ela simplesmente falou lá de trás. Veja para quando essa criança já está agendada, mas veja para qual dia ela foi agendada. Ah, não era para hoje. Não, mãe, infelizmente, ela está agendada, mas é para tal dia, para outra semana. Se a criança estava passando mal ali na hora, veio o pai e a mãe, estavam juntos. Simplesmente não atenderam. O casal saiu. O pai, acho que ficou nervoso, puxou a mãe e disse, olha, vamos na cidade. Então, daí, tiveram que ir para a cidade para a criança ser atendida. Porque ela estava agendada, mas não era para aquele dia, para aquela hora que ela estava doente, que ela estava precisando. Então, não adiantou nada a mãe dizer que não tinha ido para a escola, tinha faltado, precisava passar pelo médico, pelo menos passar uma receita, um remédio, alguma coisa. Não atenderam. Então, aquilo, eu achei o fim de tudo. Eu falei, que mundo é que nós estamos vivendo? O que é isso? E sabendo que só estava eu lá, sentada, esperando o médico me chamar para passar a receita. Não tinha mais pessoas para ser atendida. O médico não estava atendendo mais ninguém. Estava vazia a sala dele. E, depois, ele me chamou, me passou a receita, tudo bem. Então, esse casal foi embora nessa situação. Então, aquilo, eu achei muito triste. E, também, temos um caso na nossa comunidade, que é um senhor. Ele tem alguns problemas de rim. Ele tem vários problemas, na verdade, de infecção. Ele tem umas feridas abertas na perna. Precisa ser urgentemente mandado os exames dele de volta, retorno, lá para a Angelina Caron, como a nossa gente passou para nós. Ele tem um desgaste na cartilagem do quadril. Sofre com as úlceras de perna, com as feridas abertas. Correndo risco de infecção. Precisando de um retorno urgente para a Angelina Caron. E não marcam esse retorno dele. Simplesmente, quando ele e a esposa vão para saber esse retorno, ele ainda não tem. Ainda não chamam ele. Então, nunca o marcam. Isso já desde o ano passado. Pessoas que precisam fazer. É questão da nossa saúde, de Rio Negro, principalmente. É questão da nossa saúde. Quando precisamos de exames, hoje sabemos que a máquina de sangue lá do complexo está quebrada. Você precisa fazer um exame de sangue ou você tem que pagar esses exames de sangue? Porque a máquina está quebrada lá do complexo há mais de 20 dias. E são aqueles que não podem pagar os exames. Então, faz o quê? Fica esperando? Sem contar com a máquina de raio-x que a gente não tem. Então, você precisa de um raio-x, de uma ultrassom. Então, é mandado para fora, é mandado para Campo Largo. Veja a distância. É mandado para Lapa. Agora acharam Lapa também. Então, mandam para Lapa. É isso. É muito descaso. É uma coisa que a gente precisa falar. A gente não pode ter vergonha e passar para vocês o que estamos passando aqui. Então, é isso mesmo. Obrigada, por enquanto.</p> <p> </p> <p>Sr. Amaury Kuroski:</p> <p>Boa noite, vocês. Na verdade, essa água, eu não dependo da água, mas vou falar por eles. Essa água, do tempo do churrasquinho, até 2012, era para estar funcionando. O poço já era antes. É de 2006. Tinha associação. Mas nunca saiu nada. Então, você pode ver. Tem que fazer mesmo. Se for para pegar, tem que pegar para fazer. E outra coisa. As estradas agora não estão tão ruins. Tem uns buraquinhos, mas é a chuva. Você é do Lajato. Conhece eu ou não? Eu sou parente da tua parente lá. O Lajato sempre teve melhor as estradas. Eu vou bastante por aqui. Mas as estradas, e outra coisa. Porteira dentro, e eu falei, estou 30 anos aí, 31. Uma vez eu ganhei uma caçambada de pedra. Nesses anos. Mas é que era a pedra, era o asfalto que tiraram da cidade. Não tinham de apanhar. Trouxeram para nós. Até deu serviço, mas no final eu cansei. Deu boa, foi boa aquela pedra que veio no começo do serviço. Entrou o caminhão, carrega a fuma. Eu tive de moer, nem tratou, não tinha aquele tempo. Moer para entrar. E é que nem esse poço de água, vocês estavam falando, portando a água. Eles falaram, segundo o poço, acho que a água é boa. O cara falou bem que era boa. Mas eles tinham uma briga ali. O cara falou, não, damos para purar o poço. Mas eu quero a minha estrada aqui em Pedrado. Ele falou que ia fazer. Não fez. Eu tenho poço, eu fiz. Mandei fazer um poço. Água é boa, aqui nos mares, falou. Eu não tinha problema até com a água, mas estava ficando meio fraca. Passava veneno. Daí acabei fazendo um poço desses. Então, na verdade, e a outra coisa, eu não vou falar muito, já falaram tudo, a saúde. Eu também estava, até falei hoje. Eu estou com um mês para marcar uma consulta, que eu precisava renovar uma receita. Tive de comprar o remédio. E vêm ali, eles falaram, se é para atender oito pessoas, atende oito, até dez. Mas tem duas para uma urgência. Se chega uma pessoa e precisa consultar, fui uma criança dessas, não podia voltar sem consulta. Já veio ali, ruim, se não tinha mais quem atender. Nem comentei que atendesse um a mais. Eu acho que não ia levar nada. Então, eu acho que é isso aí. Mas, olha, de parabéns vocês. E tomara que mude, que essa versão nova mude as coisas. Que me olhe um pouquinho. Eu, em pedra, onde eu trago a pedra? Lá do Piem, da cida que eu morava. E olha, essa prefeitura pegou 30% do que o prefeito do Piem fez no mandato passado, que eu ando em tudo com cuidado. Eu era do Gramado. Gramado é tudo asfaltado hoje. Trigulândia, Campinas Cristina. Campo Novo, falei outro dia. Aqui já veio, chegou no Lajado. Ontem, não, foi ontem, ontem, fui para o Piem. Eu disse até uma vergonha, porque o outro prefeito queria fazer bem a ponte ali. Fez em cima da ponte, porque era uma vergonha aquilo. Falei ontem, uns buracos chegaram na ponte grande. Você, como veador lá, mande levar a espada e pedra. É vergonha para o negro. Na verdade, nós temos que cobrar um pouquinho, porque se nós fazemos as lavouras aí, ajuda a prefeitura. Só que, na verdade, ficava meio esquecido. Tomara que esse prefeito novo mude bastante. Porque o interior que foi, foi o pior prefeito que nós tivemos por aí. Então, para mim já está, já falaram tudo, né? Então, agradecemos a participação do senhor Amauri. Eu gostaria, então, de deixar a palavra aberta por cinco minutos. E, se alguém que não se inscreveu, se quiser usar a tribuna aqui, pode chegar aqui, então. Boa noite a todos. Não gosto, também, de falar em microfone. É uma questão que até eu quero, em certas partes, parabenizar a prefeitura esse ano. É a questão do transporte escolar. Porque nós tivemos muito problema o ano passado, outros anos. Todos os dias haviam problemas no transporte escolar. Ou furavam pneu. Teve situações que furou dois pneus do ônibus no mesmo dia. As crianças ficavam, nós não sabíamos nem onde estavam, para ir atrás. Aí foi criado até um grupo de WhatsApp para a gente se comunicar, que foi bom. Aí os pais ficavam aguardando. Atrasavam o ônibus. Tinham que olhar no grupo. Se se pegava área, a cuidadora lá do ônibus avisava a gente. Se não, tinha que sair. Ou ia para os Cordeiros atrás, ou ia lá para os Santos Valérios atrás dos nossos filhos. Saiam de madrugada de casa. Entendo. Esse ano melhorou, porque antes os meus, aqui da Campinas dos Anjos, saiam às 5h15 da manhã. Agora, às 6h, estão pegando. Já melhorou um pouquinho. Motorista excelente. Cuidadora excelente. E melhorou muito na questão dos ônibus, que estão bons, na verdade. Teve, acho que, um caso, dois. Um caso esse ano, só que acho que furou pneu, coisa assim. Então, não podemos nos queixar disso. Esperamos que continue assim, cada vez melhorando. E outra coisa, a questão do lazer. Nós também queremos parquinho, como é o famoso Estica Velho. Academia. Então, todos falaram dos mais importantes, que é a água, a luz, no caso, no clássico da Coppel, as estradas. Mas vamos pensar no nosso lazer também. As crianças aqui não têm um parquinho para se divertir, para ir brincar um fim de semana. Não tem o que fazer, na verdade, na comunidade. Então, acho que seria importante ir para as pessoas, no geral, a comunidade em geral, e se exercitar. Eu acho que isso seria uma coisa também não essencial, mas importante também para a nossa comunidade. E a água já foi falado tudo. Nós, graças a Deus, não estamos necessitando, no momento, mas podemos. Porque a gente não sabe as estiagens. E vamos lutar, vamos batalhar para isso ser resolvido. </p>
Explicação Pessoal
<p>Vereador Geovane de Lima:</p> <p>Boa noite a todos. É um prazer estar conhecendo vocês. A maioria, um ou outro, a gente já conhecia, mas a maioria eu não conhecia, e vocês também talvez não me conheciam. Tenho dito que, quando estou indo nos interiores, a gente vê uma realidade, que eu sou da cidade, nasci da cidade, a gente acaba não vindo tanto para o interior, mas falei com os senhores, na campanha eu escutei coisas que eu já achei um absurdo. Água? Não tem água. Não tem água em casa. Então, é a dor de vocês, e vocês estão brigando fortemente desde 2006, quando a Dona Miriam falou... Mery, desculpa. Dona Mery falou que, talvez a maioria da comunidade não veio, mas parabéns por vocês que vieram. Se tivesse duas, três, cinco pessoas, é a voz da comunidade. Vocês são a voz da comunidade. E esse movimento de pedir, vocês têm que fazer sempre. Têm que fazer sempre. Eu estou agora, como vereador, enxergo que o poder público é limitado para fazer as coisas. Parece que as coisas não andam mesmo, imagina, 2006, faz quase 20 anos. Nós, quanto vereadores, também temos as mãos muito presas para fazer, porque nós somos o legislativo. Então, o nosso papel é a fiscalização. Algumas ações, como essa de levantar a demanda e mostrar a ferida, isso é importante. Isso é o que a gente está fazendo. Então, mostrar para o Executivo que existe essa dor de vocês, que é desde 2006 que vocês estão pedindo. Então, a gente está fazendo o nosso trabalho nesse sentido. É claro que a gente, todos nós aqui, vereadores com deputados, que a gente tem acesso, a gente leva também essas demandas. Tem deputados que conseguem recursos que a gente consegue alocar nas comunidades. Então, é importante a gente ouvir e vamos atrás do que for possível trazer para vocês. Quando o deputado manda, tem que ter a parceria da Prefeitura. Quem tem que fazer o pedido é o prefeito, via o vereador. E aí vem o recurso. Tenho certeza que todos nós que estamos aqui vamos tentar fazer esforços para isso. Sobre a saúde que foi comentado, que o Osmar comentou, e a Meri também comentou, que ela foi lá e teve que dar cara a tapa para reclamar. O que eu sempre sugiro, pessoal? A ouvidoria é um mecanismo de gestão, é um mecanismo que a Prefeitura tem. Para quê? Para que vocês se expressem em qualquer um dos serviços. Então, vocês podem entrar lá e não precisa colocar o nome de vocês. Se algum problema, qualquer problema que tenha no Posto Saúde, coloca lá a reclamação e vocês podem fazer anônimo, sem se identificar. E assim, se é uma pessoa faz, se duas fazem, se três fazem, opa, pera aí! Não é nada pessoal. Então, tem que fazer a ouvidoria. E a ouvidoria é feita pelo site da Prefeitura. Talvez vocês não tenham recurso, não tenham acesso, pede ajuda para alguém. Eu, como vereador, me coloco à disposição para ajudar também, é, orientar vocês, a gente está lá na Câmara, eu estou lá na minha empresa também, todo dia, né, manhã, tarde, noite, trabalhando, me coloco à disposição e tenho orientado a população de fazer a ouvidoria. Fizemos um pedido, nós, vereadores, fizemos um requerimento para que a Prefeitura abrisse as ouvidorias para nós. Para nós, vereadores, para nós saber o que vocês estão reclamando. A Prefeitura falou que não, vocês não podem ter acesso a isso. Como que nós vamos fiscalizar se nós não sabemos o que o povo está reclamando? Então, assim, hoje nós estamos escutando vocês, mas a ouvidoria é um canal excelente. Então, façam as reclamações, né, via ouvidoria, quem não tem acesso pode nos procurar, nós, enquanto vereadores, temos a Casa do Povo, que é a Câmara lá, para fazer as indicações, também a gente coloca essas reclamações, a questão da máquina que foi comentado, que está, eu estive essa semana na Roseira, no posto da Roseira, me falaram, foi falado que está há 20 dias, não, está desde 13 de maio, 13 de maio que está quebrada a máquina. Então, assim, foi na quarta-feira que eu estive lá e fiquei sabendo. Então, também, vamos fazer um pedido lá para a Prefeitura. Então, tudo isso tem que estar sendo alertado. A estrutura é muito grande, o município é muito grande. Então, nós temos que estar reclamando, reclamando, porque o Executivo age. Fizemos um requerimento na Saúde também com os vereadores, essa semana, perguntando da falta dos profissionais nos postos, se passassem relação e tal, tal. O que aconteceu? Ontem, o prefeito já chamou um monte de gente do concurso. Então, a indagação nossa era essa. Então, assim, a gestão é nova, tudo bem, mas eu, no meu ponto de vista, eu não considero nova uma pessoa que já foi vereador, que já foi secretário por vários mandatos, que era vice-prefeito na gestão passada e hoje está como prefeito. Então, assim, na minha opinião, tem muito por fazer, temos que cobrar, nós como vereadores, temos que cobrar, estamos aqui para ouvir vocês e contem com a gente sempre. Contem com a gente sempre. E não desistam de reclamar. Tivemos um cidadão, essa semana, na Câmara, também reclamando da saúde e de alguns problemas. Eu falei o seguinte, tem uma pesquisa de Marksheik, a minha área de empresa, que fala que só 2% dos clientes reclamam. Então, o que significa? Se você teve 2 pessoas que reclamaram, tem 98 que tiveram o mesmo problema e ficaram quietinhos. Só que na iniciativa privada, nas empresas, quando você vai numa loja, você é mal atendido, o que você faz? Você não volta naquela, você vai na outra. Tem outra para ir, né? Quando você vai na loja, tem outra. Tem outro mercado para ir. E a prefeitura, tem outra? Não tem. Nós temos só uma prefeitura. Então, nós temos que continuar reclamando. E quanto mais a gente reclamar, aí vão ouvir a gente. Então, vocês estão no caminho certo, vocês que estão aqui hoje, nessa sexta-feira fria, parabéns. Parabéns. E contem com todos nós, aí, viradores, que estamos trabalhando por vocês. Nós somos eleitos por vocês. Não é um voto, dois votos, não é porque eu não conhecia vocês, que vocês não me conheciam, e eu tenho um compromisso com toda a população, assim como todos os viradores aqui, eles têm um compromisso com vocês também. E assim, o prefeito mais ainda, os secretários, então, não se fala. Me admira. Quando vocês falaram, aí, convocaram uma reunião, e não vieram. Não desmerecendo quem veio aqui, mas, assim, é tão bom estar junto de vocês, tão bom enxergar essas realidades, que eu, que estou na cidade, não enxergo. Então, eu preciso estar aqui para enxergar e escutar vocês, na dor de vocês. Então, contem com a gente, aí, e parabéns, aí, a todo mundo que veio, também, aos funcionários da Câmara, aí, que estão com a gente, né, ajudando, aí, montando, aí, todo o equipamento, né, Fernando? E era isso. Boa noite a todos.</p> <p> </p> <p>Vereador Francisco Veiga:</p> <p>Boa noite a todos. Sou o Francisco Veiga, popular chiquinho, morador do Retiro Bonito, do outro lado, moro no interior, fui agricultor, funicultor, e me elegi, e, nos meus discursos, sempre na Câmara, eu falo, naquela audiência, Osmar estava lá, também, a minha bandeira, depois que me elegi, é Rio Negro. Não vim fazer campanha aqui no Osmartinho, mas, como eleito, quero ser, com certeza, o representante daqui da Campinha do Osmartinho, também. Problema de água, primeiro, vamos começar a falar aqui. Problema de água, eu moro na localidade do Retiro Bonito, também, tem problema sério com água lá. Temos um poço lá que foi feito, mas, já, quando foi feito esse poço, a vazão era muito pouco, que não chegava a suprir as 40 casas que tinha lá. E, aí, esse poço ficamos brigando desde 2002, se não me engano, até agora, ou ano passado, brigando que, aí, o poço caiu mais a vazão, e nós ficamos sem água. Aí, correndo atrás de prefeitos, secretários, conseguimos perfurar um poço. Mas, deu o mesmo problema com vocês aqui. Nosso poço deu maganês demais, na água imprópria para tomar, para o consumo. Até hoje ainda, a Prefeitura está fornecendo água diariamente lá, para aquela comunidade que hoje já são 45 casas. Então, problema de água é na Campinha do Osmartinho, é no Retiro, tem vários problemas no município inteiro. Mas é uma coisa que, já, os prefeitos lá de trás já deveriam ter tomado providências sobre isso aí. Eu fui vereador em 2006. Em 2006, estávamos falando aqui que começou o problema de água aqui, né? Em 2006, eu já brigava por problema de água. Em 2006. Talvez não discutir o problema de água de vocês aqui. Mas da região do Cuiumpã, da Campina Bonita, do Retiro, lá do lado da Fazendinha, lá, sítio do Zirto, se não me engano, que é daquele lado lá. Algumas comunidades foram resolvidas, mas a maioria não. Então, a gente não vai culpar só o prefeito de hoje, mas eu culpo todos os prefeitos lá de 20, 30 anos atrás, que já tinham que enxergar isso. Porque todos falam no Brasil, no mundo inteiro, que cada vez vai ficar pior. Então, o pessoal já tinha que tomar consciência disso aí, porque não é só na cidade que falta água. No interior vai faltar água também. Então, isso aí eu venho culpando já todos os prefeitos que de lá, 30, 40 anos atrás, que tinham que ter feito um projeto. Falamos aqui com o Mazur, esses dias, que é nosso secretário da Câmara. Podia ter feito um projeto dentro do município, talvez não precisava fazer um poço lá, um poço de 100, 200 metros. Talvez uma comunidade de lá que gerava 30 casas, 20 casas, tenha um semi-artesiano aí a atender. Um custo barato. Que nem ali, vou citar o Cuiumpã. O Cuiumpã está com um problema lá, mais de 20 anos se arrastando também com problema de água por furar o poço e até hoje não fizer a rede. Isso que é muito extensa a rede. Se tivesse feito dois poços semi-artesiano na comunidade, já tinha atendido. A rede diminuía, o custo diminuía. Então é falta de projetos, falta de ideias boas, porque a comunidade sofre, sofre. Como nós estamos sofrendo lá, eu sei que tinha um rapaz aqui que trabalha no Sacolão lá, Josnei, acho que não me engano, conhecido muito meu, ele sempre estava me procurando e falando, a nossa região lá está com um problema sério de água. Pessoal, meus avós, meus pais lá, ele falou, estão com dificuldade, a gente pode deixar que a gente vai trabalhar. Eu me elegi agora e vamos lutar por isso. Como o Chiquinho tem aqui também, já me colocou várias vezes daqui da comunidade também. Então a gente, sobre a água, pode ter certeza, sobre essa análise da água, eu quero saber. Foi feita a análise e não foi passada para vocês. Então eu me proponho a ir atrás das secretárias já na semana que vem, para ver o que deu essa análise. Porque lá no nosso poço, quando fizer análise, eu vi o pessoal fazendo análise, mas não se manifestei. Chegaram com um galão velho lá em cheiro de água e levaram. Eu não se manifestei porque não era minha, eu podia até me falar alguma coisa. Aí quando veio um técnico da Sanepar ali uma semana depois, deu esse problema, eu coloquei a situação. Disse, não, eles tinham que ter um vasilhame fechado num pacote e coletado lá. Ele falou assim, mas por que você não fiscalizou? Eu não sabia disso. Quem tinha que estar ali era a secretária junto ali, vendo ali. Eu não sabia disso. Aí eu peguei e fui e eu coletei água do poço. Foi uma dificuldade. O poço nosso é de 240 metros, está com uma vazão de 7 mil litros e aí chegou a estar em torno de 130, 140 metros sem água. Eu fiz uma linha lá com um negócio, com uma chumbada para mim coletar a água e daí falei para a secretária, coletei a água aqui, dá para fazer a nova análise? Aí ela se comprometeu de fazer a nova análise. Aí levaram, lá tinha manganês e mais de chumbo. Já nesse segundo teste não apareceu chumbo, só manganês e pouco ainda. Aí fizeram uns estudos lá, agora vão fazer o tratamento dessa água, que sai mais barato, que talvez com o tempo some esse manganês. Então é tudo coisa que tem que estudar, ver. E vou, pode ter certeza, como eu comprometi, a semana que vem vou pegar um contato de vocês aí para me ver o que deu essa análise desse poço aí. Vai ver que essa água é boa até. Nem eu falo, os marletes são 3km de rede. 3km, imagina. Nossa, lá que era 36 casas, acho que passa de 8km que foi feito. Então é muito pequena a rede, é custo baixo mesmo. Então pode ter certeza que eu vou abraçar essa causa e vou estar junto com vocês. A respeito do calcário que falaram aqui, é outra coisa que também eu vou colocar para vocês aqui. Esse calcário está passando um projeto pela Câmara desse calcário. Não sei se foi culpa da Secretaria da Agricultura, do prefeito, sei lá quem, demoraram muito para entregar esse projeto lá na câmara. E esse projeto agora que está passando para a segunda votação, que vai ser a semana que vem. Eu, desde o início que entrou o projeto, já falei, pô, estão entregando um projeto aqui, o pessoal, eu sou da agricultura, eu conheço. O pessoal já tinha que estar com esse calcário tudo esparramado já. Vão entregar o calcário depois que o pessoal já está plantando. Não tem como, vai ficar para o ano que vem. E esse calcário acho que já está comprado já também. Só que sem passar por lei, projeto, não pode entregar. Isso a gente sabe que não pode fazer. Então a semana que vem vai passar a segunda votação, o presidente nosso aqui, e talvez vai ser liberado. O projeto é bom, não vou discutir que o projeto seja ruim, é bom. Vai ter horas, uma hora, máquinas gratuitas para os agricultores, vai ter uma carga de cascalho gratuito e o calcário. Então o projeto é bom, mas foi muito demorado demais. Deveria ter passado ali um mês de março ali, né? Já estava espalhado com esse calcário aí. E sobre a saúde também, é um problema sério, né, presidente? É em município inteirinho. Aonde você vai, o pessoal reclama. Aonde você vai, estão reclamando. Nós encontramos com o governador da Roseira, né? Ele estava lá, fazia um levantamento, eu estava saindo, ele estava chegando. Isso também nós temos que cobrar. Tem muitas coisas que essa audiência pública é muito importante. Porque se eu ouvo o pessoal, a gente escuta as reclamações. O pessoal às vezes tem medo de falar. Tem medo. E isso é importante para nós saber que isso aí vai gerar um documento, né? Para nós saber o que nós vamos lutar para vocês. Com certeza, vou dizer para vocês uma coisa aqui, o vereador não resolve o problema. Não vai chegar aqui e vai trocar da enfermeira, não. Nós vamos atrás do problema. Porque muitos chegam nós assim, a respeito do tipo, vou colocar um exemplo. Porra, pedi pedra para o vereador, o vereador não trouxe. Mas o vereador não vai levar pedra para você. Ele vai levar o pedido lá para o pessoal entregar. Se eles não entregaram, o vereador fez o papel dele. Mas às vezes nós sofremos essa consequência, porque acho que nós não, sei lá, se não entreguemos não levemos a pedra, mas não temos esse poder de levar a pedra. Então, assim, a mesma coisa a saúde. Vamos cobrar dos responsáveis, principalmente a secretária de saúde, né? Sempre vai. Ela tem uma pessoa boa, né? Uma pessoa, sim, que atende bem, mas tem que resolver o problema. Sobre a Copel, eu estive junto com o Mini, junto com a não sei quem, que eu esqueço o nome dela sempre, a Cuca, junto com o vereador Colasso e o vereador Célia, né? E o deputado Alisson, tivemos em Curitiba, numa reunião, atenderam muito bem nós lá. a gente ficou quase três horas em reunião hoje, né? Junto com o pessoal lá, com os diretores lá, que é o Daniel, né? E ele conhece a região na palma da mão aqui. Quando a gente foi falar de uma região, ele já sabia que região que era, né? Mas ficou acertado para nós fazer um levantamento aqui, um cadastro, né? Nosso assessor aqui da Câmara está em contato com eles, vai mandar um padrão para nós de toda a região do município, ver todos que foram atendidos, sofridos com qualquer problema, de queda de energia na casa, ou na estufa, na granja, para eles tomarem conhecimento de toda a região. Eles se comprometeram que vão, depois de estar tudo cadastro na mão, vão eles fazer uma audiência pública aqui, para resolver esse problema. A maioria dos problemas está, como ele falou ali, é a questão de árvores nas linhas de fio aí, que daí cai aqueles fuzil ali e já era. Então, eles se comprometeram e a gente vai cobrar. Então, quero dizer para vocês, para não tomarmos o tempo, que acho que estourou meus cinco minutos, né, presidente? Dizer que fico à disposição de vocês, pode ter certeza que, não porque eu não vim aqui, mas na hora que quiserem cobrar de mim qualquer coisa, que eu possa ajudar, estarei junto com vocês.</p> <p> </p> <p>Vereador Felipe Stafin:</p> <p>Uma boa noite a todos. Então, gostaria de me apresentar aqui, para quem não me conhece, sou o vereador Felipe Staff. Bastante do pessoal me conhece como Min, sou lá do distrito Lajar dos Vieiras, comunidade do interior. Então, para mim é um grande orgulho estar aqui hoje, junto da comunidade da Campinas Martins. Estive aqui também em campanha e hoje estamos aqui retornando como vereador eleito do município. Então, primeiramente, gostaria de falar um pouquinho sobre a água. A gente sabe a dificuldade que é não ter uma água encanada. Eu passei aí da comunidade que eu moro lá no São José, no distrito lá, por esse mesmo problema. Hoje, graças a Deus, a gente tem essa água encanada lá. Mas foram anos também de sofrimento, que nem vocês sofrem. A minha casa perto do rio, para vocês terem uma ideia, dava qualquer sequinha, a gente tinha uma bomba no rio lá para poder tomar banho, água do rio, e buscar nos vizinhos que tinham um pocinho melhor a água descartável para poder cozinhar e beber. Então, realmente, é uma coisa que tem que cobrar nós como vereadores. O vereador Chiquinho falou ali, a gente não tem o poder de vir aqui e colocar esse cano de água. Mas a gente pode estar cobrando do prefeito, a gente pode estar cobrando da Sanepar. Eu trabalhei quatro anos na subprefeitura do Distrito Lajar dos Vieiras. Peguei uma amizade muito grande com o André, que é o representante da parte rural da Sanepar. Então, como a gente sabe, que nem em 2006 me passaram, são 20 anos. E, às vezes, a gente fala, Sanepar é uma empresa privada, mas o próprio André me passava. Às vezes, é coisa que a prefeitura segura muito. Como ele me passou com o Iupã, ovelhas, caso de vocês, ovelhas, lá também tem um poço, que é para atender ovelhas, pajaros das mortes e lençol, e esse poço está lá também. Mesmo caso de vocês, acredito que 15, 20 anos e não saiu do papel. Então, tem que acontecer, tem que sair. Não vamos julgar nomes, não vamos culpar ninguém, mas, às vezes, passa de um secretário, passa uma gestão, vai ficando engavetado e não sai. Então, eu me coloco à disposição, junto com os vereadores, para a gente estar levando isso ao prefeito. Presidente, podemos até marcar uma reunião, vamos conversar com a secretária, como o pessoal que usou a tribuna, a Méria, a Miriam, o Osmar, o Amauri, só não sei o nome da senhora lá, a Silvia, Silvana, alguém de vocês comentaram aqui, que pena, o secretário de obras, a secretária de agricultura não está aqui presente hoje. A gente sabe que o pessoal do interior, eu sempre falo porque eu sou do interior, o pessoal do interior, como, acho que vocês foram a Méria, foi a Miriam que falou, não é pessoal de ficar brigando, de ficar apanhando em rede social, de ficar metendo o pau em vereador, metendo o pau em prefeito, não, o pessoal do interior é pessoas que querem que as coisas aconteçam. E é coisas pequenas, coisas simples. Como você falou, um acesso simples, uma estrada do produtor, eu não atendi a região aqui, mas tive o prazer e a primeira oportunidade de trabalhar 4 anos na subprefeitura. Então, rodei 4 anos de manhã, tarde, todo dia. No interior, como acho que foi o Osmar que comentou na audiência do tabaco, às vezes tem secretário que passa na principal aqui, mas não sabe que 8, 10 quilômetros, 5 quilômetros para dentro, tem um produtor que não consegue sair de casa. Então, essas coisas que a gente precisa estar levando ao executivo, estar levando ao prefeito. O Amaury comentou a respeito eu, não só nos meus 4 anos, mas a subprefeitura tendo até na igreja da Campina dos Anjos. Então, realmente, nesses 4 anos, eu recebia muita cobrança do pessoal da comunidade da Campina dos Martins, da Campina Bonita. Até semana passada, apresentei uma indicação na Câmara de Vereadores, que o pessoal da Campina Bonita me cobra. Desde a campanha, tive a oportunidade de ser o vereador mais votado da comunidade, também da Campina. Então, tenho um comprometimento com eles. E é uma coisa que eles me cobraram, para tentar, a subprefeitura, atender a comunidade deles. Porque, Lajado, lá, as estradas sentido para lá eram melhor atendidas e até hoje estão sendo melhor atendidas. Como é o caso que a Mery me passou o dia que fui fazer a campanha na casa dela, a mesma coisa. A gente vai para o Lajado, as estradas estão boas, a principal, e para nós não está. Como eu escutei alguém falando também que já está melhorando, que é bom, que continua assim, a gente torce para que cada vez melhore, para que cada vez tenha um acesso melhor. Mas então, como eu falei, a respeito da água, podem contar comigo, eu me ponho à disposição para a gente estar conversando junto com os colegas vereadores, com o presidente, podemos chamar o prefeito, podemos estar levando isso aí para Sanepar, para o André, para a gente ver até o André lá da Sanepar, a respeito da análise, se a secretária não conseguir isso aí de imediato, eu posso fazer uma ligação para o André da Sanepar pedir para ele estar vindo aí pela Sanepar fazer isso, que eu sei que ele consegue fazer para a gente ver como é que está isso aí e alinhar. A respeito do calcário, é muito bem falado, como o Chiquinho falou, eu e o vereador Chiquinho fazemos parte da Comissão da Agricultura, então, esse projeto do calcário, quando foi falado na Câmara na primeira sessão, até a gente já comentou, Chiquinho, que é um projeto que desceu tarde para a Câmara, passou pela primeira comissão, teve alguns erros, não tinha impacto financeiro, algumas coisas que a lei exige, então, esse projeto voltou para a Prefeitura, demorou muitos dias para descer de volta, então, a gente conseguiu votar ele só na sessão agora de terça-feira, a primeira votação, então, na outra terça vai estar tendo a segunda votação para que possa o prefeito estar sancionando. Uma coisa importante nesse projeto, que não é só do calcário, ele tem umas mudanças na questão do programa da pedra, o programa da pedra já tinha a questão do produtor ganhar a pedra ali e pagar alguma coisa de frete, duas cargas pagavam frete lá, então, nessa nova lei, agora que vai ficar essa alteração, cada produtor tem direito a uma carga de pedra, dada no pátio da sua casa, uma hora de máquina para a máquina lá esparramar, então, como o Osmar falou, tem a questão do posto fiscalizar, a gente, vereador, corre, fiscaliza, só que a gente não consegue estar em todo lugar ao mesmo tempo, no mesmo horário, então, como eu digo, a comunidade tem que ver, todo mundo tem que ter o direito a essa carga, não pode ser só alguém beneficiado, então, vocês, comunidade, cobrem, façam seu requerimento, peçam essa pedra, se não atenderam, procurem os vereadores, eu tive voto aqui na Campina dos Martins, tenho comprometimento com a comunidade, mas se eu não tivesse recebido voto aqui, também teria o comprometimento, eu hoje sou vereador do município do Rio Negro, não sou lado lajado, eu defendo a fazendinha, eu defendo o retiro, eu defendo todas as comunidades, então, essa pedra que vai ser aprovada tem que chegar para todo mundo, então, fico à disposição, quando foi agora aí, acredito que na outra semana em diante vai estar sancionado, a gente sabe que não é do dia para a noite, mas, quando precisarem, procurem nós, vereadores. A respeito da Copel, estive, então, junto com o vereador Chiquinho, vereadora Rogéria, representando lá a nossa mesa diretora, representando o presidente da Câmara, e a gente levou as demandas que foram passadas para a gente na audiência do tabaco, demandas que eu, como produtor, também já estão, antes da audiência, a gente já sabia, lá no lajado, também já tinha atendido 100% a Copel, então a gente sabe a dificuldade que é a Copel. A gente levou bolas de reivindicação, trifásicos, extensão de rede, pontos de atendimento. Hoje, Rio Negro, não tem um ponto de atendimento da Copel na cidade. Não tem nem na cidade, nem no distrito, que o distrito engloba lá várias comunidades, não tem. Então, hoje, para você tirar uma fatura, você tem que entrar pela internet, e vocês sabem que muitos produtores aí não sabem fazer um acesso, não tem uma impressora para imprimir ou não conseguem pagar ali. Então, que nem se pega o caso lá do lajado, mais específico, os produtores têm que sair lá, ovelhas ali, vamos lá, para ir lá para o que? Para o município vizinho para tirar uma fatura. O pessoal da subprefeitura tira lá, mas só que muitas vezes o sistema está fora. O pessoal sai de uma areia fina, vai lá na subprefeitura, chega lá, não pode tirar fatura. Então, a gente está cobrando isso aí, levou as demandas, a questão do desligamento, a gente sabe, é uma coisa que eu falei lá para o Daniel, que nem o Chiquinho falou, quero até parabenizar, eu achei que não ia ser tão bom que nem foi na Chiquinho, porque falou de Copéia até a gente tem um medo, mas atenderam a gente bem, foi uma conversa bem boa, uma coisa que eu cobrei lá foi a questão do desligamento, a gente sabe que a nossa região é uma região forte da fumicultura, eu também sou fumicultor, então eu cobrei e falei, parece que vocês têm uma lida que é o produtor de fumo ligar as estufas e eles começam o desligamento, e é pura verdade, se chega o inverno agora, tem autoscultura, tem, a gente sabe que tem a gente sabe que também ocupa toda a luz, que bom que não precisasse desligar, mas só que tem que ter manutenção, só que o fumo, vocês sabem que não tem como o produtor se programar para ficar um, dois dias parado, colher uma estufa em cima da outra, então, mas a gente levou as demandas, foi bem atendido, o pessoal se comprometeu com a gente, até né, presidente, a gente pode deixar, depois o WhatsApp de algum dos servidores da câmera, claro, podem passar direto para a gente também, mas para a comunidade passar as principais demandas, como o Osmar falou, a questão ali de limpeza de rede, o que vocês precisarem para a gente poder estar passando para eles, para eles virem até a câmera, para a gente fazer uma audiência pública, para eles apresentar, a gente cobrou a questão do trifásico, eles querem trazer as regiões que já tem o trifásico, a questão de evolução do trifásico, onde que vai ser estendido, a previsão de tempo, para explicar como faz para o projeto, né, Chiquinho, que eles comentaram para a gente, o produtor que precisa particular, puxar um trifásico, que tem pela Copel também, que se torna mais barato, então, tem várias questões que vai ser bem interessante essa audiência pública, só que o produtor precisa passar essas demandas para a gente poder passar para eles, como o vereador Giovanni falou do 2% da reclamação, é uma coisa que eles passaram para a gente, né, Chiquinho, que se dá um desligamento de luz, vamos dizer assim, na comunidade tem 50, mas quem vai ligar lá é 2, vai registrar 2 pedidos de falta de luz, então tem que ligar, pessoal, tem que cobrar, acabou a luz, mesmo que você saiba que o vizinho já ligou, faz o chamado também, até uma coisa que eu falei para ele, claro, a gente sabe da dificuldade, a gente no distrito, agora faz um ano e meio que foi colocada uma antena lá, que a gente tem sinal da TIM, mas lá no distrito, até um ano e meio atrás, a gente não tinha sinal de celular nenhum, eu não sei como é que é, aqui você pega no Martins, você pega algum operador aqui ou não, mas lá a gente não pegava nenhum celular, então até eu falei, mas tem muitos lugares que o cara não liga, porque não tem como ligar, acabou a luz, não tem internet para você passar pelo WhatsApp, você vai ligar como pedir a luz, né, então é uma dificuldade, né, então a gente passou, então é que todas as produtoras e postos estão passando para a gente as principais dificuldades aí, para a gente estar apresentando, para a Copel estar vindo, apresentar para a gente o que que eles têm de projeto, o que que eles têm de melhoria, e para finalizar então, né, quero deixar aqui meu boa noite a todos, quero deixar meu mandato à disposição da comunidade nesses próximos 4 anos, como eu falei, sou do interior, então tenho um carinho muito grande pelas comunidades do interior, é, se vocês veem eu aí, tudo quanto é festa que tem, quanto é bingo, quanto é jogo, a gente está sempre pelo meio, porque sou do interior, sou festeiro, gosto de estar no meio da comunidade, então me procurem, é, como ali a Mirian, né, falou, que teve a dificuldade, procurou o vereador Chiquinho, é, cada um procura o seu vereador, porque chega na campanha, todo mundo me pede voto, mas e agora que passou a eleição, peguem e procurem, mandem, oh Milene, oh Giovanni, oh Mi, eu preciso disso, vamos correr atrás, porque eu sempre digo, não pode o vereador se esconder, o vereador tem que, tem que dar a cara pra bater, e eu sou um que vocês podem contar comigo, podem me ligar, podem me chamar, é, que a gente está à disposição. Beleza, pessoal? Uma boa noite a todos, parabéns a todos que se fizeram aqui presente hoje, é, como a Mary falou, a gente sabe que o povo, é, muita gente desacreditou da política, mas a gente tem que entender que a gente vive política, é, a gente precisa da política, a comunidade gera política, nós somos políticos, porque vocês nos colocaram atrás como vereador hoje, então, o nosso dever e o nosso trabalho é escutar vocês e trabalhar por vocês. Uma boa noite a todos.</p> <p> </p> <p>Vereadora Milene Stall:</p> <p>Então, boa noite, é, não poderia deixar de falar, né, a representatividade da mulher, quero dar os parabéns aí pra Miriam, pra Mary, pra Silvana, que pegaram o microfone, mulher, realmente tem que mostrar que a gente também pode pedir. De todos os que os vereadores já falaram, pra quem não me conhece, eu sou professora aposentada, 10 anos no Lagiado, 8 anos na Fazendinha e trabalhei 18 anos ali no Colégio Agrícola com os alunos que são filhos de agricultor. De todas as falas que teve, uma, eu posso já falar com propriedade pra vocês. Eu estou seis meses na Câmara, o ano passado, na gestão passada, eu fui como suplente, então fiquei só um mês, não tenho muita experiência, mas a gente está aprendendo, estudando bastante e ouvindo principalmente população. E desses meus seis meses aí, me pediram pra mim ir num posto de saúde que estava com problema lá na parte odontológica, com os dentistas lá. Pra gente ir, a gente tem que ouvir vocês pra poder chegar lá. Como é que eu vou chegar no posto sem ter uma denúncia? Aí eu cheguei lá, falei, fiz a indicação, que muitas vezes a gente acha, ah, fica no papel. Não ficou no papel. Incomodou. Não levou, acho que 20 dias, mudaram a cadeira. Isso incomoda. Mas nós não sabemos todos os problemas. Que nem tenho certeza que essa semana alguns dos vereadores me disponham pra chegar aqui às três e meia e pegar eles sem ninguém. Vamos vir, Giovanni. Giovanni me convidou essa semana pra ir ali. Então, é assim que a gente trabalha. Vocês falam, a gente vem atrás. Pediram luz lá da Copel, lá na... Meu Deus, fugiu. Barra Grande. Ah, Milene, não tem luz lá. Fiz a indicação, liguei, pedi, levou 35 dias, arrumaram a luz lá. Então, a gente tem que... A indicação não fica no papel, gente. A indicação, ela incomoda. E a gente não só deixa no papel, a gente vai atrás, a gente briga, a gente recebe a resposta do Executivo. Então, e assim a gente vai conseguindo resolver um pouco. Hoje a gente ouviu vocês. Isso está incomodando. Eu tenho certeza que os vereadores estão aqui se colocando no lugar de vocês. Como que eu vou abrir a torneira e não vou ter água? Onde tem saúde nisso? Onde tem dignidade disso? A gente vê, gente, lá no Nordeste, um absurdo desse. Então, isso incomoda nós, vereadores. Eles vão dizer, incomoda, mas não vamos fazer nada. Nós vamos fazer, sim. Só que nós vamos fazer e vamos começar a marcar. A gente foi lá falar, a gente voltou lá falar, a gente foi lá falar de novo. Porque, senão, vocês acreditam que a gente não foi e que morreu aqui, que não vai ter resposta. Isso incomoda nós, como seres humanos, a falta de dignidade para viver. Também estou brigando sobre fibromialgia, também, que tem pessoas que estão doentes também, segundo professor para crianças autistas. A gente tem que saber o problema para poder brigar. E nós, mulheres, a representatividade da mulher é bem para isso. A gente sente as dores do mundo, como os homens também, mas a nossa sensibilidade é muito maior. É falta de dignidade. Daí se fala em saúde, mas de que jeito? Realmente, um dos vereadores falaram, não é só aqui, gente. A saúde está um caos, não em Rio Negro, no mundo inteiro. Nem quem tem dinheiro está sendo bem atendido. Temos exemplos de médicos que não conseguiram, também, ser atendidos por outros médicos. E outra coisa, não podemos perder a esperança. Temos que acreditar. Acreditem nessa nova gestão da Câmara de Vereadores. Somos quatro mulheres que, hoje, estou aqui falando pelas mulheres, faço parte da mesa como secretária, e não vai ficar no papel. Estamos aqui para ficar incomodados juntos com vocês. O nome disso é empatia, é sentir a dor do outro e se colocar no lugar. E se fosse comigo? Como a Miriam falou, e se fosse comigo, daquela mãe que chegou ali e a criança não foi atendida. </p> <p> </p> <p>Vereadora Rogélia Kulka:</p> <p>Sou a vereadora Rogéria Kulka e queria dizer para vocês que eu estive na reunião lá da CUTEL, participei, e quero que todos contem comigo porque precisaram. Muito obrigada e uma boa noite a todos.Sempre se colocando no lugar do outro. Esse é o papel do vereador. Muito obrigada, porque o presidente já levantou, como dizendo, chega de falar. Obrigada e contem conosco aí.</p> <p> </p> <p>Verador Odair Pereira:</p> <p>Então, pessoal, também gostaria de usar meus cinco minutos, primeiramente para agradecer a cada um de vocês que depois de um dia de trabalho estão aí nessa noite, escutando os vereadores e nós escutando a própria população nas suas reivindicações. E o objetivo dessa audiência pública, quando eu assumi a presidência em 2025, agora, já sou vereador pelo terceiro mandato já, e nunca tinha sido presidente ainda. Aí montamos a chapa e, graças a Deus, ganhamos aí com oito votos, oito a três. E, desde esse começo dessa gestão, a gente resolveu fazer a diferença. Então, já tinha uma experiência boa como vereador e a gente vem trabalhando desde janeiro, com muitas melhorias lá, tanto visual como até o próprio vereadores hoje já estão se destacando nas redes sociais, graças ao grande trabalho da nossa equipe da Câmara de Vereadores. Quem já participou lá viu que mudou o ambiente. Hoje vocês sentem em casa. Então, qual que é o objetivo dessa audiência pública hoje? É levar os vereadores à comunidade. É como os vereadores já falaram. Muitas vezes, a gente não sabe o que vocês estão passando. Eu sei de uma dificuldade muito grande que, desde 2013, nós tínhamos lá no bairro alto que era falta de água. Tivemos vários vereadores no bairro, não conseguiram resolver o problema. Em 2016, quando eu ganhei para vereador, em três meses como vereador, eu consegui um recurso de três milhões de reais. Três milhões de reais. E hoje está lá. Seiscentas casas a mais ligadas à água. Agora, mês passado, a gente recebeu, também fiz mais um pedido, mais uma caixa d'água nova. E esse compromisso que eu tenho com a Miriam e com a comunidade da Campina dos Martins, também a Campina dos Anjos, é de ajudar vocês. Então, eu gostaria de falar para vocês sobre uma emenda impositiva. A emenda impositiva agora, todos os vereadores vão ganhar essa emenda. Então, a gente não sabe ainda o valor. Mas esse dinheiro a gente pode aplicar no município. Então, eu, desde o ano passado, eu já venho ajudando muito o Hospital de Rio Negro. A gente sabe que a demanda maior do município é saúde. Então, o ano passado, eu destinei 117 mil reais para o Hospital de Rio Negro. Esse ano, eu destinei 192 mil reais para o Hospital de Rio Negro. E esse ano, agora, eu quero destinar o valor que precisar para instalar água aqui na Campina dos Martins. O meu comprometimento com vocês é isso. Nós vamos, até foi falado no nome do André, da SANEPAR, a gente fez o convite e ele já tinha uma reunião marcada e ele não pôde comparecer. Mas a SANEPAR vai nos ajudar no projeto. A SANEPAR é parceira. Ela tem esses microsistemas rurais, sabe como fazer. Então, eles vão fazer um levantamento e vão entregar isso na mão do prefeito e vai dizer o valor.Lá é tanto valor. E eu tenho certeza que não é só eu. Mas tenho mais vereadores aqui, parceiro, que vai destinar também essa emenda impositiva para resolver o problema aqui da Campina dos Martins. Esperamos que a comunidade nos apoie. A intenção nossa aqui não é fazer oposição. Nós somos vereadores de Rio Negro. Então, eu sou um vereador que já venho cobrando já há oito anos. Tanto eu era aliado do prefeito e cobrava também. Sou conhecido por ser ruim porque eu cobro mesmo. Então, a gente quer assumir, Mirian, quero assumir esse compromisso com você que, se Deus quiser, nós vamos tirar essa questão da água do papel. Eu vou fazer uma parceria com a SANEPAR e vou destinar o recurso para a comunidade de vocês. Também já tenho contato ali na Sítio dos Valérios 2 com o Simão também. Ele está precisando de uma caixa d'água. Vou destinar o valor para a caixa d'água. Se não me engano, ali são duas. Sítio dos Valérios ali no Sérgio Alves também. Vou destinar o valor para essa caixa d'água. A gente já conseguiu um recurso bom lá para Fazendinha. Lá, graças a Deus, já está instalado. Mas a gente sabe que o interior precisa de água. A gente vai fazer uma audiência pública no Laranjal também, que está com problema de água lá. Para a gente ver se consegue ajudar essas comunidades. Foi falado ali a questão de lazer. Então, quem acompanha meus trabalhos nas redes sociais já viu que esse ano eu já fiz a indicação pedindo para o prefeito uma academia, um parquinho para as crianças, mas é como os vereadores falaram. O vereador pede, mas quem executa é o prefeito. Então, se vocês puderem fazer a cobrança também, a gente agradece. A gente vai instalar na Câmara de Vereadores a ouvidoria. Então, para que a população possa chegar mais perto do vereador, para que vocês reclamem. Vocês têm que protocolar essas reclamações. Se não tiver esses documentos, a gente não consegue ajudar vocês. Então, assim, quando vocês forem em um posto de saúde e forem mal atendidos, assinem um papelzinho ali. Todos os postos é para ter uma urna da ouvidoria. Então, se não tiver aqui, a gente vai cobrar também. Escreva lá, fui mal atendido, fui mal... Vocês têm que reclamar, para a gente saber o que fazer. É outra coisa que eu queria falar. Então, o objetivo que é de trazer os 11 vereadores, foi aberto o convite, então, para os 11 vereadores, estar aqui hoje, presente nessa audiência pública. Talvez uns não puderam vir por alguns problemas pessoais. Mas o que a gente pede para vocês é a participação de vocês. Vão na Câmara de Vereadores, todas as terça-feiras, em horário regimental, às 19 horas. Lá é a casa do povo. Lá vocês têm vez e voz. Vocês têm 15 minutos na tribuna. Se inscrevam. Levem as demandas da comunidade. Nós temos 11 vereadores para escutar vocês e, com certeza, nós vamos correr atrás. Então, tudo o que a gente está fazendo agora, nessa nova gestão aí, de 2025 a 2026, que eu vou ser presidente, vai ser isso. Nós vamos fiscalizar. O papel do vereador é fiscalizar e nós vamos fiscalizar. Então, espero que o próximo presidente que venha também continue esse trabalho que a gente está fazendo lá na Câmara de Vereadores para melhorar os nossos trabalhos. Então, quero agradecer de coração a todos vocês que participaram, compartilharam as suas falas, as suas angústias, os seus pedidos. A Câmara Municipal leva muito a sério o papel de apresentar a população. Esses materiais que a gente recolheu hoje, então, ouvindo vocês aqui, podem ter certeza que vai chegar no Governo do Estado, vai chegar ao Executivo, vai chegar aos Secretários e, junto com os vereadores, a gente vai formalizar um documento e vamos fazer as cobranças. Então, solicito... Gostaria, então, de agradecer mais uma vez a presença de todos vocês para a gente encerrar. Solicito a primeira secretária para que informe os participantes o encaminhamento desta audiência pública. As manifestações e demandas apresentadas durante essa audiência pública serão registradas em ata, gravadas em áudio e vídeo e darão origem a um documento oficial da Câmara de Rio Negro. O material servirá de base para a elaboração de um relatório oficial por localidade contendo as manifestações dos moradores e a sistematização das demandas, geração de indicações, requerimentos e ofícios e demais proposições legislativas com base nas demandas coletadas, possível destinação de emendas impositivas, priorizando obras e ações voltadas à ampliação do acesso à água tratada e fortalecimento do papel fiscalizador e propositivo da Câmara junto ao Poder Executivo e aos órgãos estaduais. Agradecendo então mais uma vez a presença de todos vocês, agradeço também os senhores vereadores e vereadoras que estão nesta noite presentes, aos nossos funcionários da Câmara, também os nossos agradecimentos e em nome do Poder Legislativo Municipal e cumprindo as formalidades regimentais, declaro encerrado a presença e audiência pública e uma boa noite a todos.</p>